Quarta-feira, 23 de Abril de 2014

[Word of Mouth] David Moyes, PR, digital e jornalismo

  

 

David Moyes, PR, digital e jornalismo

 

por: Carlos Martinho

Editor de Conteúdos da GCI

 

Ontem, às 13h42, o Financial Times publicou no site um artigo do seu colunista de futebol, Simon Kuper, sobre a saída de David Moyes do Manchester United, oficializada quatro horas antes. O artigo, uma espécie de obituário desportivo há muito previsto, divaga sobre o falhanço do treinador escocês naquela que é “a empresa britânica que mais atenção da imprensa recebe”, o Manchester United.

 

Kuper, autor de referência para quem gosta de futebol, revela que Moyes falhou porque, ao contrário de Sir Alex Ferguson, não tem vocação para as public relations. “Gerir um clube [destes] é, em grande parte, um trabalho de public relations. (…) Moyes chegou de um clube mais pequeno, o Everton, e não tinha o estatuto para renovar a equipa. Depois, quando os seus jogadores mais velhos vacilaram, deixando o United no sétimo lugar, a sua própria imagem (PR) falhou”, explica Kuper.

 

Segundo o autor, Moyes não teve coragem, ou a qualidade de comunicação, para confrontar os veteranos numa batalha de PR. Por outras palavras: quem é David Moyes ao pé de Rio Ferdinand, Ryan Giggs – sobretudo estes dois -, Patrice Evra, Nemanja Vidic ou Michael Carrick?

 

O artigo pode ser lido aqui e explora outros temas ligados à comunicação e imagem, como o rosto perplexo de Moyes quando as câmaras de TV o procuravam depois de um golo sofrido, em contraste com a raiva contagiante de Ferguson, um génio das PR.

 

No entanto, o que é mais notável neste artigo de Simon Kuper – e é, na verdade, o que me traz ao PiaR – é a forma da sua veiculação e não o conteúdo. Como referi, o artigo foi colocado online às 13h42 de ontem. Hoje, o Financial Times repescou-o para a sua edição impressa – e logo para a capa.

 

O artigo de Kuper recebe honras de primeira e segunda página, ainda que estivesse há várias horas disponível online – não estava barrado pela paywall, curiosamente. Ou seja, o FT colocou em prática a tão anunciada primazia do digital sobre a edição impressa – o jornal poderia ter “guardado” o artigo de Kuper para publicar na edição impressa e, então, espalhá-lo pelo digital, mas escolheu a via inversa.

 

Esta decisão vem na sequência da estratégia apresentada pelo FT em Outubro, que dá prioridade à edição online: desde o início do ano que grande parte da redacção do FT está alocada à produção noticiosa para online e os artigos são publicados para coincidir com os picos de tráfego. Deixam de existir também as horas de fecho tradicionais – será que a percentagem de divórcios nesta classe vai finalmente descer? – e todos tiveram de mudar os seus horários de trabalho, incluindo paginadores e designers.

 

Se o FT queria, com esta estratégia, ser menos reactivo, está a consegui-lo. A saída de David Moyes poderá ter sido o ponto de partida para uma nova forma de pensar o digital por parte de um dos porta-aviões da imprensa mundial. Outros certamente se seguirão, mal – e se – se comprove que este é o caminho certo.

 

Simon Kuper termina o seu artigo com uma afirmação, no mínimo, curiosa: “O maior problema do Manchester United não é Moyes, mas sim o dinheiro”. Na imprensa, o maior problema também não é a ameaça dos conteúdos digitais, como muito dizem, mas sim a forma como os media abordam ou contornam os seus desafios. E para isso, em vez de desinvestir, é preciso pensar estrategicamente os conteúdos. Dos colossos aos de nicho. 

publicado por Alexandre Guerra às 15:33
link | comentar | favorito
Sábado, 29 de Março de 2014

Belenenses Campeão!

Indo directo ao assunto. Sabemos todos, por experiência, percepção e evidência científica, que em comunicação o envolvimento, o engagement, é aquilo que mais se tem como objectivo. Algo que nas redes sociais, nomeadamente no facebook, assume ainda mais importância. Algo que também demonstra que não basta estar, é preciso saber estar.

É por isso com muito orgulho que nesta notícia leio que se constata que o campeão do engagement é o Belenenses. 

E já agora, porque existe mais mundo digital para além do facebook, sugiro que vejam como é gerida a conta da SAD do Belenenses no twitter. É mais um exemplo de saber estar.

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 19:35
link | comentar | favorito
Quarta-feira, 19 de Março de 2014

Jornalismo na Era Digital

Interessante e pertinente ideia da Guess What.

Os jornalistas continuam (e continuarão) a ser um público privilegiado com quem nos relacionamos diariamente, pelo que devemos estar atentos às formas como podemos, a todo o tempo, ser mais eficazes na comunicação com eles.

publicado por Rodrigo Saraiva às 14:17
link | comentar | favorito
Segunda-feira, 24 de Fevereiro de 2014

porque bloggar vale a pena

Começo por ir directo ao assunto: eu gosto de blogs. Gosto de bloggar.

Seja aqui no PiaR ou em outros diversos projectos em que já participei. Uns mais virados para a política, como o Albergue Espanhol ou o Forte Apache, ou outro onde se cruzam a comunicação e a política, o Imagens de Campanha.

 

Ás vezes nem eu sei bem as razões porque continuo a bloggar. E em particular porque continuo a insistir em manter vivo o PiaR. Um projecto que começou por ser a dois, cresceu depois para quatro e recentemente passámos a seis. Bem, na verdade, parando e pensando um pouco sei porque continuo a bloggar. Mesmo quando ao longo dos últimos anos assistimos ao crescimento do facebook e twitter, redes que também utilizo com muita regularidade, e chegámos a ler ou ouvir que os blogs iam morrer.

E agora podia partir para uma dissertação sobre o porquê de continuar a bloggar. Mas vou resumir-me a algo que gosto de fazer, a partilhar.

 

A partilhar este post do Stephen Waddington, Presidente do CIPR e Director Digital da Ketchum para a Europa, que deve ser lido com atenção e só depois deve ser visto o e-book que produziu com os contributos de outros profissionais que valorizam a blogosfera, em especial como ferramenta profissional. Ao ler o post reconheci-me e reconheci pensamentos. Obrigado Stephen.

 

Permitam-me que destaque já algumas partes.

 

Here’s the first lesson about blogging for business: It’s an excellent medium to record your thoughts, kick around ideas and develop your thinking.

 

Community is an important aspect of blogging (…). Blogging is a social form of media in the truest sense of the definition. Blogs enable people to connect with posts, comments and back channels such as email and Twitter. They have no respect for hierarchy or geography.

 

My original motivation regarding this Blogging for Business project was to explore the relationship between bloggers and the mainstream media. Blogs may not have displaced traditional media, but several bloggers reported that they have become mainstream media sources and benefit from the attention it brings.

 

Continuação de boas leituras e long live the blogging.

The Business of Blogging from Stephen Waddington

 

 

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 09:38
link | comentar | favorito
Quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2014

Zuck did it again

Nos últimos tempos começou a rolar a conversa, as opiniões, as notícias, que o facebook iria entrar em declínio e acabar a curto prazo. Eis se não quando ... uns quantos mil milhões de euros ... e o facebook compra o whatsapp. E assim pinta o mapa ainda mais de azul.

publicado por Rodrigo Saraiva às 10:13
link | comentar | favorito
Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2014

Estudo: Trabalhos em comunicação

No ano passado fiz um pequeno estudo para poder apresentar os resultados numa conferência, dirigida a estudantes de comunicação. 

Analisei todos os anúncios de emprego da Carga de Trabalhos de Junho e Julho (local preferencial para se recrutar pessoas com pouca experiência) e partilho alguns dos dados:

  • Foram identificados 138 anúncios para profissionais de comunicação e marketing, dos quais 100 pediam conhecimentos em marketing digital ou social media.
  • Dos 100 anúncios, 57 eram para agências e 43 para o cliente.
  • 80% dos anúncios pediam pessoas sem experiência ou não especificavam a mesma (12% pediam 1 anos de experiência e 7% mais de 2 anos).
  • Desses anúncios, 38% pediam "conhecimentos em Marketing Digital" e 36%, "conhecimentos em social media".
  • Dos anúncios que pediam pessoas sem experiência, ou não especificavam a experiência pretendida, 87% pediam um dos 3 perfis "com conhecimentos em gestão de páginas de Facebook", "com conhecimentos de social media", "com conhecimentos de marketing digital".

Gráfico dos pedidos em agência:

 

 

Com isto só me interrogo como estão as instituições de ensino, e os recém-licenciados, tão mal preparados para esta realidade....

publicado por Virginia Coutinho às 12:19
link | comentar | ver comentários (2) | favorito
Terça-feira, 9 de Outubro de 2012

Desafiando a crise, o Upload Lisboa vem este ano com "upgrade"

 

Como já aqui o Rodrigo referiu, esgotaram os bilheres para o Upload Lisboa 2012, estando os seus organizadores de parabéns, especialmente a Virgínia, uma residente deste poleiro e, também, uma empreendedora que, apesar das dificuldades conjunturais, não deixou de fazer um "upgrade" à quarta edição que se realiza no próximo Sábado. Ao Rui Oliveira Marques da Meios & Publicidade, a Virgínia antecipa um pouco daquilo que se pode esperar do Upload.

publicado por Alexandre Guerra às 12:09
link | comentar | ver comentários (1) | favorito
Quinta-feira, 7 de Junho de 2012

"O 'digital' é uma atitude e não um canal"

Um projecto recente da Heineken e apresentado durante o Verge

A Nestlé e a Heineken foram as duas principais marcas de produto que estiveram presentes na conferência Verge – The Ogilvy Digital Summit, esta Quarta-feira na AESE. Ambos os oradores falaram um pouco da sua experiência enquanto profissionais na área do "digital" ao serviço daquelas multinacionais.

 

Jeremy Brook, Global Digital Strategy and Marketing da Heineken, veio a Lisboa explicar, através de vários vídeos, a estratégia daquela empresa para envolver os seus consumidores em diferentes experiências.

 

Para Brook, o importante é a experiência que a marca pode proporcionar ao consumidor. Foram dados vários exemplos, nomeadamente o do U-Code, já aqui referido.

 

E nesta lógica de envolvimento do consumidor, Brook diz que é importante ir “além do Facebook” e repensar o conceito de “social”.

 

Aquele responsável da Heineken deixou ainda um importante conselho aos estrategos que tenham em mãos a elaboração de uma campanha na Internet, nas redes sociais ou no “mobile”: "O 'digital' é uma atitude e não um canal.”

 

Também a Nestlé já parece ter compreendido a importância do “digital” na relação com os seus consumidores. Da apresentação de Pete BlackShaw, Global Head of Digital & Social Media da Nestlé, ficou claro que a multinacional suíça tem vindo a investir cada vez mais no “digital”.

 

E exemplo disso é o novo Digital Acceleration Team, criado em Janeiro deste ano pela Nestlé, e apresentado por BlackShaw no Verge. Sem entrar em muitos detalhes (talvez para não revelar muito à concorrência), o responsável daquela empresa explicou que a nova equipa tem como objectivo estar focada nas várias iniciativas “social” que a Nestlé desenvolve e impulsionar o seu “engagement” com os consumidores. 

 

Esta Digital Acceleration Team criou também um estúdio para serem realizados vídeos, demonstrando a importância que a Nestlé tem vindo a dar a esta componente na sua estratégia para o “digital” e “social media”.

publicado por Alexandre Guerra às 18:10
link | comentar | favorito
Quarta-feira, 6 de Junho de 2012

"Local", "social" e "mobile", a receita para uma boa aplicação (App)

Shopkick é uma das aplicações (App) mais populares neste momento nos Estados Unidos 

 

Nuno Santos, Head of Mobile da Ogilvy Paris, fez uma apresentação muito interessante dedicada ao tema “SoPhoLoMo: Structure your consumer engagement, or make a billion dollars trying”, com a apresentação de vários exemplos de inovações que já estão a acontecer, fazendo jus ao mote da conferência Verge.

 

Explanando a dinâmica da interacção entre o “social”, o “local” e o “mobile”, Nuno Santos partiu de uma verdade que, infelizmente, muitas empresas ainda não apreenderam: “Ter uma presença no Facebook não é ter uma estratégia ‘social’.” Ou seja, é importante não confundir Facebook com “social”, porque aquele é apenas uma ferramenta “social”.   

 

Para Nuno Santos, uma verdadeira estratégia de envolvimento entre as empresas e os consumidores pressupõe uma relação temporalmente constante e geograficamente próxima. Vectores importantes que algumas aplicações para "devices" móveis (telemóveis e ipads) têm vindo a concrerizar.

 

Nuno Santos, que é consultor para estratégias e novos desenvolvimentos em "mobile" de algumas multinacionais como a Vodafone, a IBM, a Visa Europa, a Louis Vuitton ou a P&G., apresentou alguns casos concretos de aplicações que, por um lado, disponibilizam um serviço permanente e móvel, e, por outro, privilegiam o conceito de proximidade geográfica.

 

O Shopkick, que segundo Nuno Santos é uma das aplicações neste momento mais populares nos Estados Unidos, é um bom exemplo da concretização do conceito SoPhoLoMO. 

publicado por Alexandre Guerra às 17:00
link | comentar | favorito

QR Codes enquanto factor de aproximação social

 

Na sua apresentação sobre o tema "Discover the World's Mobile Life", Stephen Yap, Group Director da TNS, dá o exemplo da campanha U-code da Heineken como um bom exemplo da utilização dos QR Codes na aproximação entre pessoas. Yap, que há anos foi distinguido pela PR Week, como "Jovem Comunicador do Ano", é actualmente responsável pela gestão global de várias contas, orientação estratégica e obtenção de resultados e desenvolvimento.  

publicado por Alexandre Guerra às 15:32
link | comentar | favorito

Um vídeo não deve ser “viral”, deve ser “bom”

 

Rob Davies durante a sua apresentação no auditório da AESE esta manhã/Foto:Ogilvy Portugal 

 

“Querem fazer um vídeo viral ou um vídeo bom?” Esta é a pergunta que qualquer estratego de comunicação digital de uma empresa deve fazer, pelo menos, é a opinião de Rob Davies, Executivo Director, Advanced Video Practice da Ogilvy New York.

 

Numa apresentação dinâmica e divertida esta manhã no Verge, Davies tentou desconstruir alguns mitos em torno do conceito “viral” na estratégia de comunicação das empresas. Sem rodeios, foi peremptório ao dizer que “viral” é uma “dirty word”.

 

Ou seja, há como que uma espécie de pecado original se uma equipa de comunicação de uma empresa partir do princípio que quer fazer um vídeo viral. Esta ideia, aliás, pressupõe há partida vários problemas.  

 

Davies, que foi responsável pelo primeiro concurso interactivo em televisão para a MTV, trabalhando também na área da “dinâmica interactiva” para a VH1 e para o Nickelodeon, defende a importância do vídeo na transmissão de uma determinada mensagem. No entanto, alerta os estrategos para terem em consideração vários factores quando decidem elaborar um vídeo para colocar nas redes sociais.

 

Como o próprio Davies refere, de pouco serve que um vídeo seja visto por 70 milhões de pessoas, se o objectivo da empresa é alcançado com 25 mil “views” com determinadas características que interessam à marca.  

 

Outra das considerações feitas por Davies prende-se com a qualidade dos vídeos, que não deve ser descurada. Seja qual for a plataforma digital a que se dirige, o vídeo deve ser feito com o máximo de cuidado e qualidade. Porque, como diz Davies, um vídeo não deve ser viral, deve ser bom.

publicado por Alexandre Guerra às 14:59
link | comentar | favorito

Como as empresas devem socializar com os consumidores

Nesta “Era Digital”, descrita por Eurico Nobre, Managing Director da OgilvyOne, com a “Era do all-ways-on – sempre ligados, de diferentes formas, esbatendo-se os limites do espaço e do tempo, do pessoal e do profissional”, um dos grandes desafios para os líderes das empresas é repensarem os paradigmas de relacionamento entre colaboradores, parceiros e consumidores. O Verge tenta dar algumas respostas nesse sentido.

 

Eurico Nobre considera que “a mudança tem mais a ver com atitude que com processos”. Uma ideia que vai de encontro à questão de partida colocada pelo orador John Bell, Global Managing Director da Social@Ogilvy. “What will you do to socialize your own enterprise?”

 

Na sua apresentação, Bell, responsável pelas estratégias de social media para empresas como a Ford, a Nestlé, a IBM, a Coca Cola ou a Dupont, alertou para o facto do processo de “socialização” das empresas estar focada apenas para a componente de "social media", de comunicação e de marketing, em estratégias de “public relations”.

 

Bell considera que as empresas deverão procurar outras soluções para envolver os seus consumidores e públicos-alvo.

 

As “Social Business Solutions” materializam-se em sete soluções com o objectivo aprofundar a socialização entre a empresa e as pessoas. A “social media” faz parte destas soluções, mas o que Bell defende é um aprofundamento das outras soluções, como o “social shopping” ou o “social costumer care”. E é nestas soluções que as empresas devem investir.

publicado por Alexandre Guerra às 12:25
link | comentar | favorito

Passar da teoria às melhores práticas…

“Passar da teoria às melhores práticas” é o que se começou a fazer esta manhã na 3ª edição do “Verge, The Ogilvy Digital Summit”, que reúne alguns dos melhores especialistas digitais do mundo no auditório da AESE – Escola de Direcção e Negócios.

 

Sob o tema é “Tempo de Fazer”, esta edição conta com a participação de responsáveis de empresas como o Youtube, a Socialbakers, a Heineken, a Nestlé, a TNS e, naturalmente, como a Ogilvy.

 

É importante relembrar que o Verge, com periocidade bianual, teve a sua primeira edição em 2004, em Nova Iorque, tornando-se rapidamente um evento de referência internacional no debate e na reflexão na área digital, marcando presença em várias cidades do mundo.

 

Em Portugal, a primeira edição realizou-se em 2008, regressando dois anos depois. Hoje, Lisboa volta a acolher mais uma edição e o PiaR, mais uma vez, está presente.

 

Tim Soloman, CEO da Ogilvy Portugal, no seu discurso de boas vindas, relembrou, precisamente, essa evolução, sublinhando que as diferentes edições do Verge têm acompanhado e, por vezes, antecipado as transformações que são verificando nas sociedades e a forma destas se relacionarem com as inovações na área da comunicação digital.

 

Uma ideia corroborada por Eurico Nobre, Managing Director da OgilvyOne, ao lembrar que na edição de 2008 se deu “as boas vindas ao despertar de uma nova realidade, a das redes sociais”.

 

Dois anos depois, no Verge 2010, onde o PiaR marcou presença, foi a vez de se debater o impacto do Facebook na sociedade, com a participação de Diego Oliva, responsável pelo Facebook para o Sul da Europa.  

 

Hoje, o Verge está focado para que “as coisas aconteçam” através das várias inovações na área digital e, como disse Eurico Nobre, através do “conhecimento sobre o novo mundo onde trabalhamos”.

  

Verge 2010 no PiaR

 

Sapo tem como objectivo para 2010 potenciar parceria com Facebook

 

"O Facebook não inventou nada. É apenas uma evolução na forma de comunicar"

 

A reinvenção do CRM

publicado por Alexandre Guerra às 09:54
link | comentar | favorito
Segunda-feira, 28 de Maio de 2012

Verge 2012

 

O "Verge 2012", evento organizado pela Ogilvy, é já no dia 6 de Junho e o PiaR estará presente!

 

O evento contará com um leque reputado de oradores (como mencionámos aqui ) e as inscrições estão abertas até dia 31 de maio! 

 

De nossa parte poderão contar com um relato fiel do que se passará no evento!:)

publicado por Virginia Coutinho às 11:40
link | comentar | favorito
Segunda-feira, 14 de Maio de 2012

A China enquanto potência online

 

(Artigo de Virgínia Coutinho, originalmente publicado no Mktonline.)


 

A China tem-se afirmado, nas últimas décadas, como uma potência e um dos motores fundamentais da economia global.


Desde as reformas económicas dos finais da década de 70 que o crescimento do país tem sido alucinante. Com um crescimento médio anual de 9,9%, entre 1978 e 2011, que se prevê que passe para 8,6% no período de 2011 a 2015, a China está entre os países com maior e mais rápido crescimento do mundo. O seu PIB representa hoje 13,61% do PIB mundial e a sua população, superior a 1,3 mil milhões de habitantes, corresponde a cerca de 20% da população mundial.


O ano de 1978 foi ainda importante para o empreendedorismo chinês. As reformas económicas de então impulsionaram o empreedendorismo e, hoje, a China tem um dos ambientes empresariais mais competitivos, o que se tem refletido na sua capacidade de inovação. 


É habitual ouvir-se que “a Índia pensa e a China produz”, no entanto, os dados contrariam essa afirmação. Na verdade, a China, cujo investimento em inovação ultrapassa o investimento total da Europa, foi o país que registou, em 2010, o maior número de patentes, muitas das quais na área da tecnologia e do digital. Mais do que uma mera máquina produtora, esta potência tem demonstrado que sabe investir em conhecimento e que a sua posição económica não será temporária!


Estima-se que, em 2045, a China, o maior detentor da dívida norte-americana, seja a maior economia mundial, substituindo os Estados Unidos.

 

publicado por Virginia Coutinho às 19:40
link | comentar | favorito
Segunda-feira, 26 de Dezembro de 2011

Word-of-Mouth - João Gomes de Almeida

 

O que irá acontecer às marcas na websocial em 2012?

 

por: João Gomes de Almeida

Social Creative Barman, na BAR, claro.

 

As marcas começarão a investir no Google +

 

Este foi o ano em que nasceu o grande concorrente do Facebook. O funcionamento é userfriendly e as políticas de privacidade estão muito aperfeiçoadas em relação ao Facebook.

 

Recentemente, permitiu a entrada das marcas e mesmo em Portugal conseguiu que elas aderissem em força à rede. Durante o próximo ano, teremos a integração de publicidade no Google+ e novas funcionalidades estarão disponíveis para utilizadores e marcas. Este será um ano Plus na websocial.

 

A ativação do on-line ocorrerá no off-line

 

Flash mobs virais, qr codes, mupis interativos, geolocalização, passatempos, publicidade de TV e anúncios de imprensa, tudo servirá para as marcas ativarem as suas redes sociais através do off-line, percebendo que podem capitalizar nas ruas e principalmente nos pontos de venda, a sua presença no on-line, gerando posteriormente brandawareness.

 

Paralelamente, mobile será uma verdadeira trend para a comunicação de todas as marcas e produtos.

 

Nova Timeline do Facebook irá forçar à profissionalização das páginas

 

O ano de 2011 chegou ao fim com uma nova timeline para os perfis (pessoais). No entanto, as páginas (empresariais) continuam na mesma. Tudo aponta para que 2012 seja o ano do nascimento de uma nova timelinetambém para as páginas.

 

Isto obrigará as marcas a profissionalizarem ainda mais a gestão dos seus Facebooks, adaptando-se rapidamente a um novo paradigma de funcionamento desta rede social.

 

Marcas vão acordar para as potencialidades do Twitter, Blogues e Foursquare

 

O Twitter é atualmente a rede dos influenciadores e dos utilizadores de redes sociais que se fartaram da massificação ocorrida no Facebook, sendo o melhor meio para veicular informação e medir a reputação das marcas. A blogosfera continua a crescer e começou este ano a profissionalizar-se em vários sectores, como por exemplo na moda e no desporto. O Foursquare cresceu no nosso país e a venda de smartphones aumentou, principalmente de aparelhos Android, o que fará de 2012 um óptimo ano para a websocial de geolocalização.

 

Tudo isto e a saturação que os consumidores têm das marcas no Facebook, irá força-las a testarem novas campanhas e formas de comunicar nas outras redes sociais.

 

 

O sucesso das marcas na websocial será a Criatividade

 

O ano que agora acaba foi marcado pela afirmação das marcas nas redes sociais. Atualmente, a grande maioria já está no Facebook e opta por começar a profissionalizar a sua gestão, quer com recurso a agências, quer fazendo-o internamente. Muitas recorreram a passatempos para aumentar os seus seguidores nas redes e perceberam que a boa gestão das mesmas implica bom conteúdo.

 

Qual o nextstep? A criatividade. Num panorama em que a postura das marcas se confunde na websocial, é cada vez mais importante que estas consigam inovar e estar mais próximas dos seus seguidores.

 

O lema será sair da confusão. A criatividade será o bom caminho para as marcas em 2012 na websocial.

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 09:03
link | comentar | ver comentários (1) | favorito
Quarta-feira, 2 de Novembro de 2011

não é colocar em bicos de pés, mas ...

Devido à EDP volta-se a falar da presença das marcas nas redes sociais, nomeadamente no facebook. Do muito que poderá ser dito, destaco esta frase da Alda Telles: «Para além de investimento e estratégia, a presença das empresas nas redes sociais exige capacidades de gestão de crise.».

Há agências, de publicidade, criatividade, digital e afins que criam dinâmicas muito giras, com muita qualidade e potencial, e até conseguem engagement. Mas quando a coisa aquece, convém que se tenha skills de gestão da comunicação em situações de crise. E nesse campo acho que sabemos bem onde está o know-how, a solução.

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 15:07
link | comentar | favorito
Terça-feira, 18 de Outubro de 2011

um cheirinho do Upload Lisboa 2011

Muito poderia ser dito e de positivo acerca da terceira edição do Upload Lisboa. Foi um dia com casa cheia, cerca de 500 pessoas no local mais 300 a ver em livestream, com boas e pertinentes palestras e debates.

Tive o privilégio de estar presente, na qualidade de moderador, e não posso deixar de reafirmar os agradecimentos e parabéns à organização, em especial por terem acreditado no seu projecto e não terem desistido quando se depararam com contrariedades aquando da edição anterior. O arrojo e empreendedorismo foram reconhecidos e premiados.

Nós aqui no PiaR não podemos deixar de estar orgulhosos na nossa Virgínia, o rosto mais visível, mesmo evitando, deste evento.

Como disse no inicio, muito haveria para dizer, mas quem não quis ou conseguiu assistir, estou certo que o fará na próxima edição. Para já, fica um cheirinho, através da reportagem da TvNet.

 

 

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 23:35
link | comentar | favorito
Sexta-feira, 14 de Outubro de 2011

Upload Lisboa em antecipação na M&P

 

Em vésperas de mais uma edição do Upload Lisboa, a Virgínia Coutinho, fundadora e organizadora daquela iniciativa e uma das vozes deste poleiro, antecipa, em entrevista à Meios&Publicidade, aquilo que os cerca de 500 participantes poderão amanhã encontrar na Escola Superior de Comunicação.

    

publicado por Alexandre Guerra às 12:03
link | comentar | favorito
Quinta-feira, 28 de Outubro de 2010

Att. JP Sá Couto

 

Nem combinado! Após a visita de Hugo Chavez a Portugal a PR Week faz o seu Global Focus sobre a Venezuela.

 

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 08:23
link | comentar | favorito

autores

Contacto

piar@sapo.pt

tags

todas as tags

links

arquivos

pesquisar

subscrever feeds