O European Journalism Centre (EJC) lançou esta Terça-feira o seu novo webiste.
Não é nenhuma novidade que a China se está a tornar uma das principais potências mundiais. Com uma população de 1.3 biliões de habitantes e um crescimento anual na ordem dos 10%, a China tem-se assumido como o centro de produção mundial.
Muito se defendeu a ideia de que a “Índia pensa, China Produz”, mas o número de patentes registadas em 2010 vem refutar esta afirmação, sendo que a China pensa e é uma ameaça real para todas as economias quer sejam de “inovação”, quer sejam de “produção” (leia-se indústria têxtil e de calçado, em Portugal) .
Serviu este texto inicial para sucintamente introduzir o estudo da Mckinsey sobre as “TOP 25 áreas urbanas, em 2025”. Com alguma surpresa (ou não), todos os novos nomes para 2025 (em comparação com a lista de 2007) são de cidades chinesas. Prevê-se assim que, em 2025, a China seja detentora de 7 das “top 25 áreas urbanas”. Prevê-se ainda que a Europa tenha apenas 4 cidades listadas, por oposição às actuais 8. O que quererá isto dizer?
Não sei quanto a vocês, mas eu cá já comecei a aprender mandarim…
A educação é uma importante condição para o crescimento de qualquer país.
Muito se falou sobre este tema aquando as manifestações da “Geração à Rasca”, mas não quis de deixar de o abordar novamente, de forma pouco exaustiva, depois deste artigo no “Wall Street Journal”.
Este artigo, de 25 de Março, transmite a ideia de "um Portugal do norte de África", onde a iliteracia parece reinar. Será que Portugal é mesmo assim? Onde estão as caravelas e a glória do século XVI, que tão orgulhosamente exibimos para falarmos de nós?
É sobre este Portugal, dando enfoque à sua educação, que gostaria que reflectíssemos.
É sobre o Portugal onde apenas 28% da população entre 25 e 64 anos completa o ensino secundário, ao contrário dos 91% da República Checa, dos 87,1% da Polónia, ou mesmo 33,6% do México.
É o Portugal onde o abandono escolar precoce nos homens é de 36%, ao contrário dos 16% da média da EU.
É o Portugal onde a solução para o seu desenvolvimento tecnológico passa por se distribuirem computadores a crianças de 6 anos, cuja maioria dos pais nunca escreveu uma palavra "em Word".
É o Portugal onde se fazem cursos EFA para parecermos mais literatos nos gráficos da Eurostat.
É o Portugal onde os filhos saem de casa dos pais aos 29 anos.
É o Portugal do comprar carro e casa.
(É o Portugal onde mesmo o ex-primeiro-ministro tirou o curso superior de forma dúbia)
É o Portugal onde vivemos.
Em países como a Polónia é possível tirar-se dois cursos superiores em simultâneo, o que os estudantes fazem ao mesmo tempo que trabalham para se sustentar. E nós? Criámos pessoas que, para além de "pouco educadas", não têm espírito empreendedor (o que um país precisa em situações de crise).
Fica o apelo à reflexão a todos os que foram ou têm intenções de ser pais, pois grande parte desta responsabilidade é vossa/nossa.
“A sociedade pede sábios, mas nós criámos sabichões”, palavras de Daniel Sá.
Ao ver hoje Amadeu Altajaf, porta-voz da Comissão Europeia para os Assuntos Económicos e Monetários, a dizer de forma peremptória que os rumores de eventuais pressões sobre Portugal para aceitar ajuda externa não têm fundamento real, o autor destas linhas lembrou-se de um almoço que teve há uns anos em Bruxelas em que aquele reponsável também estava presente.
Com vários jornalistas estrangeiros à mesa, a conversa foi fastante agradável e descontraída, à volta dos temas europeus. Amadeu Altajaf, na altura há pouco tempo nas andanças da Comissão, esteve sempre bastante próximo dos jornalistas e interessado na percepção destes em relação ao trabalho do Executivo comunitário.
Desde essa altura que este "poleiro" tem prestado atenção às prestações de Amadeu Altajaf nos "midday briefing" na press room do edifício Berlaymont, e nota-se claramente uma evolução no conhecimento e na confiança com que comunica os temas em agenda.
Através do 31 da Armada temos conhecimento do texto de Henrique Burnay publicado no Meia Hora.
Uma iniciativa de louvar e que, mais que pertinente, é urgente!
Chamem-lhe network, rede de influência, partilha de informação e necessidades ou outra coisa, mas que Portugal precisa de Lobby isso é certo!
Precisa Portugal, enquanto Estado, como precisam as pessoas, instituições e empresas.
Não é explicado se há uma entidade organizadora, mas se fosse o próprio Estado, através da REPER por exemplo, não viria mal ao mundo.
Temos interesses enquanto Estado? Sim! Então que sejam devidamente defendidos e promovidos!
Com as eleições europeias no horizonte, os cidadãos comunitários vão ter a oportunidade de participar directamente no debate de ideias sobre o impacto que a actual crise financeira e económica tem no futuro da Europa.
Trata-se de uma plataforma paneuropeia que tem como objectivo promover o diálogo entre as pessoas, através de sites nacionais, nos quais é possível aos cidadãos contribuirem com as suas propostas sobre o modelo social e económico que a União Europeia deve adoptar para enfrentar os desafios do mundo globalizado.
A European Citizens's Consultations 2009 é constituída por uma rede de sites que foram lançados às 19 horas nos Vinte e Sete Estados-membros.
Esta iniciativa culminará com a realização da cimeira dos Cidadãos Europeus, em Maio de 2009. Mas antes, os líderes da UE reunir-se-ão na cimeira de Março, na qual serão validadas as opiniões de 1500 cidadãos escolhidos ao acaso e elaboradas as deliberações finais sobre o processo de consulta. Este documento será depois entregue aos líderes que estarão na cimeira dos Cidadãos Europeus.
O site português de consulta aos cidadãos pode ser encontrado aqui.
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