Comunicação Emergente
por: Nuno Roby Amorim
Assessor de Imprensa Embaixada do Reino de Marrocos
- “Como é que se chama o tipo com quem vamos falar esta manhã e o que é que ele faz?”
A questão da jornalista no aeroporto da Portela naquela manhã poderia parecer normal caso eu não tivesse entregado previamente a todos os jornalistas um volumoso dossier com uma agenda completa da viagem, biografias de todas as personalidades com quem nos íamos encontrar e ainda uma explicação das instituições bem como a sua respectiva contextualização social, politica e económica. O caderno estava feito de uma forma suave e de fácil leitura com os temas a não excederem uma página A4. Mesmo assim deu para perceber que a maior parte dos membros da imprensa tinha desprezado toda essa informação.
Há alguns anos, quando foi coordenador de informação num canal televisivo e tinha que “distribuir” trabalho pela redacção, já me fazia na altura muita impressão enviar alguém para um serviço e ter que lhe explicar o enredo desse mesmo serviço. Alguma parte da redacção não tinha lido os jornais do dia, ouvido a rádio ou acompanhado o seu próprio canal.
Quando há cerca de quatro anos me convidaram para fazer a comunicação de um país emergente em Portugal através da sua representação diplomática pareceu-me um trabalho altamente cativante e facilitado pelas excelentes relações bilaterais entre os dois países. Enganei-me redondamente. A imprensa portuguesa desconhece quase tudo o que se passa para além das suas fronteiras. Quando esta mesma comunicação social se aventura na análise ou simples reportagens sobre realidades distantes vem ao de cima uma mão cheia de lugares comuns, vulgaridades, inexactidões, informações repetidas e retiradas de outras fontes e sobretudo conteúdo atrasado e desfasado da realidade.
Desde o inicio deste poleiro que um dos temas que temos abordado com especial atenção é o jornalismo. Os desafios com que se depara, as opções que vão sendo tomadas. Elogios às coisas boas que vão sendo feitas e críticas aos erros e maus exemplos. Na verdade fazemo-lo ao jornalismo como a qualquer outra actividade relacionada com as Public Relations.
Hoje abstenho-me de esmiuçar um caso recente, com data de ontem, limitando-me à partilha de um apontamento de um media sobre outro. Um apontamento que deve ser (neste caso) ouvido com atenção. O Fernando Alves, não me canso de dizer, é das melhores vozes (no tom e na forma) que a rádio nacional tem e hoje marca ainda mais pontos na ética.
Nos tempos actuais, com o permanente desenvolvimento das plataformas digitais, onde a velocidade da informação é cada vez maior, ou seja, mais curta e onde todos os investimentos são bem ponderados, o jornalismo enfrenta grandes desafios. Mas não é só o jornalismo, nem o mundo dos media, que deve estar atento às novas dinâmicas. Até os que desenvolvem a sua profissão no mundo das PR devem estar bem atentos. Vejam este caso da Chrysler e boas reflexões.
As gaffes nos media, a trocarem imagens ou erros nos oráculos e rodapés são sempre motivo de gargalhada, mas também de preocupação. Depois do caso "iva do golfe" agora é A Bola TV a confundir o Deco com a DECO.
Diz esta notícia (link para assinantes) que a Time Inc. anunciou que «vai deixar para trás a tradicional separação entre a a redacção e o departamento comercial, unindo os dois departamentos no sentido de tentar captar mais receitas publicitárias.».
Agora é que vão ser elas. Está dado o primeiro passo formal.
Já existiam meios tradicionais em que é visível que o responsável editorial tem olho e noção comercial. E atrevo-me a dizer que são aqueles media que vão melhor sobrevivendo e ultrapassando as crises. Sim, no plural, porque há uma crise dos media para além da crise económica.
O melhor é ler tudo na entrevista original de Joseph A. Ripp ao The New York Tymes.
O país das aparências
Consultor de Comunicação
A escrita de discursos políticos por terceiros é uma profissão quase tão antiga como a outra. Todos sabem quem escreve os discursos de Obama, quem escrevia os de Aznar (e também se sabia quando era o próprio, para mal dos seus pecados e alegria dos humoristas), já para nem lembrar Sarkosy e se vamos continuar a dar exemplos seria uma sucessão interminável que nem algumas listas telefónicas.
O mesmo se passa em Portugal, certo? Errado, segundo as leis do politicamente correcto. No nosso quadradinho das falsas aparências semelhante surge como forte hipótese criminal. Na verdade, a esmagadora maioria dos políticos portugueses, tal como nos outros países, recorrem aos chamados "speechwriter". Só não se assume. Obviamente, existem excepções, as tais que confirmam a regra. Vou ser franco, alguns recorrem a verdadeiros "speechwriter" enquanto outros preferem o Miguel ou a Maria que tiveram mais de 60% nos exames de português. O que, embora possa não parecer, acaba por fazer toda a diferença. Porém, não se pense que são apenas os políticos. O mesmo se diga quanto a empresários, artistas e outras espécies sempre que necessitam de intervir publicamente.
Tudo isto a propósito da polémica (?????) peça da "Vespa" do Diário de Notícias. Na sua edição do passado domingo (18 de agosto, página 10) a "vespa" descreve o diálogo no facebook entre António Cunha Vaz e o João Gonçalves. Ainda Pedro Passos Coelho estava nos primeiros minutos do seu discurso e já o consultor de comunicação António Cunha Vaz afirmava, na sua página de facebook, estar na presença do melhor discurso de sempre do Primeiro-ministro levando João Gonçalves a comentar o seguinte: "Mas o homem mal começou a falar, António. Que notável presciência", tendo tido como resposta do autor:"João, pois, por que será". Ora, foi esta resposta que levou a "Vespa" a concluir que o discurso em causa tinha sido escrito por António Cunha Vaz. Ignorando, se de forma propositada ou não desconheço, que mais tarde o autor do post tivesse esclarecido que não tinha sido ele.
Não seria nenhum crime se tivesse sido ACV a escrever o tal discurso. Estou certo que já o fez com outros clientes como, certamente, os autores deste blogue que são, igualmente, consultores de comunicação o fizeram com alguns dos seus clientes. Eu já o fiz e faço com muito prazer e não me caíram os parentes na lama (nem aos clientes). Faz parte do nosso trabalho e em nada se está a inovar. O problema é outro.
Ao contrário do que acontece, por exemplo, nos Estados Unidos e nalguns países europeus, em Portugal este tipo de trabalho é quase secreto. Quase. Faz lembrar a maçonaria em Portugal: é vista como uma sociedade secreta mas todos a conhecem e a lista dos seus membros até surge publicada nos jornais. Segredos de polichinelo.
Achei o artigo interessante e não pude deixar de partilhar.
Deixo um pequeno exerto deste interessante artigo para aguçar o apetite:
O capital angolano investido em Portugal aumentou 35 vezes na última década, segundo as informações da imprensa.(...) Na verdade, Angola é um dos piores infratores em termos de liberdade de expressão. A mídia é estritamente controlada pelo partido no poder e os jornalistas independentes são perseguidos regularmente. Dez jornalistas foram assassinados por seu trabalho, com absoluta impunidade, desde que o CPJ começou a manter registros em 1992.
Podem ler o artigo integral aqui.
É normal e frequente traduzir-se "one billion" por "um bilião", quando na verdade corresponde a apenas mil milhões. Por sua vez, um bilião corresponde a um milhão de milhão.
Neste últimos dias, com o anúncio do "Facebook Graph Search" tenho lido imensas notícias onde os termos estão trocados e aqui ficou o post na esperança que possa ajudar algum desses jornalistas.
Mais uma vez faço o exercício de percorrer cronologicamente os posts do PiaR e fazer uma resenha do ano que finda. Ora vamos a isto.
Os oráculos das televisões somaram gralhas e mais gralhas. Quem não se lembra do “Car(v)alho da Silva” ou do “Paços Coelho”? E até do “Passos de Ferreira”.
As redes sociais, em especial o facebook, se assumiram como muros de lamentações e indignações. Sofreram (e sofrem) com isso várias marcas, diversos políticos, mas também outras pessoas.
Os media enganaram-se, confundiram-se e foram enganados. E 2012 foi o ano em que ficou “institucionalizada” a crise nos media e eventuais consequências e soluções. Exemplos aqui, aqui e aqui. E quando se analisa o sector, analisa-se a profissão.
Foi comemorado o primeiro Dia Mundial da Rádio. Um meio que parece ser aquele que melhor vai resistindo à crise dos media. E 2012 teve um momento de mudança do panorama nacional.
Os PR After Work, embora com menor cadência, mantiveram-se em agenda.
Através do Word-of-mouth continuámos a dar palco à opinião dos profissionais.
Casamentos no sector eram esperados, divórcios nem por isso.
O plantel aqui do poleiro produziu menos posts que em anos anteriores, mas não deixaram de andar agitados. Uns a darem palestras aqui ou ali, … ou a acompanhar eventos, como o Verge. E não se pode esquecer o papel central da Virginia na organização do Upload Lisboa.
Na comunicação política os olhares viraram-se para França e, claro, Estados Unidos. Até para Angola, embora menos.
A PRWeek voltou a olhar para Portugal.
O PiaR festejou 4 anos a piar.
O sector da comunicação foi também alvo de análise nos media.
Sim, muito mais aconteceu. Muito mais haveria para recordar. Para isso mesmo é que temos ali o Arquivo na barra da direita --»
E para além do arquivo do poleiro faço um rewind à memória e chego à conclusão que este ano o PiaR deixou passar diversos temas em branco. Este plantel tem que voltar a ganhar energias.
ah! E o mundo não acabou.
sobre a história do suposto dirigente da ONU e como esta deve ser analisada do ponto de vista de quem trabalha em comunicação, nomeadamente coos media, o Nuno Gouveia já aqui diz muito.
Parece que há pouco tempo para validar as fontes.
Ao ler-se as primeiras linhas do editorial do Correio da Manhã desta Sexta-feira é impossível não continuar a leitura de tão "macabro" texto, bastante elucidativo sobre os comportamentos sociológicos deste tão nobre povo.
Os contornos do eventual negócio são ainda pouco claros, mas de acordo com a informação que tem vindo a público (e até ao momento não desmentida), é muito provável que muitos dos activos da Controlinveste de Joaquim Oliveira sejam vendidos a um grupo angolano, supostamente com ligações à Newshold.
Caso a operação se concretize, Joaquim Oliveira alienará o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias, o Jogo e a TSF, devendo manter apenas a Sport TV.
Mas esta manhã alguém chamou a atenção do autor destas linhas para o facto da Controlinveste ter um outro activo importante: um pouco mais de 23 por cento da LUSA.
Ora, se o negócio for por diante será que Joaquim Oliveira irá também vender a participação que a Controlinveste tem na agência noticiosa?
O PiaR sabe que este é um assunto que está a gerar preocupação e apreensão nos quadros da LUSA e ainda ontem terá sido debatido internamente.
É importante relembrar que a seguir ao Estado, o grupo liderado por Oliveira é o segundo maior accionista da LUSA. Ora, caso se confirmarem as notícias veiculadas nos últimos dias, é lógico supor que num futuro próximo uma boa parte da LUSA possa estar nas mãos de um grupo angolano.
As doenças e a cura do jornalismo português
por: Rui Catalão
Jornalista
A capacidade de convencer os públicos falhou. A transição para o digital fracassou. A gestão das empresas de media ajudou a agravar a situação. Os jornalistas cometeram o pecado de olhar o país e o mundo do cimo de uma fortaleza. A realidade escureceu, a credibilidade fugiu, o dinheiro desapareceu – não necessariamente por esta ordem. Portugal também caiu, é certo.
Por estes dias, um debate entre jornalistas tem sempre um ar pesado, difícil de respirar. A Casa de Imprensa, onde algumas dezenas se juntaram no sábado, para discutir os sinais evidentes de crise, não foi excepção. Há um certo sentimento de luto, por muito que o jornalismo não tenha morrido. Está doente, sim, a precisar de cura para várias doenças crónicas. E o processo de investigação para chegar a esse(s) antídoto(s) tem tanto de hercúleo como de tormentoso.
São os despedimentos sucessivos. Estão por todo lado há anos e anos, agora chegaram em força ao “Público” – Ricardo Alexandre, jornalista da Antena 1, arranjou uma definição para o futuro do jornal: o “Público remanescente”. Hoje em dia, na verdade, todo o jornalismo português é uma remanescência do que já foi.
São os cortes na Lusa, que comprometem não só a agência, mas a rede que dela se alimenta. Em cada redacção, a assinatura da Lusa equivale ao trabalho de quantos jornalistas? Dez? Vinte? Em alguns casos 30? Sim, por aí. As palavras de José Manuel Barroso, antigo presidente do conselho de administração da agência, criam desconforto na plateia. Fala de direcções politizadas num passado que também foi seu, mas ainda de problemas de dimensão. “O número de jornalistas da Lusa cresceu em demasia.”
É a venda da Controlinveste, proprietária do “DN”, do “JN”, d’”O Jogo” e da TSF, a aparentes desconhecidos. E aí é Adelino Gomes, um dos promotores da carta aberta “Pelo jornalismo, pela democracia”, a acertar na descrição. “São 150 anos de história do jornalismo português que vão ser alienados a um grupo sem rosto.”
É o fecho de inúmeras publicações, das revistas de automóveis à imprensa regional e local.
O diagnóstico é duro.
Ontem falei aqui do inenarrável comunicado da comissão de trabalhadores da RTP, ofensivo ao sector e profissionais das public relations, que se referia à contratação de uma agência de comunicação pela RTP. Contava não voltar ao tema, pois fui claro na mensagem.
Mas volto. E tudo porque há um determinado exemplar cujas opiniões eu não me inibo de contrariar. E como ele é um soberano do palco mediático (pela ocupação de espaços), não é este modesto poleiro que o vai galvanizar mais.
E quem é que, num dos tais espaços que ocupa, hoje vem falar da referida contratação? Pacheco, who else?!
Mais uma vez a destilar veneno e a demonstrar que esconde factos e/ou fala de assuntos sem conhecimento. E uma capacidade de abreviar impressionante.
Em primeiro fala da RTP como se não fosse uma empresa , depois alguém poderia explicar ao senhor que existem outras empresas de media que contrataram agências de comunicação, para comunicar as empresas, mas também os meios, entre eles canais de televisão, estações de rádio, jornais e revistas. Alguns onde Pacheco ocupa espaço, mediático.
Por causa da contratação de uma Consultora de Comunicação pela RTP, (já agora, que não é inédito) diz a Comissão de Trabalhadores da RTP, que embora englobe profissionais para além do jornalismo deveria ter melhor noção do universo comunicacional, “esta contratação de uma agência para ‘assessoria de comunicação empresarial’, seja lá isso o que for”. Seja lá o que isso for?!
Podia dizer muito sobre os (ir)responsáveis que teceram estas considerações em comunicado, nomeadamente quando vangloriam o reforço considerável de meios humanos e técnicos nos últimos tempos. E outras afirmações merecem análise e critica, mas vão para além do âmbito temático do PiaR, pelo que me abstenho de comentar. Mas o foco deve estar nesta “simples” frase: “seja lá isso o que for”. Uma frase que ofende todos os profissionais deste sector, não apenas os empresários. Não sei se somos centenas ou milhares, não seremos assim tão poucos, mas desenvolvemos uma actividade útil, muito útil, para entidades, sejam elas públicas ou privadas, e para pessoas. Se a Comissão de Trabalhadores da RTP quiser podemos fazer um workshop para lhes explicar o que é o “seja lá isso o que for”. Nesse sessão pedagógica até podemos falar de uma área desenvolvida por estes profissionais (e que foi a base desta actividade), a relação com imprensa, dando exemplo de algumas ferramentas tais como os Comunicados que a própria Comissão de Trabalhadores da RTP envia. Afinal o desconhecimento não é total, apenas conveniente.
Um dos problemas do sector do Conselho em Comunicação é a falta de colaboração (podia falar em solidariedade, mas step by step) entre os seus players e de um braço associativo forte e activo na defesa do sector (exactamente nestes momentos). Hoje somos confrontados com mais um exemplo que merece o repúdio de qualquer profissional das public relations. Embora o alvo directo seja um player, olhando às (des)considerações que são feitas é toda uma actividade, e todos os seus profissionais, que é colocada em causa. E mais gravoso virem de onde vêm. Enfim.
... e nem é num meio de trade.
vejamos a capa do DN de hoje ...
não reparam em nada estranho?
agora com um zoom
e logo com esta série.
A ler, mesmo, este artigo de António Costa no Diário Económico sobre o momento actual e o futuro dos media em Portugal.
Foi recentemente tornado público, através do Bareme Imprensa, que pela primeira vez a rádio líder de audiências está fora do grupo Renascença (R/Com). E este foi um feito da Rádio Comercial.
Acho que ninguém se dirá surpreendido. Nos últimos tempos o produto estava (cada vez) melhor, com natural destaque para as Manhãs, onde passo a passo foram sendo adicionados ingredientes que acrescentaram valor. E como o nome da Rádio diz, a estação estava mais comercial. Não numa perspectiva da música que passa, mas na forma como se ajusta aos anunciantes, integrando-os. Ou na forma como vivem as parcerias, levando-as para além do mero acordo comercial.
É certo que tudo isto é fruto de uma equipa, do seu trabalho afinado, daquela cujas vozes conhecemos e da outra que fica atrás do microfone. Mas nada se alcança sem liderança. E na Comercial a liderança tem cara. Pedro Ribeiro é um homem dos media, em especial da rádio. O Pedro é já uma certeza do panorama dos media em Portugal. Tal como há uns bons anos atrás existiu Emídio Rangel que lançou a TSF e depois a SIC, na actualidade o nome de sucesso é (já era, mas agora confirma-se) Pedro Ribeiro. E o Pedro para além de gestor e criador é também um bom comunicador.
A fasquia está elevada mas, como se pode ler nesta entrevista recente do Pedro Ribeiro (vale a pena ler na íntegra), na Comercial os pés estão bem assentes na terra. Trabalharam para atingir a liderança, sabiam que a iam atingir e já trabalham no futuro.
Olho para a programação das rádios e pergunto-me: que programa haverá que o Pedro Ribeiro ouça e pense “raios, porque não fui eu a fazê-lo”? Embora à primeira pareça que não é um programa para a Rádio Comercial, não tenho dúvidas em afirmar que o Pedro Ribeiro se pudesse levaria o genial “Governo Sombra” para a sua Rádio. Ficaria ainda mais líder.
Eu cá fico a aguardar os próximos ingredientes a serem adicionados.
Já o afirmei várias vezes e não me canso de repetir: a rádio é o media mais apaixonante. E quando se ouve a Comercial sente-se que eles têm muita paixão no que fazem.
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