
Prémios Time Out 2012 – 18 de Dezembro – Teatro do Bairro – 21h30
Time Out premeia cultura e lazer de Lisboa
E ao fim de cinco anos aconteceu. A Time Out vai finalmente distinguir os melhores artistas e empresários de Lisboa. Os curadores, actores, escritores, músicos ou chefs, cujo trabalho melhorou decisivamente a vida desta cidade, durante o último ano.
É a primeira grande iniciativa do género organizada pela Time Out Portugal, que assim segue o exemplo das maiores edições da marca – como Nova Iorque, Londres, Chicago, Sidney ou Dubai –, sempre com repercussões muito positivas na vida dos premiados.
Ao todo, a Time Out Lisboa entregará 15 prémios, sendo que um deles será decidido pelos leitores, através de uma votação no site da marca – Novidade do Ano –, que conta já com milhares de votos. Os restantes 14 prémios serão decididos pela equipa editorial da revista, que neste momento inclui mais de 30 jornalistas e críticos especializados.
Os nomeados para todas as categorias foram anunciados na edição desta semana da revista; e os vencedores serão conhecidos na edição anterior ao Natal, dia 19 de Dezembro, precedida por uma pequena cerimónia de atribuição dos prémios, dia 18 de Dezembro, no Teatro do Bairro.
Finalmente, e porque esta é a primeira edição dos Prémios, a Time Out também decidiu criar um galardão muito especial para dar aos vencedores: um corvo dourado, em representação das tradições da cidade e do lado mais ousado da revista.
João Cepeda, o director da publicação, diz que “a iniciativa está nas cogitações da equipa desde sempre, mas só este ano, com mais de 250 edições da revista na rua, sentimos ter capacidade e autoridade para tomar decisões tão relevantes para a vida das pessoas”. De resto, acrescentou, “esperamos que a distinção seja mais uma forma de reconhecer o mérito de quem trabalha mais e melhor em prol de Lisboa”.
A iniciativa conta com o apoio de grandes marcas, como patrocinadores principais: a Vichy (Filme Português do Ano, o Chef do Ano e Novidade do Ano) e a Schweppes (Disco Português do Ano, o Espaço Nocturno do Ano e a Ideia do Ano), que patrocinam o evento e, os seus propósitos de excelência e respectivos prémios. A Somersby, a Água das Pedras e ENS – soluções para empresas das marcas Fidelidade Mundial e Império Bonança patrocinam respectivamente os prémios Evento do Ano, Restaurante do Ano e Marca Portuguesa do Ano.
Gosto de Prémios. Daqueles que premeiam campanhas, acções, agências. Mesmo que os critique. E já o disse, quem promove / organiza prémios sabe, à partida, que ouvirá críticas.
Na área do marketing e comunicação temos vários prémios, cada um com as suas metodologias de análise e votação. Há quem lance votações online, há quem faça um misto de votação do “público” com júri e quem apenas tenha júri.
Nos Prémios à Eficácia gosto que não seja apenas um concurso de “simpatia”. Existe um júri que analisa, principalmente, resultados. Em termos criativos pode nem ser a campanha ou acção mais original e engraçada, mas ganha se foi aquela que demonstrou melhor atingir os seus objectivos. Lá está, ganha a mais eficaz.
Onde me parece que estes prémios pequem é mais na candidatura. Mais culpa de quem se candidata, a agência e o anunciante. E embora a génese dos prémios, como se pode ler nas Bases de Participação, esteja numa necessidade comum do sector publicitário, também se pode ler no mesmo documento que a força destes prémios radica na utilização eficaz e eficiente dos recursos do marketing e que avaliam detalhadamente as acções da comunicação. Reforçando ainda que esta é uma oportunidade única de valorizar o papel primordial da comunicação.
Ora, olhando, mais uma vez, para a lista de casos inscritos, e tirando honrosas excepções, repara-se que há players (neste caso os ditos “anunciantes”) que ainda não perceberam bem uma de duas coisas (ou ambas): 1- os objectivos dos Prémios; 2- aquilo que pedem a todas as suas agências (publicidade, meios, comunicação, digital, ponto de venda, entre outras).
De todos os casos inscritos há uns que conheço melhor que outros, mas não haja dúvidas que a larga maioria, na sua implementação, não se limitou a ser uma campanha publicitária. A não ser que a agência de publicidade faça de tudo um pouco, o que também começa a acontecer. Mas como bem sabemos e basta olhar para os casos inscritos, mesmo que a ideia criativa seja made in agência de publicidade, na sua implementação há outras agências envolvidas. Sim, para além da agência de meios. E falando mais da área que este blog versa, sabemos bem que muitas daquelas campanhas foram activadas em e através das Public Relations. O que faz todo o sentido nos tempos da comunicação integrada. Embora para alguns seja só mais uma buzzword que fica bem.
Vá, nem que seja por uma questão de poupança (olha a oportunidade na crise). É que com mais agências sempre podiam dividir o custo de inscrição. Para além de pensar fora da caixa, é preciso ver para fora da caixinha.
Embora esta análise crítica não seja para a organização dos Prémios, fica a sugestão para que adaptem o processo de candidatura de forma a que estes sejam mais, digamos, eficazes. O Maomé tem que ir à Montanha.
Teve lugar ontem, no Pátio da Galé, a terceira edição dos prémios Marketeer, evento que "pretende distinguir o que de melhor se faz nas áreas de marketing, publicidade e comunicação, em Portugal".
Dos vencedores da noite distinguem-se a Delta-Cafés pelos dois prémios arrecadados, "Compromisso Social" e "Grande Consumo", e a Lift pela distinção na categoria "Agências de Comunicação".
Podem encontrar a lista de vencedores aqui. Muitos Parabéns a todos!
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