Interessante e pertinente post da Alda Telles sobre a história das Relações Públicas no Brasil e Portugal. Com apontamentos actuais e históricos que são sempre bom recordar.
Muitos dirão "que saudades destes tempos"... eu própria, nascida apenas nos anos 80, fiquei com algum saudosismo (sim, eu sei que isso não faz qualquer sentido!)
Caros saudosistas, como quem diz, portugueses, aqui fica um magnífico vídeo da TWA sobre Portugal nos anos 60.
Achei o artigo interessante e não pude deixar de partilhar.
Deixo um pequeno exerto deste interessante artigo para aguçar o apetite:
O capital angolano investido em Portugal aumentou 35 vezes na última década, segundo as informações da imprensa.(...) Na verdade, Angola é um dos piores infratores em termos de liberdade de expressão. A mídia é estritamente controlada pelo partido no poder e os jornalistas independentes são perseguidos regularmente. Dez jornalistas foram assassinados por seu trabalho, com absoluta impunidade, desde que o CPJ começou a manter registros em 1992.
Podem ler o artigo integral aqui.
Há uns dias o PiaR avançou com o "teaser", agora divulga todo o filme da AICEP, Choose Portugal. Acabado de chegar...
Na passada quinta-feira, Portugal começou a ficar comovido com a história de um homem que roubou para alimentar os filhos e o agente da PSP, chamado ao local para repreender o homem, pagou a conta. (podem ver a notícia aqui)
A história começou a comover Portugal... mas foi "sol de pouca dura". Na sexta-feira passada, a partilha que certamente todos recebemos no nosso Feed de Notícias do Facebook (menos o Alexandre Guerra, que ainda não tem conta) relatava a pouca compreensão e mesmo agressividade das autoridades portuguesas (neste caso GNR) perante um jovem que não tinha conhecimento de que deveria ter pago o bilhete de comboio da sua cadela. (notícia aqui e vídeo aqui).
Será isto "a lei do equilíbrio"?!
Todos reconhecemos com facilidade a imagem abaixo. Nós, portugueses, e muitos outros espalhados por todo o Mundo!
BBC, The Guardian, Business Insider, Huffington Post, Wired, New York Post, The Sun, Metro France, Svenska Dagbladet (Suécia), Jornal do Brasil, La Vanguardia, Jurnalul Naţional (Roménia), Zing News (Vietname), ETToday (China), Puente Libre (México), Głos Rosji (Polónia), 24ur (Eslovénia), News247 (Grécia), são apenas alguns dos meios (por todo o mundo e para os mais diversos públicos) que noticiaram o acontecimento.
Numa rápida pesquisa no Google News encontramos mais de 10 mil resultados de notícias por "Garrett McNamara Portugal".
Esta é sem dúvida uma excelente oportunidade para Portugal (se devidamente aproveitada)! Aliás, todo o mar é a "nossa oportunidade" (muitos o defendem e eu acredito).
Espero que aos senhores do Turismo de Portugal não se tenham esquecido de utilizar uma ferramenta como o Sysomos ou Radian6 para monitorizar toda a conversa online sobre o acontecimento (não só nos principais meios mas entre usuários, em blogs, fóruns,...), e que saibam como aproveitar esta oportunidade.
Os Portugueses agradecem!
(Fotografia obtida através de Henrique Macedo)
Estou longe de ser pró-colonista mas não deixa de ser irónico ter Angola, Moçambique e Macau entre as economias com maior crescimento previsto para 2013 e, por outro lado, Portugal estar contemplado como um dos países com maior recessão prevista para o mesmo ano.
Mais informações aqui.
Nos Estados Unidos perguntaram-se se Portugal ficava no Médio Oriente... No Reino Unido, se era uma ilha.
Em Marrocos perguntam-me se a língua oficial é o castelhano.
Não sei se ria ou se chore.
A PRWeek já uma vez tinha feito o seu Global Focus sobre Portugal. Eram artigos curtos, mas interessantes. Infelizmente deixaram cair essa rubrica, estando mesmo offline.
Mas entretanto foi lançado o pertinente projecto PRWeek Global ThinkTank, onde fazem novos Focus, tendo chegado agora a vez de Portugal. Ide ler!
E finalmente, 4 meses depois do habitual, é publicado o ranking das Consultoras de Comunicação, tendo como factor de análise a facturação.
Embora haja algumas mudanças, como a descida da F5C, Imago e Unimagem, a troca de posições entre a JLM e Parceiros e a descida da barreira do milhão da C&C e Frontpage, esta última também derivado da sua integração na Lift, o panorama do mercado nacional não apresentou grande alteração. Em termos globais, como expressa o artigo, o grande diferencial está nas presenças internacionais, com uma aguardada e relevante descida, como aqui tinha referido e com a preocupação do que agora se poderá dizer mediaticamente.
Todos estes resultados do sector não me surpreendem. Aguardo sim, com curiosidade e expectativa, os resultados do ano corrente, que acredito venham a demonstrar já consideráveis mudanças, quer em termos globais como de algumas consultoras.
Os próximos 2 anos, que com o corrente serão 3, irão demonstrar um sector diferente, seja pela conjuntura económica, erros acumulados ou por apostas estratégicas de algumas Consultoras, seja nos recursos humanos, em aquisições ou as já conhecidas fusões que tiveram lugar e outras que possam vir a acontecer.
Aguardamos agora as notícias dos jornais económicos, sempre atentos a este tema.
Para o bem e para o mal, Portugal não é um país de violência, nem de muitas guerras e revoluções.
Situados numa ponta da Europa, sofremos algumas invasões, participamos em guerras, tivemos memoráveis vitórias, fomos à conquista, e hoje vivemos dessas glórias.
Nos séculos XX e XXI poucos foram os verdadeiros episódios de revolta (marcados pela violência).
A revolução que marca o nosso país, foi uma revolução de cravos. Este ano tivemos um excelente manifesto contra as condições precárias de trabalho, mas em jeito de marcha (felizmente massiva),... e essa é a forma como nos manifestamos em Portugal, com tranquilidade e pacificidade, da mesma forma que tranquila e pacificamente se espera que as coisas mudem. (Nota: não é pretendido julgar-se se isso é bom ou mau, apenas estabelecer uma implícita comparação com países como Espanha e Grécia, onde a situação económica e social é semelhante à de Portugal)
O facto curioso é que na Internet a situação muda.
Todos estamos muito furiosos com o facto de termos "sido atirados para o lixo" pela Moody´s, embora a maioria não faça a ideia de que se trata a agência e o porquê desta avaliação. (Desculpem caros jornalistas, mas as headlines é que fazem, muitas vezes, as percepções)
Apesar da desagradável situação, penso que nada justifica a criação de uma página de Facebook onde se lêem coisas como " Chega de aturar estes palhaços e nem uma boca lhes poder mandar!!", "Revoltem-se contra quem está a atacar Portugal, ainda por cima de fora para dentro!!!", e cujo objectivo é "Vamos responder na mesma moeda na medida que podemos!! A Moody tem uma plataforma para avaliarmos o website deles!! Vamos portanto considerar o website deles LIXO!!!".
Quase 12 mil portugueses acreditam que essa é a forma de ir à luta.
PS: existem ainda outras páginas de protesto, como esta.
Todos andamos com os olhos postos em Álvaro Santos Pereira.
Por um lado, pela relevância que assume a pasta da Economia, por outro lado pelo cepticismo de alguns face a 2 factores: inexperiência "governativa" e o facto de ter passado os últimos 15 anos da sua vida fora de Portugal.
Não vejo os factores mencionados acima como negativos... No entanto, desta última semana, recordo-me de dois momentos que considero "menos felizes" por parte do Ministro, que queria aqui mencionar:
1-"Gostaria que Portugal se transformasse na Florida da Europa" - Muito bem senhor ministro! Já em 2007 Henrique Agostinho disse o mesmo e escreveu-o no seu livro "Vende-se Portugal".
2- "Chamem-me Álvaro" - E eis que é impossível não ter marcas dos 15 anos fora de Portugal! Senhor Ministro, em Portugal não pode pedir para lhe chamarem simplesmente "Álvaro"... O respeito por um Ministro já não é muito, se ainda querem ter a postura de "amigos de café" não me parece que vá resultar. Admito que eu possa ser da "velha guarda", mas vi isso como um "tiro no pé", uma tentativa de transpor uma realidade que não se adequa a Portugal.
Sublinho, em jeito de remate, que continuo com confiança no trabalho de Álvaro Santos Pereira e neste novo Governo.
Depois do vídeo com mensagem aos finlandeses que puxou pela auto-estima dos portugueses como há muito não se via, eis um novo vídeo que acredito que fará o mesmo efeito. Desta vez feito pela excentric que,recorde-se, produziu a História do Natal Digital. Porque existe ainda enorme potencial em Portugal e os portugueses têm provas dadas. Inspirados num texto de Nicolau Santos mobilizaram um conjunto de pessoas, algumas bem conhecidas, e eis o resultado, num apelo importante:
Se na maior parte das notícias por esse mundo fora Portugal é sinónimo de FMI, novas eleições legislativas e instabilidade, noutras Portugal é...
A educação é uma importante condição para o crescimento de qualquer país.
Muito se falou sobre este tema aquando as manifestações da “Geração à Rasca”, mas não quis de deixar de o abordar novamente, de forma pouco exaustiva, depois deste artigo no “Wall Street Journal”.
Este artigo, de 25 de Março, transmite a ideia de "um Portugal do norte de África", onde a iliteracia parece reinar. Será que Portugal é mesmo assim? Onde estão as caravelas e a glória do século XVI, que tão orgulhosamente exibimos para falarmos de nós?
É sobre este Portugal, dando enfoque à sua educação, que gostaria que reflectíssemos.
É sobre o Portugal onde apenas 28% da população entre 25 e 64 anos completa o ensino secundário, ao contrário dos 91% da República Checa, dos 87,1% da Polónia, ou mesmo 33,6% do México.
É o Portugal onde o abandono escolar precoce nos homens é de 36%, ao contrário dos 16% da média da EU.
É o Portugal onde a solução para o seu desenvolvimento tecnológico passa por se distribuirem computadores a crianças de 6 anos, cuja maioria dos pais nunca escreveu uma palavra "em Word".
É o Portugal onde se fazem cursos EFA para parecermos mais literatos nos gráficos da Eurostat.
É o Portugal onde os filhos saem de casa dos pais aos 29 anos.
É o Portugal do comprar carro e casa.
(É o Portugal onde mesmo o ex-primeiro-ministro tirou o curso superior de forma dúbia)
É o Portugal onde vivemos.
Em países como a Polónia é possível tirar-se dois cursos superiores em simultâneo, o que os estudantes fazem ao mesmo tempo que trabalham para se sustentar. E nós? Criámos pessoas que, para além de "pouco educadas", não têm espírito empreendedor (o que um país precisa em situações de crise).
Fica o apelo à reflexão a todos os que foram ou têm intenções de ser pais, pois grande parte desta responsabilidade é vossa/nossa.
“A sociedade pede sábios, mas nós criámos sabichões”, palavras de Daniel Sá.
Muito para além do dia de ontem, nunca deixei de acreditar em Portugal.
Por vezes esquecemos o fantástico país que temos. O Turismo de Portugal recorda-nos disso no novo filme promocional. Muito bom.
Como o tempo tem andado curto para a blogagem, hoje que estou a (tentar) meter o blog em dia, já tenho 3 posts, só do Rui Calafate, para comentar.
Em primeiro agradecer o exagero e a simpatia na minha inclusão no DreamTeam 2010. As escolhas do Rui, nos nomes que conheço, já trabalhei com vários e outros acompanho o seu percurso, subscrevo a opinião. Temos, é um facto, gente de muita qualidade neste sector.
O Rui apresenta hoje as suas escolhas para Personalidades 2010 da Comunicação. E mais uma vez subscrevo o que o Rui escreve. O Luís Paixão Martins é mesmo quem mais percebe disto. Ponto. E o Pedro Rodrigues é um fantástico profissional, que colocou a Desafio Global na liderança dos eventos, e um óptimo Public Relations da sua empresa.
O último post que não posso deixar de comentar é o referente à Joana Mil-homens. Não me vou alongar. Sobre a Joana só tenho uma palavra, e quem a conhece sabe bem o significado: MEGA!
O “Comunicações ou Não”, blog do Telmo Carrapa, festejou o seu primeiro aniversário. Convidou alguns profissionais do sector para guest posts e teve a simpatia de me incluir no rol. Agradecendo, aceitei. Aqui podem ler o meu post e a partir daqui podem ler os dos restantes convivas.
E, mais uma vez, parabéns Telmo! Keep it going! B rulez ;-)
Estamos sempre a aprender. Às vezes o melhor é nada dizer e apenas linkar. Obrigado Alda por este post.
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