Atenção aos especialistas em marketing político: os slogans eleitorais devem ser sempre avaliados em função não só da véspera mas também do dia seguinte. Aquela que parecia a melhor mensagem, a do Bloco de Esquerda, transforma-se numa das piores à luz dos resultados concretos. "De pé" anteontem, de rastos agora.
É importante assinalar que hoje os angolanos vão às urnas. Os eleitores, que se prevê que sejam mais de 9 milhões, participarão naquelas que são as terceiras eleições desde a independência do País.
As eleições estão a decorrer sem problemas, mas a UNITA já anunciou que as irá impugnar.
Com isto, e porque estamos a falar de Angola, partilho aqui duas antigas notícias que mereceram a minha atenção (e retenção):
A notícia do(s) limpa neves de Angola: http://bit.ly/knItDW
E a dos prédios no Estoril Sol: http://bit.ly/R0DG1c
Tentando ignorar a provocação do meu colega Rodrigo (até porque já critiquei alguns pontos da comunicação de Barack Obama e tenho intenção de o fazer neste post), queria convidá-los a visitar o website de campanha de Barack Obama e a darem a vossa opinião sobre a sua "Truth Team".
Lê-se no site: "The Truth Team is a network of supporters of President Obama who are committed to responding to unfounded attacks and defending the President’s record. When you’re faced with someone who misrepresents the truth, you can find all the facts you need right here—along with ways to share the message with whoever needs to hear it".
Com isto, a palavra "Romney" (ver imagem abaixo) é das mais mencionadas nos sites associados à campanha (aqui 1, outro e outro), parecendo-me esta Truth Team uma espécie de grupo secreto (sem querer mencionar nenhum) que identifica os ataques e toma medidas...* ou então, o menino que lhe batem na escola e precisa que o irmão mais velho o vá defender!
* The strategy is a modern adaptation of the rapid-response teams that Bill Clinton pioneered in his 1992 war room, where aides monitored multiple televisions to respond as quickly as possible to GOP attacks. By Washington Post
Temos vindo a acompanhar as eleições primárias com alguma expectativa, sendo que as eleições presidenciais americanas são sempre um importante marco a nível global.
No entanto, nem sempre é claro o processo de selecção destes candidatos e o processo é bastante mais complexo do que aparentemente parece.
Neste vídeo poderão ver a complexidade do processo das eleições primárias. Alguns assuntos abordados: conceito de Eleições primárias fechadas, Eleições primárias semi-fechadas, Eleiçóes primárias abertas, Caucus, informações sobre quem pode votar e quando, votos que não são considerados votos, entre outros.
Tendo visto o último post do Rodrigo, lembrei-me de partilhar imagens de campanhas tiradas Long Island, EUA.
(Rodrigo, as análises deixo-as para ti :D)
Vladimir Putin, que concorre às eleições presidenciais de 2012, é um homem muito respeitado e adorado por grande parte dos russos.
Esse respeito, acima de tudo pelo trabalho que já fez enquanto Presidente, possivelmente se traduzirá numa vitória, mas por enquanto tem-se traduzido em acções "de guerrilha" e erotismo.
Para além do pouco convencional calendário feito por este movimento pró-Putin, realça-se o calendário de 2011 feito em honra de Putin!
Recentemente foi lançada uma campanha online de apoio a Vladimir Putin, cujo conceito é "Tire a roupa por Putin e ganhe um iPad2". Penso que o conceito dirá tudo...
Resta-nos pensar que existe uma enorme adoração pelo ex-Presidente Putin, uma necessidade de exposição...ou então anda tudo a concorrer pelo iPad.
Nota: De realçar a plataforma utilizada para divulgação, o Vkontakte, rede social muito utilizada em países onde o russo é a primeira ou mesmo segunda língua oficial.
A estratégia online da campanha de Barack Obama, nas eleições de 2008 (sim, já se passaram 3 anos!) é, sem dúvida, uma referência no que se refere ao uso da nova web como canal/forma de comunicação política.
Barack Obama já demonstrou o seu desejo em renovar a aposta no online, tendo anunciado que começará a escrever alguns tweets da sua conta @barackobama.
Ora, se a maioria de nós, enquantos Relações Públicas/ Profissionais da área da Comunicação achará isso fascinante, já que todos sabemos que os políticos nem os seus discursos costumam escrever, o que dirá o comum cidadão?
Será chamar ingénuo a alguém, dos mais de 8 milhões de seguidores da conta, que tenha acreditado que até agora era o seu Presidente (ou anteriormente candidato), que ali estaria a escrever? Sublinho que muitos dos tweets eram escritos na primeira pessoa.
Aproveito esta ocasião para recuperar um post em que se discute o mesmo assunto: as expectativas que se criam em relação a seguirmos uma marca que também é pessoa.
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