Enquanto por cá andavamos a discutir um referendo sobre a co-adopção e adopção por casais do mesmo sexo, no Canada a visão é outra.
Será por isso que nos acham de "país atrasado"?
Descubram mais sobre este candidato aqui e aqui.
É a forma como o descrevo... pelo menos garanto-vos que é o website mais interessante, dedicado a este tema, que descobri este ano! (Admito que estou fascinada!)
O "The living room candidate" tem compilados todos os anúncios televisivos das campanhas presidenciais americanas desde 1952. São mais de 300 anúncios de televisão! Para além de poderem ver os anúncios de todos os candidatos desde então, têm acesso a factos contextuais, dados, interpretações das escolhas, e até resultados das eleições (para além de muitos outros materiais colocados a pensar nos professores e alunos de unidades curriculares de marketing/comunicação eleitorais/políticos).
Este é um website que todos os interessados em comunicação política não podem perder!
O lado humano que a família Obama "naturalmente" nos dá a conhecer é, sem dúvida, um ponto forte da sua comunicação.
Aqui fica mais um óptimo exemplo da "descontração" do Presidente dos Estados Unidos da América.
O país assistiu ontem a mais uma encenação de José Sócrates. A mais um momento em que disse o contrário do que já tinha dito, sem qualquer sentimento de culpa, quer da mentira como do estado em que deixou as finanças do país.
E o momento de ontem foi o culminar de mais um processozinho em que não olhou a meios para atingir os seus fins.
Desde que a troika chegou a Portugal, com excepção de umas fotos no aeroporto e à saída de hotéis ou de reuniões, ninguém conseguiu falar com os elementos que a compõem. Mas isto não impediu que, a conta-gotas e estrategicamente para alguém, fossem sendo publicadas notícias de umas pseudo medidas que a troika iria obrigar a implementar em Portugal. E medidas duras. Numa clara estratégia de diabolização da troika, em especial do FMI, junto da população. A pergunta que se coloca (e já se colocava) é de quem foi a fonte dessas notícias? Se dúvidas houvesse a quem servia esta estratégia, ontem ficou claro que apenas serviam os intuitos da personalidade que ocupa o Palácio de S. Bento. Não haja por isso dúvidas de que houve um “Luís” a plantar as mentiras junto de alguns media.
Posto isto, aos jornalistas enganados, que confiaram nas suas fontes (?!), não resta agora alternativa. Ou se sentem indignados e desmascaram quem os enganou ou são coniventes com estas práticas e objectivos.
Se há assunto sobre o qual não me atrevo a opinar, quer seja por pura ignorância, quer seja pela delicadeza que lhe está inerente, é política.
No entanto, não quis deixar de fazer um reparo...
Fernando Nobre será o cabeça-de-lista por Lisboa do PSD e sobre isso poderemos encontrar mais informações aqui, aqui e aqui.
O Código Fonte publicou um interessante post de Martins Lampreia onde foca, mais uma vez, a questão da falta de regulamentação do Lóbi em Portugal.
Subscrevo, praticamente por inteiro, o post, nomeadamente a necessidade de ter Deputados em regime de exclusividade. É certo que isto leva à questão da remuneração, mas isso é acessório, tendo em conta que o fundamental é ter uma sociedade verdadeiramente democrática e transparente.
Se fosse vivo, Francisco Sá Carneiro faria hoje 76 anos.
Já aqui o considerei um Comunicador Nato.
adenda: O António Marques Mendes também postou sobre esta personalidade.
David Cameron já é oficialmente Primeiro-Ministro do Reino Unido. David Cameron já desenvolveu a sua actividade profissional como Public Relations.
Former PR Executive David Cameron Is Britain's New Prime Minister
A última personalidade a entrar no twitter com tremendo impacto foi Hugo Chávez. O Fernando e a Alda destacaram e analisaram a utilização da nova “arma para a revolução” de Chávez.
Chávez inovou? Depende do ponto de vista. Mas há um ponto onde o “soldado bolivariano” não inovou. Alguém se lembra de uma revolução que não tenha tido o seu media? Resta saber se Chávez conseguirá fazer a sua revolução.
Jornalismo alinhado ou liberdade editorial?
por: Nuno Gouveia
Autor de uma tese de mestrado sobre as eleições presidenciais americanas de 2008.
Os jornais anglo-saxónicos há muito que assumem as suas posições políticas em contextos eleitorais. O “endorsement” de um jornal a um candidato ou partido faz também parte do processo político. Na semana passada alguns jornais ingleses foram notícia em todo mundo pelas suas mudanças de apoio: o The Times, que desde 1992 apoiava o Labour, passou formalmente a apoiar os Tories, e o The Guardian, baluarte do jornalismo de centro-esquerda inglês, declarou o seu apoio aos Liberais-Democratas, contrariando a sua tradição de apoio ao Labour. Ano passado o The Sun, que desde 1997 suportava o Labour, já tinha mudado a sua posição em favor dos Tories. Estas mudanças nem sempre acontecem pois a maior parte dos jornais ingleses, e também americanos, têm uma linha ideológica definida e normalmente apoiam sempre os candidatos da mesma área política. Mas já em 2008, ano em que Barack Obama protagonizou um movimento de mudança nos Estados Unidos, vários foram os jornais que normalmente apoiavam os candidatos republicanos a mudar o seu apoio para o democrata. O Houston Chronicle e o Chicago Tribune foram os exemplos mais conhecidos, principalmente este último, que desde sempre esteve ao lado de candidatos presidenciais republicanos. Mas o que significa este alinhamento político dos quadros editoriais dos jornais?
Independentemente das avaliações à actuação do actual Governo (e anteriores) e considerações sobre se existem conteúdos que permitam recuperar a imagem de Portugal no exterior, nomeadamente junto dos mercados financeiros, para quem trabalha no sector da comunicação e acredita nas mais valias e pertinência das public relations e de algumas áreas especificas como as public affairs, a notícia que o Governo contratou uma agência, neste caso a Kreab Gavin Anderson, só pode ser vista como positiva. Daquelas que puxa o sector para cima.
Hoje a não perder o estudo da Marktest, por solicitação da Controlinvest, sobre o investimento publicitário do Estado nos principais diários generalistas.
Ler na totalidade. Não apenas o texto principal, mas os textos secundários.
Online não consigo encontrar um quadro, que vem nas edições em papel, onde se vê os valores divididos por investimentos nos cadernos principais e de classificados. É onde a análise é mais pertinente, pois o âmbito e objectivo dos anúncios nos espaços não é o mesmo.
Não me parece que seja assunto que vá ficar por aqui.
O link é do DN, mas estes textos foram publicados nos quatro diários da Controlinvest: DN, JN, 24 Horas e Global.
Cavaco Silva volta a deixar o país na expectativa e mais uma vez até às 20h.
Para além da questão que vier a ser focada, hoje ficaremos a saber se Cavaco ainda mantém as suas qualidades de comunicador e gestor de timings ou se o seu tempo de bom comunicador já passou. Desta vez o conteúdo tudo condiciona.
Já se sabe que Manuela Ferreira Leite e alguns dos seus principais conselheiros, como é o caso de Pacheco Pereira, são avessos à comunicação (pensada e planeada) em política.
Mas esta acabou por existir, devidamente adaptada à candidata e ao que foi possível fazer.
Portanto imagine-se que nada tinha existido?! Se as mensagens dos cartazes não estivessem interligadas e pensadas? Se a presença nas redes sociais não tivesse sido das melhores? Mais dinâmica e eficaz. Isto só para dar dois exemplos. Imagine-se!?
Posto isto, há certamente algumas pessoas que estão de parabéns pelo trabalho feito. E uma destaca-se pela positiva: Agostinho Branquinho.
Hoje é o designado "dia de reflexão". Nos dias em que vivemos, com a velocidade a que a informação circula e a facilidade que existe na comunicação física ou virtual, eis uma regra cuja validade já acabou.
Sobre este assunto vale a pena recordar estes três posts (1 - 2 - 3 ) aqui no PiaR e os links lá referidos.
O novo programa dos Gato Fedorento, “Esmiúça os Sufrágios”, chegou, deu e venceu.
Com a qualidade do humor do quarteto, nomeadamente da representação de Ricardo Araújo Pereira, e numa cópia do Daily Show de Jon Stewart ao fim de dois programas já são líderes de audiências. Este programa, pensado para a activa época eleitoral que se vive, não vai deixar de servir de tubo de ensaio para um formato a que os portugueses ainda não estavam muito habituados, mas que muitos já seguiam pela SIC Radical e agora na SIC Notícias.
Relativamente à presença dos candidatos nunca tive dúvidas que todos se vão sair bem, José Sócrates e Manuela Ferreira Leite comprovaram-no. O formato é friendly e basta aceitar o convite para se estar a marcar pontos. O perigo é não aceitar o convite.
Mas olhando aos cinco principais candidatos nas eleições legislativas, era Manuela Ferreira Leite quem mais precisava da presença num programa neste formato.
A todos os outros já eram conhecidas as suas facetas mais pessoais e descontraídas. Por exemplo, quem não se recorda de Jerónimo de Sousa a dançar numa festa aquando da sua candidatura presidencial?
Mas só a Manuela Ferreira Leite a maioria dos portugueses não conhecia ou reconhecia o tal lado mais descontraído, um sinal que fosse de sentido de humor. E a presidente do PSD passou por este teste com distinção. Muitos dirão agora “afinal ela tem sentido de humor”. E Manuela Ferreira Leite demonstrou espontaneidade, o que se viu não foi virtual.
A mim não me surpreendeu, pois já tinha tido a oportunidade de conhecer este lado mais pessoal de Manuela Ferreira Leite. E se é verdade que José Sócrates esteve bem, também é que a Presidente do PSD esteve melhor.
E pela primeira vez um partido assume, em programa, uma perspectiva positiva da actividade de lobbying.
No ponto 5 - "Modernizar o sistema político, qualificar a democracia", do programa do Partido Socialista, um dos compromissos é: "A definição de regras de transparência, registo e âmbito da actividade de lobbying;". (pag.108 do documento)
Era positivo que outros partidos, nomeadamente o PSD e o CDS-PP, também o fizessem. E que na próxima legislatura, independentemente de quem vença, sejam dados passos firmes na efectivação e reconhecimento do lobbying.
Espera-se que chegados a esse ponto, os lobbistas encapotados já não estejam, não nos corredores mas nas filas do hemiciclo.
Para análise, um estudo feito pela OAK, já referenciado no Brief do Lombo e no Dissonância Cognitiva.
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