A acção de “guerrilha ideológica” perpetrada pelo 31 da Armada teve resultados impressionantes, demonstrando assim o poder das redes sociais e de uma acção de guerrilha com conta, peso e medida.
Vejamos:
Aqui pelos poleiros da comunicação já existem posts do Salvador da Cunha, no Buzzófias, na GuessWhat e, pois claro, alguns no Lugares Mesmo Comuns.
O PiaR está a tentar contactar um especialista para um word-of-mouth especial. Veremos se aceita o desafio / convite.
adenda: afinal o video original conta (neste momento) com 13863 visualizações. A estas devem ser somadas outras tantas das "cópias" criadas entretanto, quer no Sapo como no Youtube. As tais cento e trinta mil são o total dos filmes do perfil 31tv no Sapovideo. Mesmo assim este dado não altera uma virgula ao conteúdo, nem à análise, deste post. Um case studie de comunicação integrada.
E por falar em Talentos ... IPAM e Lift.
Jovens Consultores de Elevado Potencial (JCEP) - boa iniciativa da Youngnetwork que merece a divulgação.
Dentro dos vários objectivos que esta iniciativa apresenta há dois que penso serem os mais importantes e que destaco: primeiro uma oportunidade para que surjam novos talentos no mercado da Comunicação e em especial das Public Relations e em segundo uma estratégia de colocar as PR - sector e players (empresas e profissionais) no top of mind dos profissionais do futuro.
Embora o João Duarte afirme, e bem, que não é uma iniciativa da agência, mas sim de todo o sector, esperemos para ver até que ponto outras agências se associam. Algumas poderão não entrar apenas "porque não" e outras por já desenvolverem iniciativas que possam partilhar alguns objectivos. Aquelas que estiverem de mente aberta e não tenham na sua estratégia acções ou iniciativas delineadas darão certamente resposta positiva ao desafio do João Duarte.
E para além de dar aqui o devido e meritório destaque ao projecto JCEP, gostaria de referir outras que bem conheço e uma que me recordo.
O Grupo GCI, faz agora um ano, organizou o Portas Abertas, que visava dar a oportunidade a novos talentos de se mostrarem a 3 profissionais de areas diferentes da Comunicação. Posso dizer que alguns são hoje meus colegas e que valeu bem a pena!
E dando força e apoio aos profissionais de futuro, o Grupo GCI apoiou a organização do II ENEMC e participou ainda com um desafio aos participantes.
Recordo-me de a Lift ter organizado um Summer Camp.
Com estes exemplos e agora com o JCEP alguns players do sector das Public Relations demonstram ter visão de futuro - e no futuro - levando a cabo iniciativas que vão ao encontro, principalmente, dos dois objectivos que acima referi.
Venham mais! Mas primeiro potencie-se o JCEP.
Quando Susan Boyle entoou as palavras "I had a dream" da música "I Dreamed a Dream" dos Les Miserables, durante a sua interpretação no concurso Britain's Got Talent, o seu sonho já estava a concretizar-se. Público e júri, num gesto de reconhecimento pelo seu talento, mas também numa espécie de redenção pelo "cinismo" manifestado, ovacionaram de pé e de forma emotiva Susan Boyle.
O fenómeno Boyle que se propagou a todos os meios e plataformas de comunicação nos últimos dias, não tem apenas a ver com a descoberta de um novo talento, mas também com a redescoberta do signicado daquilo a que Lisa Schwarzbaum, do Entertainment Weekly, considerou como a "reordenação [do conceito] da medição de beleza".
Perante o choque da actuação e da atitude de Boyle, Schwarzbaum sintetiza o seu pensamento da seguinte forma: "In our pop-minded culture so slavishly obsessed with packaging -- the right face, the right clothes, the right attitudes, the right Facebook posts -- the unpackaged artistic power of the unstyled, un-hip, un-kissed Ms. Boyle let me feel, for the duration of one blazing showstopping ballad, the meaning of human grace."
Uma ideia corroborada pelas palavras que Piers Morgan, júri do concurso, dirigiu a Susan Boyle durante uma entrevista com o Larry King, na CNN, onde ambos estiveram presentes: "I'm sorry because we did not give you anything like the respect we should have done when you first came out. We thought you were going to be a bit of a joke act, to be honest with you."
A verdade é que o "cinismo" que um dos membros do júri do concurso referiu é resultado dos pressupostos que orientam a realidade comunicacional e a percepção das pessoas nas sociedades pós-modernas. Para estas, Susan Boyle é o "patinho feito".
Quase nos 50 anos, desempregada, deselegante, fisicamente feia, despojada de qualquer perfil cosmopolita, residente num "vilarejo", Susan Boyle, assim como milhões de pessoas, estava à partida fora de um mundo que idolatra uma certa ideia de beleza assente na imagem física e num glamour cosmopolita.
É por isso que Melanie Red escreve no The Times que um conto de fadas não poderia ser mais satisfatório do que isto. Mas, o mais importante, e como Red refere, é que este "patinho feito" não tem que se transformar em "cisne".
Porque Susan Boyle é um exemplo a seguir e uma força da natureza que deverá inspirar homens e mulheres que até então se têm sentido "punidas" por não serem "glamorosas" e serem apenas... "simples" pessoas.
Como a própria Susan Boyle diz, "as sociedades modernas são rápidas a julgar as pessoas pelas suas aparências", e espera agora que a sua história possa dar uma importante lição de vida.
do métier
o que é nacional é bom
directórios
torre do tombo
lá por fora
David Brain's Sixty Second View
bibliotecas
movimentações
fora da caixa