Muitos podem criticar as suas políticas e até mesmo não gostar do seu estilo de governação, mas não há dúvida que Barack Obama imprimiu um novo estilo à figura tradicional do político "cinzento" e totalmente ignorante em relação às tendências urbanas.
O talentoso Eminem é um dos artistas favoritos de Obama, que certamente gostará bastante desta música Not Afraid, com uma mensagem positiva para a sociedade.
Alguém estaria a ver Cavaco Silva, Passos Coelho ou António José Seguro a gostarem, por exemplo, de Samuel Úria, Boss AC ou Sam the Kid?
Provavelmente nem sabem quem são.
Consumo: 10 L(ikes) / 100km
por: Miguel Reis
Account na Parceiros de Comunicação
Há uma mística no mundo automóvel. É inegável. A eterna combinação homem - máquina move paixões. A procura da afinação perfeita. Os cabelos ao vento, a liberdade. O domínio absoluto.
Há um brilho que fica nos olhos sempre que (re)vemos Steve McQueen em Bullitt.
Algo mexeu connosco quando vimos o MadMax. pela primeira vez. Há algo que nos faz sentir vivos quando vemos a volta perfeita de Airton Senna em Donington Park. Mais recentemente em Death Proof ou nos vídeos virais da DC Shoes centrados na arte de condução do Ken Block. Estes e tantos outros episódios ajudaram a posicionar o automóvel como um objecto de culto e respeito e a construir heróis em seu redor.
Mas como será o futuro? Será que os teenagers de hoje ainda sentem esta adrenalina? Será que a relação de idolatração se mantém?
De acordo com este artigo da Business Insider, a relação dos teenagers norte-americanos face aos automóveis tem vindo a mudar. Há cada vez menos jovens a adquirir a licença de condução e conduz-se cada vez menos no país de forma geral. A culpa tem fundamentos económicos, pois claro, mas uma análise ao tema revela uma curiosa tendência que demonstra o impacto das redes sociais em sectores tão emotivos como o automóvel. Refira-se que este impacto é ainda mais supreendente pela ligação histórica do país ao mundo automóvel... olhe-se para o peso da GM ou Ford no país.
O estudo refere que esta tendência deve-se também à internet. A deslocação já não é assim tão essencial para manterem contacto com os amigos. A vida dos jovens é vivida online. A sociabilização faz-se cada vez mais ao computador, no telemóvel, tablets e afins, sem que tenha de haver uma deslocação física. As 4 rodas são substituídas pelas 2 mãos.
O consumo vai deixar de ser feito em gasolina, mas em tempo e não será medido em litros, mas em likes. Será esse o preço a pagar para manter e reforçar a estrutura sociológica do grupo.
Será em likes que os teenagers visitam os seus amigos, os seus ídolos e os seus heróis.
Curiosamente, o Facebook, esteve presente na Consumer Electronics Show onde apresentou uma versão da rede social optimizada para automóveis. A nova versão do Facebook foi desenvolvida em conjunto com a Mercedes e vai ser integrada no sistema de navegação de alguns modelos da fabricante automóvel alemã.
Times of change...
Para análise, um estudo feito pela OAK, já referenciado no Brief do Lombo e no Dissonância Cognitiva.
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