Bem... não tenho palavras para este título, por isso fica apenas a imagem.
Actualizado às 11:50
E as imagens satíricas começam a surgir...
O Obervador partilhou uma fotogaleria com algumas capas de jornais que destacaram o massacre de ontem/ o movimento "Je suis Charlie".
Está muito interessante e podem vê-la aqui.
Por cá, acho que a capa do Jornal i foi muito bem conseguida e aqui ficam as minhas felicitações pelo trabalho.
É o melhor adjectivo para o que se passou ontem... e também serve para descrever esta capa do Correio da Manhã.
Como é possível colocarem uma imagem com cadáveres na capa? Onde está a ética e respeito, essencialmente pelos familiares das famílias.
Muito mau, CM, muito mau...
Aproveito ainda para realçar que este acontecimento foi capa por todo o mundo. Nos jornais em que vi a página não havia um corpo ou uma imagem chocante ( El Pais, La vanguardia, El Correo, Le Figaro, Daily Mail, Metro, La Presse, Correio do Brasil, O Globo, Estado de São Paulo, Jakarta Post, ClarinX, El Universal, Folha de Pernambuco).
Comecei a ler este fim-de-semana o livro recentemente publicado pelo jornalista Filipe Alves (Diário Económico), de título "Fundações Jornalísticas". A associação com o artigo partilhado aqui com o Alexandre foi imediata.
Este livro surge no seguimento da tese de Mestrado do jornalista, que pretende explorar novos caminhos para viabilizar a actividade jornalística, como mecenato (mencionado no artigo partilhado pelo Alexandre), fundações,... É um livro de fácil leitura, com uma grande qualidade de escrita e recomendado a todos os profissionais de comunicação!
De realçar ainda que, para além da reflexão, podem encontrar um excelente enquadramento, com a história detalhada da imprensa portuguesa, dados e informações muito úteis sobre os grupos de media e diversos meios.
Originalmente publicado na Meios & Publicidade (aqui) e dedicado a todos os que estão a fazer gestão de páginas de Facebook "por fazer"
Engajamento, tradução ‘abrasileirada’ de engagement, soa mal, é feio. Também o que os “gestores de comunidades” lhe andam a fazer o é.
Engagementé aquela palavra que está em qualquer pitch, por vezes considerado o Santo Graal da gestão das redes sociais: toda a gente quer um elevado engagement rate, toda a gente propõe conteúdo que promova engagement, toda a gente alega que as redes sociais trarão um maior engagement com os actuais e potenciais clientes (e outros stakeholders) da marca /empresa. Em suma, o engagement, a interacção dos/com os seguidores é um dos mais ambicionados objectivos em gestão de redes sociais, com especial destaque para as páginas de Facebook.
No entanto, algo de errado se passa… grande parte das empresas estão a tornar um canal de diálogo (o Facebook) num canal unidireccional, de partilha de conteúdo, não aproveitando os benefícios da plataforma enquanto canal de diálogo.Apesar de vermos páginas com bom conteúdo, isto é, com um português cuidado, muita criatividade, boas imagens e até com informações apelativas, a grande maioria das empresas não interage com os seus seguidores. Não há qualquer relação. Qual é o objectivo deste comportamento? Não seria a oportunidade perfeita para começar o tão ambicionado diálogo?
Antes de um utilizador interagir com uma qualquer publicação de uma página do Facebook, ele não passa de um seguidor, que pode ou não estar a ver o nosso conteúdo (sabemos que apenas uma pequena percentagem dos nossos seguidores recebem o conteúdo que partilhamos), que pode ou não ter interesse na página, na empresa ou nos seus produtos. Quando alguém interage isso representa já uma manifestação de interesse, no entanto só quando alguém comenta é que temos a hipótese de estabelecer um diálogo! O Facebook não é um canal que facilite essa conversação, assim desperdiçar os momentos em que isso é possível não faz sentido nenhum. Porque razão só os comentários negativos ou questões que os utilizadores colocam merecem resposta? E os restantes? Como se sentirá um utilizador ao ver a sua interacção ignorada?
Muitos irão discordar e defender que apenas se deve dar resposta às questões e dúvidas dos seguidores. Discordo. Não significa isto que tenhamos de responder a qualquer intervenção mas que devemos sim procurar criar conversas relevantes, muitas vezes de proximidade. Acredito que é neste ponto que reside a diferenciação e se destaca o bom trabalho de gestão de redes sociais: criar bom conteúdo até pode ser fácil, mas criar relações fortes e significativas é que é o maior desafio.
"Relações Públicas" é uma das profissões mais stressantes (partilhado aqui) que existe... Relações públicas é uma das profissões que mais engorda, segundo um artigo da Forbes (aqui).
Digam-me um segredo... O que há de bom nessa profissão?
Deveriam os bloggers mencionar quando se trata de um artigo pago?
Sabemos que alguns blogues (muitos da área de moda) têm já uma tabela de preços (é uma fonte de rendimento legítima) e que mediante um pagamento, muitas das vezes estamos a falar em valores superiores a 500euros, poderemos lá colocar um artigo sobre a nossa marca.
Terá o leitor o direito de saber que se trata de um artigo patrocinado, à luz do que acontece noutros meios?
Os mitos podem ser verdadeiros obstáculos a uma boa gestão de páginas de Facebook.
Organizei os que considero ser os 10 mitos mais comuns e partilho com vocês.
Este ano tive presentes nas minhas formações de gestão de páginas de Facebook consultores de 3 das Top 10 agências de comunicação. Todos participaram com o mesmo objectivo: adquirir conhecimentos para começar a gerir as redes sociais de alguns dos seus clientes de consultoria em comunicação. Isto é, além da função de consultor de comunicação/assessor de imprensa, passam a acumular a função de gestores de redes sociais.
(Imagem de Lera Blog)
Tenho tentado perceber o porquê desta tendência. Se numa fase inicial as agências criaram departamentos independentes de comunicação online, agora estão a delegar esse tipo de trabalho para os seus consultores de comunicação (tradicional). Será por uma questão de redução de custos? Será pela crença de que pelo facto de conhecerem bem o cliente o irão fazer/gerir melhor?
A isto acrescento outras questões:
- Estão os consultores de comunicação habilitados para fazer a gestão de redes sociais dos seus clientes?
- Terão os consultores tempo para fazer uma boa gestão,que exige muito tempo, muitas das vezes trabalho em horário pós-laboral e aos fins-de-semana?
- Terão os consultores tempo para se manterem actualizados na área, à velocidade a que tudo muda?
Assumir que alguém que sabe escrever bem será um bom gestor de redes sociais é errado. Um escritor de romances não será por consequência um bom RP. Um bom RP não será por consequência um bom gestor de redes sociais, apenas porque sabe escrever. Conhecimento profundo das plataformas, capacidade analítica são alguns dos requisitos básicos desta gestão que poderão estar a faltar a estes profissionais.
Fica o aviso para as agências de comunicação que têm adoptado esta estratégia: será difícil manterem-se competitivos e actualizados e concorrerem com empresas especializadas em social media ou com empresas com departamentos com profissionais especialistas na área.
Leio a Revista Sábado, recebo-a em casa (não por muito mais tempo) e estou cada vez mais decepcionada com a falta de qualidade dos temas abordados (última edição destaca Margarida Rebelo Pinto) e a falta de rigor jornalístico (o que infelizmente se tem tornado frequente em muitas publicações).
Destaco aqui um exemplo, da edição de 13 a 19 de março. Leia-se "Em 1973, um grupo de terroristas do IRA elaborou um plano para assassinar o príncipe Filipe, marido de Isabel II e Inglaterra". No entanto, em vez da fotografia do princípe Filipe mencionado, colocam a do princípe Filipe das Astúrias, que no ano mencionado tinha 5 anos. Diria que é um daqueles erros inadmissíveis e rídiculos que não esperamos ver em nenhum meio credível.
Esta não é a primeira vez que aponto o dedo à sábado e poderão encontrar aqui uma crítica à sua gestão de redes sociais.
Terá lugar de 14 a 17 abril, no ISG/INP (Ameixoeira), a primeira edição do PREPARA-TE Bootcamp Digital, um evento que pretende preparar estudantes e recém-licenciados de marketing e comunicação para o mercado de trabalho.
Palestras sobre procura activa de trabalho, entrevistas de emprego, tendências, debates sobre o que procuram as agências de comunicação (onde o Rodrigo Saraiva participará), actividades de networking... e vários workshops sobre comunicação online e marketing digital, é o que os participantes poderão encontrar ao longo dos 4 dias do evento.
Sendo uma das organizadoras sou também suspeita, mas acredito que o evento reúne alguns dos melhores profissionais portugueses das áreas mencionadas e é um evento "a não perder". Inscrições abertas até dia 4 de abril.
Muitos dirão que José Rodrigues dos Santos deveria ter sido mais imparcial, outros acharão que esteve muito bem. Eu cá adorei!
Faltam jornalistas assim... que deixem de lado os paninhos quentes.
Angola e os novos modelos de relação com o mercado:
Os desafios de um país que vive o presente
Por: Miguel Jerónimo
Director de Comunicação na Lift Consulting, Angola
As semelhanças culturais entre Portugal e Angola parecem, à primeira vista, e para quem vem de fora, muitas. A língua portuguesa, talvez a maior herança dos portugueses neste país, aproxima-nos hoje mais do que nunca e coloca-nos numa posição privilegiada face aos países francófonos e anglo-saxónicos, cujos investimentos se sucedem a um ritmo impressionante. Também partilhamos alguns costumes e tradições que, com o tempo e com as novas gerações, vão desaparecendo e dando lugar a novas expressões sociais e culturais que têm ajudado o país a construir a sua identidade. Mas não existe nada mais que nos possa fazer pensar que Angola é hoje um reflexo do Portugal dinâmico e próspero (?) dos velhos tempos. A velocidade furiosa e visível da reconstrução, física e mental, desta nação não está a ser devidamente acompanhada pelas empresas portuguesas em Angola ou multinacionais controladas pelas subsidiárias portuguesas, que insistem em seguir os mesmos modelos de relacionamento com os seus públicos que são usados em Portugal.
O seu actual desafio passa por perceber que modelos de relação com o mercado devem adoptar, tendo em conta o padrão invulgar de crescimento que Angola está seguir e o consequente desenvolvimento dos seus públicos, de forma a tornarem-se ainda mais competitivas?
Este movimento de mudança na forma de agir perante os diversos públicos, sejam eles clientes ou potenciais clientes, investidores, colaboradores, fornecedores, associações industriais ou media, tem sido lentamente alimentado por algumas multinacionais em Angola, a maioria gerida a partir das suas sedes ou subsidiárias dos EUA, Brasil, África do Sul ou Emirados Árabes Unidos, que se mostram mais preparadas para gerir e acompanhar a mudança. Uma consequência que resulta do crescimento que estes países viveram e vivem, em diferentes escalas.
A verdade é que melhoria da qualidade de vida da generalidade da população angolana e a emergência de uma classe média, com poder de compra, que procura um padrão de vida mais moderno e sofisticado, tem vindo a alterar os hábitos de consumo. O mercado é regulado pelo que hoje é tendência e os movimentos de compra ganham novas dinâmicas a cada mês que passa. Infiel às marcas e cada vez mais exigente, o consumidor angolano procura acima de tudo viver o presente, com o que o mercado lhe oferece. Neste sentido, é fundamental que as empresas criem estratégias de relação com este público que façam as marcas acompanhar a curva da procura. Marcas com personalidades fortes, activas, criativas e comunicativas, que ajam no contexto do mercado angolano e dos padrões de consumo do momento, estarão melhor posicionadas para enfrentar este desafio e começar a desenvolver no seu público sentimentos de confiança e estima que garantam a compra e a fidelização. Aplicar em Angola as mesmas estratégias, planos de negócio, marketing ou comunicação desenhados originalmente para o mercado português é estar um passo atrás das empresas que realmente investem no conhecimento do mercado.
Enquanto por cá andavamos a discutir um referendo sobre a co-adopção e adopção por casais do mesmo sexo, no Canada a visão é outra.
Será por isso que nos acham de "país atrasado"?
Descubram mais sobre este candidato aqui e aqui.
A maioria dos cidadãos são mal informados e até desinteressados... não os julgo. A linguagem inacessível, os esquemas complexos e a informação dispersa são alguns dos principais problemas que impedem que um cidadão comum se interesse e entenda o que é o OC e quais são as principais directrizes.
De forma a combater esse desinteresse, o governo disponibilizou a partir de hoje, uma versão simplificado do OC.
Boas leituras! (aqui)
(sim voltam os "obamaniacs", mencionados aqui)
Pete Souza é o fotógrafo da Casa Branca mas facilmente poderia ser o Relações Públicas! "Uma imagem vale por mil palavras" e as fotografias "não oficiais" que partilha nas redes sociais, fazem muito pela imagem de Barack Obama e da Casa Branca...
Se não sabem do que estou a falar, sigam-no no Instagram.
Aqui podem encontrar uma lista de ferramentas úteis para uma boa gestão da vossa conta Twitter.
Com estas ferramentas podem: criar alertas para keywords, ver quais são as palavras que mais utilizam na vossa conta, quais foram os vossos tops tweets, de onde são os vossos seguidores, analisar quem são os utilizadores que mais interagem com vocês, quem são os utilizadores que estão a seguir que não vos seguem de volta, quem não faz um tweet há mais de 6 mês, entre muitas outras coisas.
E a APCE reage à notícia da criação de uma nova associação para profissionais de comunicação, notícia que partilhámos aqui.
Em comunicado a APCE afirma que foi com curiosidade que "tomou conhecimento da intenção de um grupo de profissionais de comunicação de criar uma nova estrutura para promover, defender e regular a profissão, justificando essa necessidade pelo facto de não existir nenhuma, ponto este que nos causou alguma perplexidade".
Admitamos que já andávamos com saudades de "sangue" no sector de comunicação... resta-nos esperar que ambas consigam cooperar para o bem comum.
Quando o "perdeu o crédito" soa a um palavrão... e quando há muitos receptores que não entendem a mensagem do emissor.
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