Um bom post da Alda Telles, focado na palestra e presença do Brian Solis. E confirmo a opinião da Alda, a simplicidade do Brian Solis é surpreendente.
Mais duas análises ao evento. Aqui pelo Luís Lopes e aqui do Fernando Fonseca. Duas distintas opiniões, sendo que todas ajudarão, estou certo, a um (cada vez) melhor UploadLisboa, já em 2011.
Tal como já referido, o UploadLisboa ganha mais mérito por ser um evento promovido pela carolice de algumas pessoas, onde se destaca a Virgínia Coutinho, e pelo apoio descomprometido de várias pessoas, como é o caso do João M. Nogueira que fez de fotógrafo no dia 15 e a quem se deve o crédito da foto abaixo.
E depois do seu segundo acto eis que terminou a segunda edição do Upload Lisboa, a de 2010.
Seguindo a tag #uplx poderão ver muito do que por lá aconteceu e foi dito, bem como a opinião dos presentes. Aqui poderão ver algumas das palestras do segundo acto.
O balanço é claramente positivo. Em dois dias foi possível participar na partilha de visões e casos. A minha grande conclusão, depois de assistir às intervenções, nomeadamente dos internacionais Brian Solis, Carlos Merigo e Alexandre Maron, é que estamos no bom caminho. Olhando ao trabalho que faço e vejo ser feito, em Portugal há profissionais que estão em linha com as visões e actuações de outros países. Curioso que na apresentação do Alexandre Maron havia um slide praticamente igual a um da minha.
E a partilha que refiro não aconteceu apenas durante as palestras. Nos coffee breaks e nos almoços foi possível conversar e discutir com outros profissionais, fossem público, moderadores ou oradores. Falei, por exemplo, com o Brian Solis e Alexandre Maron. Ambos muito acessíveis e de enorme simpatia. E não esquecer os momentos "ah, és tu!", algo que tem sido uma constante em eventos, conhecer pessoalmente pessoas com quem interagimos em blogs e redes sociais.
Eu e o Brian Solis
Não posso deixar de destacar o reconhecido esforço e sucesso da equipa que organizou o evento. Fizeram-no por si próprios. Sem rede. Sem nenhuma empresa ou instituição por trás. Como diz, e bem, o Fernando Moreira de Sá aqui: «é fantástico verificar que ainda existe gente jovem disposta a arriscar e com muita carolice conseguir organizar eventos desta envergadura.».
Espero que a equipa não perca a vontade e comece já a pensar na edição de 2011, pois eventos destes, de partilha, mas também de convívio, são essenciais.
Para complementar a análise ao Upload, deixo alguns links que encontrei e esta notícia no tek.Sapo.
Um dia sozinha no Upload Lisboa 2010
Rescaldo do Upload Lisboa 2010
Se encontrarem mais posts a falar do Upload, deixem o link nos comentários.
Prometo que assim que tiver tempo farei um post sobre o UploadLisboa, que amanhã tem o seu segundo acto.
Do primeiro acto, que decorreu no sábado, fica aqui uma foto tirada pelo Luis Lopes, que teve a simpatia de me enviar logo no momento. Embora os braços estejam em posição de maestro, posso assegurar que a audiência não estava a cantar.
Agradeço já as simpáticas referências do Luís Paixão Martins e da Mag, e deixo nota para esta interessante análise do MrSteed.
E eu vou lá estar. Os organizadores cometeram a loucura de me convidar para orador. Depois não se queixem.
Todas as informações aqui.
Nos últimos dias tem estado na agenda uma questão, que não é nova, de quem serão os melhores profissionais para actuar na comunicação nos novos media, na social media, no 2.0 ...
Hoje, depois do word-of-mouth da Virgínia, pensei que teria que escrever sobre o assunto. Não só para voltar a reafirmar que entendo serem as Public Relations as que mais e melhores capacidades têm, mas para esclarecer que todas podem ter a sua actuação, mas quando se fala de "agências" é conveniente esclarecer se estamos a falar de Public Relations, Marketing (digital ou não - ou outra) ou Publicidade.
Mas quando vemos um texto que subscrevemos na íntegra, o melhor a fazer é mesmo destacá-lo. É o caso do post da Alda Telles hoje publicado no blog do Upload Lisboa. Ide ler, ide!
Informação recebida:
O Upload Lisboa, evento dedicado ao debate de ideias sobre tendências Web que soma este ano a 2ª edição, vai colocar, esta semana, em votação online o tema da apresentação que o Guru Brian Solis, director da FutureWorks (premiada agência New Media) e autor do aclamado livro “Engage”, fará no evento de 15 de Dezembro.
“Eu escolhi o tema de Brian Solis” é o mote para esta acção inédita na Web, que vai permitir aos cibernautas, através do Facebook – www.facebook.com/uploadlisboa, a escolha de um de cinco temas a ser apresentado pelo opinion leader:
1. The Socialization of Your Corporate Brand
2. The Dawn of the Social Consumer
3. The Me in Social “Me”dia
4. Social Media Optimization: SMO is the New SEO
5. The Future of Television Social
Nota do autor:
an-do-li-tá ...
Referi aqui que tinha sido desafiado, pela organização do Upload, para escrever um post no blog do evento.
E escrevi. Fica parte do post...
(...) Todas as áreas da comunicação podem intervir no 2.0, mas tal como no 1.0 cada uma terá as suas actuações limitadas ao que melhor sabem fazer. Também deve ser tido em conta que há, por exemplo, agências de publicidade que têm vindo a diversificar a sua actuação.
Algumas já não se limitam a fazer o advertising tradicional, apresentando campanhas que visam a criação de relações (veja-se alguns dos prémios em Cannes). Tal como há das chamadas Agências de Comunicação, algumas que se nem no 1.0 conseguiram evoluir, não é agora que irão conseguir ter bons resultados. (...)
Ver post aqui.
Surgiu mais um poleiro que vai ali para a barra direita. O SoMeOps (Social Media Operations).
Olhando ao post de apresentação, será um blog com quem haverá debate. É que o autor considera Bullshit que as agências de comunicação tentem agarrar o barco Social Media aplicando métodos tradicionais. E aqui são logo duas divergências. Não só considero que as agências de comunicação, as de Public Relations, são as que melhores condições têm para agarrar o barco Social Media e potenciá-lo, como nesta nova vida há métodos tradicionais que devem continuar a ser aplicados. E sobre isto vou escrever um guest post para que fui desafiado pela organização do Upload.
Quanto vale um fã? Nada!
por: Virgínia Coutinho
Organizadora do Upload Lisboa
No seguimento do meu último post no PiaR, onde critico a forma desmesurada com que as marcas tentam obter fãs no Facebook, surge a discussão de quanto vale um fã/seguidor, ao que firmemente respondo: um fã ou seguidor por si só, não vale nada!
O inevitável desejo de se querer quantificar os retornos de investimento (return on attention, return on engagement, return on,… são difíceis de calcular e dificéis de explicar a um cliente) , leva a que muitas empresas se tenham já debruçado sobre o valor de um fã do Facebook/seguidor no Twitter (“How much worth a fan?” on Google).
Se em Abril de 2010, um estudo da Vitrue afirmava que um fã de uma marca, no Facebook, valia 3,6 doláres americanos (valor variável), em Julho de 2010 um outro estudo da Syncapse, defendia que o valor era de 138 dólares americanos (considerando que o valor era variável de empresa para empresa).
Este tópico do valor dos fãs, e a necessidade de transpôr tudo para métricas exactas (estámos a falar de relações senhores!!), tem-me tocado particularmente… Seria difícil de adivinhar que um fã não valeria nada, se não se criasse uma interacção com ele que fizesse com que se pudesse traduzir em ganhos “monetários”? Uma empresa como X, que tem 10000 fãs, mas os deixa “a ganhar pó”, tem uma rede mais valiosa do que a Z, que promove constantemente brainstorms, ouve os seus fãs, pergunta a sua opinião?
Agradavelmente, na semana passada recebi mais um post que defendia esta posição e o qual achei que merecia algum destaque. Para além do ponto de vista muito assertivo e claro sobre o valor dos fãs “Até que a marca faça algo para criar valor e interagir com os fãs, eles não têm nenhum valor”, o autor faz excelente distinção entre técnicas de pushing e pulling na comunicação online, clarificando algumas vantagens e desvantagens de ambas as técnicas.
Fica um apelo, caros colegas, deixem de lado a quantidade para “inglês ver” e criem estratégias e dinâmicas que se traduzam em verdadeiro valor.
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