Quinta-feira, 12 de Junho de 2014

Podemos

 

Formada nas redes sociais no início do ano, Podemos tornou-se a quarta maior força eleitoral de Espanha nestas europeias - e a terceira mais votada em Madrid - com uma mobilização clara e eficaz contra a "casta" que domina a cena política do país há quatro décadas. Conquistou mais de 1,2 milhões de votos, correspondendo a quase 8% dos votos expressos, e elegeu cinco eurodeputados.

Houve logo analistas que se apressaram a rotulá-la, procurando reduzir ao esquematismo das fórmulas já gastas pelo uso um fenómeno como este, que é novo. E complexo. E sintomático do desencanto de uma larga fatia dos cidadãos perante a representação política tradicional.

Este escrutínio de 25 de Maio deixou bem claro: ou os partidos mudam radicalmente ou verão fugir cada vez mais eleitores em futuras eleições. Em Espanha, PP e PSOE perderam em conjunto mais de cinco milhões de votos e recuaram cerca de 30 pontos percentuais face aos resultados de 2009. Funcionou como um sinal de alarme que deve ser levado a sério.

Entretanto vale a pena espreitar um dos spots de propaganda televisiva com a marca Podemos. Para se perceber como os votos começam a ser conquistados por esta via. Com profissionalismo e competência.

E aqui não há empates: ou se ganha ou se perde. Na televisão, quem concebeu esta campanha jogou para vencer. Como bem se vê.

publicado por Pedro Correia às 01:23
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Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2011

Mourinho, outra vez.

Não é a primeira vez que aqui falamos de Mourinho, um Comunicador de excelência. Hoje, 1º de Dezembro, não podia haver capa mais adequada vinda do país vizinho. Basta ver a capa abaixo e ler a introdução aqui. Um cocktail de azia e inveja com admiração e respeito. Lá está, é Mourinho. E sim, é um português de sucesso. É preciso dizer mais alguma coisa?

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 13:00
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Segunda-feira, 28 de Março de 2011

uma conferência de imprensa para recordar

O ser humano, independentemente da função desempenhada e do treino que possa ter, não é uma máquina. E há coisas que não se controlam.

 

 

daqui.

 

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 12:17
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Terça-feira, 25 de Maio de 2010

já que estamos numa de prémios

O Pedro Rodrigues, aka the eventologist, partilhou no blog o vídeo de quando a Desafio Global participou na gala dos Prémios Eventoplus, em Espanha, e “limpou” os principais galardões da noite. Um momento que deve ser positivamente registado.

 

 

Mas este vídeo merece mais dois apontamentos.

 

Em primeiro, mesmo com pré-aviso, é de salutar o portunhol, bem melhor que o de José Sócrates. Até porque enquanto estavam no palco, e discursavam, os pensamentos deviam ser “toma … pimba … nha nha nha” e afins.

 

Em segundo, ora, se bem percebi nestes prémios há os que são conferidos por um júri e os que são atribuídos pelo público, certo?

publicado por Rodrigo Saraiva às 15:53
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as PR em terras de nuestros hermanos

 

A viagem desta semana, da PR Week Global, passa por Espanha. Um artigo que não me parece reflectir com exactidão a realidade do sector.

 

Nota de curiosidade foi no final da semana passada um elemento da redacção da PR Week ter twittado a pedir ajuda para este artigo, nomeadamente para conseguir contactos de profissionais de agências / consultoras espanholas.

publicado por Rodrigo Saraiva às 14:14
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Sexta-feira, 15 de Janeiro de 2010

O quarto poder em terras vizinhas

Uma curiosa agenda editorial a dar problemas.

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publicado por Rodrigo Saraiva às 18:30
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Domingo, 7 de Setembro de 2008

Gesto inédito em Espanha na defesa de interesses estratégicos

Felipe Santos, conhecido jornalista espanhol e professor de comunicação política, fez chegar ao autor destas linhas um texto de sua autoria, "Pigs" en Financial Times, publicado no seu blogue Diplomacia Pública.

O texto em causa tem como ponto de partida uma análise de Felipe Santos a um artigo de opinião publicado no dia 1 de Setembro no Financial Times com o título de "Pigs in muck", no qual é feito um jogo de palavras infeliz para descrever a situação económica dos PIGS (Portugal, Itália, Grécia e Espanha), em particular da Espanha, por contraposição à vitalidade dos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).

Na perspectiva de Felipe Santos, especialista em comunicação, o estilo do referido artigo do Financial Times assemelha-se mais ao registo do The Sun do que a uma publicação de referência.

Interpretação idêntica tiveram todos os directores de comunicação das principais empresas espanholas (Dircom) que, num gesto inédito, escreveram uma carta de protesto ao director do Financial Times. A iniciativa do Dircom resultou de uma coordenação de vontades de várias empresas espanholas na defesa da sua reputação e imagem no estrangeiro.  

Mais uma vez, de Espanha vem um exemplo de coordenação estratégica quando estão em causa interesses vitais, sejam governamentais, culturais ou económicos. Em poucos dias, as principais empresas espanholas, através dos seus departamentos de comunicação, reagiram em bloco face a uma notícia que, no seu entender, traçava um cenário desproporcional à conjuntura económica do país.   

Nesta lógica, Felipe Santos dá ainda o exemplo da associação norte-americana 
Business for Diplomatic Action, que tem precisamente como uma das funções projectar os interesses dos Estados Unidos no mundo. "BDA is a private-sector a-political non-profit directed by preeminent communications, marketing, political science, global development and media professionals. BDA’s mission is to enlist the U.S. business community in actions to improve the standing and reputation of America in the world. The organization is leading the private sector effort to provide constructive business solutions for public diplomacy programs and initiatives."
 
Exemplos como o do Dircom espanhol ou da BDA servem apenas para relembrar a ausência de visão estratégica em Portugal quando se trata de defender interesses comuns no país ou no estrangeiro. 

No caso das empresas nacionais, os respectivos departamentos de comunicação são estanques, não havendo qualquer plataforma onde se possa discutir e debater problemas, ameças ou oportunidades comuns. Talvez seja essa a plataforma ou associação ligada à área da comunicação que faz falta em Portugal. (Publicado em O Diplomata) 
publicado por Alexandre Guerra às 17:24
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