Um colega meu deu-me a conhecer este texto do Ragan’s PR Daily sobre a obsessão com a cobertura mediática. Kevin York, o autor, lembra que a definição de Relações Públicas não diz nada sobre “cobertura mediática” e que no início da profissão as “media relations” eram um meio e não um fim em si mesmas:
“The PR industry wasn’t founded on getting coverage. Most versions of the profession’s history include two-way communication with the public, along with informing, educating and influencing audiences. Though many early PR practitioners used media coverage as a tactic, coverage was a means to an end. It helped them reach people.”.
E mesmo a cobertura mediática deve ser vista em função dos públicos. Não enquanto número de notícias:” If coverage appears in a publication your target audience doesn’t actually read, it doesn’t count as coverage. Target the reader, not the publication or the journalist. “.
Costumo dizer que às vezes vale mais uma breve no sítio certo que dez páginas no sítio que não vai fazer mossa nenhuma. Este artigo diz o mesmo.
“The PR industry lost its creativity—and some of its business relevance—when it became too reliant on media coverage. Media is still a valuable communications tactic, but it’s just one piece of our job, one tool in our arsenal.”, deixa em jeito de conclusão o autor.
Pluralismo? Qual pluralismo? Os canais televisivos portugueses especializados em informação contínua vão-se plagiando mutuamente, concedendo cada vez mais espaço e cada vez mais tempo a um só tema. O desporto. Melhor dizendo, a uma só modalidade desportiva. O futebol. Melhor dizendo, apenas a três clubes de futebol. Benfica, Porto e Sporting.
Tudo gira em função disto. Nada sabemos do que se passa no mundo vendo estes canais. Mas sabemos tudo - mesmo tudo - do que decorre em redor de três estádios de futebol.
Não adianta mudar de canal. Porque todos mostram o mesmo. Mais do mesmo, sempre mais do mesmo, sempre mais do mesmo.
Enquanto por cá andamos todos a falar da saia da assessora, a Coreia do Norte teve sucesso em mais uma missão, desta vez na de levar o primeiro homem ao sol (qual lua, qual quê?).
Podem ler a notícia do importante "acontecimento" (ou não) aqui.
Obrigada Leonardo Oliveira pela partilha!
Actualização às 15:48: Embora possam ver já várias notícias na net, esta notícia é um hoax.
João Adelino Faria como novo pivot do jornal das 21h00 da RTP N é um factor de credibildidade e de dinamismo na comunicação das notícias. Excelente contratação por parte da RTP, que apenas vem reforçar aquele canal de notícias em termos de pivots face à concorrência directa, a SIC N.
João Adelino Faria vai ainda apresentar o jornal de Domingo, alternando com a Judite de Sousa.
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