O outro post deveria ter sido um "acto único", mas não resisti a dar-lhe continuidade.
O meu colega, Frederico Lucas, escreveu no seu Facebook "A partir de hoje, Portugal tem um governo em que todos os seus ministros têm nome próprio". Achei a observação fabulosa.
É usual as pessoas portuguesas usarem os seus apelidos omitindo o seu primeiro nome, sendo que era frequente nos antigos ministros e também o é, por exemplo no meio académico...
Será vício do exército?
São muitas as discussões que tenho sobre o tema, e muitas são as pessoas que discordam que um profissional pode ser valorizado porque tem um hífen no nome, ou dois "L" seguidos.
Muitas são também as pessoas que discordam que num prédio em que existam dois advogados, os quais não conhecemos, um de nome Pedro Pereira, e outro de nome Pedro Côrte-Real, é mais provável que a escolha recaia sobre o segundo.
Também existem as pessoas que não acreditam que um mau nome (com más conotações), poderá influenciar o percurso normal de um jovem/adolescente.
Ora se maus nomes podem matar produtos, porque não poderão influenciar o sucesso de algumas pessoas?!
As pessoas podem ser comparadas com produtos e marcas, afinal há alturas em que ambos estão no mercado!
Não é pretendido que o leitor concorde com este ponto de vista, mas caso veja pertinência na sua reflexão, segue um estudo que procura ilustrar o que foi falado atrás:
Foram mostradas fotos de duas mulheres a um grupo de homens, os quais deveriam indicar a que achavam mais bonita. Ambas ficaram empatadas. Então o pesquisador escreveu que a mulher A se chamava Elizabeth e a mulher B Gertrude. A votação foi 80% favorável para a Elizabeth.
PS: Aproveito este post para agradecer à minha mãe por ter impedido a minha madrinha de me colocar o seu nome, Miquelina.
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