Indo directo ao assunto. Sabemos todos, por experiência, percepção e evidência científica, que em comunicação o envolvimento, o engagement, é aquilo que mais se tem como objectivo. Algo que nas redes sociais, nomeadamente no facebook, assume ainda mais importância. Algo que também demonstra que não basta estar, é preciso saber estar.
É por isso com muito orgulho que nesta notícia leio que se constata que o campeão do engagement é o Belenenses.
E já agora, porque existe mais mundo digital para além do facebook, sugiro que vejam como é gerida a conta da SAD do Belenenses no twitter. É mais um exemplo de saber estar.
Goste-se ou não de Jorge Nuno Pinto da Costa é preciso reconhecer que, ao longo de muitos anos, um dos factores de sucesso do percurso que foi trilhado pelo FC Porto deve-se à importância dada à Comunicação. Fosse na estratégia, na escolha dos momentos, mas principalmente na utilização das características do próprio Pinto da Costa, sempre com muita mestria, nomeadamente no uso da ironia. O presidente do FC Porto sempre foi um comunicador nato, com clara noção de quem eram os seus targets e de como os queria atingir ou envolver.
O que ontem se assistiu foi a um irreconhecível Pinto da Costa, que se resume em bom português a um perder as estribeiras.
Quando um Comunicador nato perde o norte é sinal de que algo, de facto, mudou.
Se há modalidade desportiva onde custa superar um recorde é o salto com vara. De tal maneira que há quase 21 anos não era derrubado. Aconteceu este sábado, quando o francês Renaud Lavillenie saltou 6,16 metros em pista coberta, superando o máximo estabelecido em 1993 pelo ucraniano Serguei Bubka. Ninguém tem dúvidas: esta é uma notícia digna de realce em matéria desportiva.
Nunca ninguém saltou tão alto.
Como procederam ontem os três jornais "desportivos" portugueses nesta matéria?
Só um esteve bem: A Bola, que lhe deu destaque na primeira página, com o título "Lavillenie nas nuvens". Os outros ignoraram esta notícia nas respectivas capas, integralmente preenchidas pelo futebol doméstico. O Jogo remete a proeza de Lavillenie para o topo da página 36, num texto de quatro parágrafos, considerando o francês "já uma lenda" do desporto mundial. O Record faz pior ainda, escondendo a notícia numa peça de escassas 30 linhas, sob o título "Recorde de Bubka batido". Nada mais.
Este jornal, sublinho, chama-se Record. Foi pena ter desperdiçado uma oportunidade soberana de fazer jus ao nome. Será que daqui a duas décadas, quando for batido novo máximo mundial no salto com vara, ainda vigorará em Portugal esta absurda regra editorial dos jornais "desportivos" que teimam em não destacar mais nada além do futebol?
«Vítor Pereira não conseguiu conter a fúria, há algumas semanas, na conferência de imprensa que se seguiu à derrota do seu Al Ahli frente ao Al Ittifaq. O vídeo passou despercebido a quase toda a gente, mas vale bem a pena ver. O treinador português explode quando o assessor lhe diz para não individualizar nas respostas e para falar apenas nos aspetos técnicos do encontro. O que se segue é Vítor Pereira ao ataque, até que o mandam sentar-se outra vez.»
Faço um take over a um título de post que o Pedro Correia vai fazendo no Forte Apache para partilhar um vídeo onde se vê Usain Bolt a dar uma lição à jornalista da tve.
Impossível não admirar este homem.
força aos atletas e agradecimento às mães.
Quando se quer que se saiba de determinado encontro, de determinado almoço, basta avisar os media. Ou ir para certos restaurantes ou hotéis que os vizinhos de uma mesa ao lado farão o resto.
O vídeo acima, da PUMA, aqui bem destacado no buzzófias, ganha ainda mais força quando se fica a saber mais sobre o projecto pensado como uma forma de reforçar a associação da marca com o futebol. A começar pelo criativo nome - The PUMA Hardchorus. Mas há mais pormenores. Percebendo que o dia dos namorados deste ano era num domingo, tradicionalmente dia de jogo de futebol, foi criada uma acção em que se podia enviar uma mensagem personalizada para a namorada com o tal vídeo, onde um grupo de adeptos cantavam a música “Truly Madly Deeply”, demonstrando como eles se sentem por perder o jogo (aqueles “meninos” têm sentimentos).
A acção teve tanto impacto que a PUMA quis mais. Vai daí e criaram o The Hardchorus Song Contest, para que as pessoas votassem, no canal Youtube da PUMA, na sua preferida. Inglaterra, Alemanha, França, Itália e Ucrânia são os países que encontrei vídeos (mas, sem surpresa, ninguém bate os ingleses). Mas não se ficaram pela internet. Em centros comerciais ou junto aos estádios, em dia de jogos, montaram singing spots. Uma câmara de filmar e um microfone ou megafone e ... consumidores envolvidos.
Aqui podem ver alguns exemplos dos vídeos criados para o contest. O resto é divagar pelo youtube.
E em Portugal? Escapou-me ou não aconteceu?
Mundial e conduta 2.0
por: Virgínia Coutinho
direcção de marca e comunicação da EDP
As empresas têm-se deparado com a necessidade de estabelecer códigos de conduta que regulamentem a forma de estar dos seus funcionários nos social media.
Se por um lado, empresas como a Coca-cola e Kodak deixam ao critério dos seus colaboradores a forma de utilização dos social media e a menção da marca nesse contexto (apelando apenas ao bom senso e transparência), nem sempre a “liberdade” é bem vista.
Muitas outras empresas optam por proibir o seu uso. Na realidade portuguesa existem empresas onde o uso das redes sociais é apenas permitido, no local de trabalho, a partir das 18h30, noutras o seu uso no contexto de trabalho é completamente proibido A ideia de que a diminuição da produtividade está relacionado com o uso de social media no trabalho, não é uma crença de apenas países como a Índia – ver estudo, e muitos outros problemas advindos desta utilização, como problemas de segurança, deixam os empregadores reticentes. Apesar de todos os riscos, continua-se a acreditar que as vantagens da liberdade de uso são maiores.
Este post faz ainda mais sentido se tivermos em conta que a selecção espanhola tinha sido proibida, em finais de Maio, de usar as redes sociais, e ontem o seleccionador holandês, Bert van Marwijk, proibiu também a sua selecção de usar o Twitter durante o Mundial.
Possivelmente ninguém poderia antever a necessidade de uma selecção de futebol ter um código de conduta 2.0 (tal como a TAP também não pensou precisar), mas na verdade todo o tipo de instituição/organização que implique pessoas utilizadoras do mais variados tipos de social media, precisa de se precaver. A criação de um código de conduta nas redes sociais pode parecer algo pouco necessário, mas cada vez mais se vê que a melhor forma de evitar problemas será antecipá-los e que a proibição está longe de ser a solução.
De manhã coloquei este post. E agora deparo-me com este vídeo no site do jornal A Marca.
Já muito foi dito sobre Mourinho. Um comunicador nato. Um líder de excelência.
Mas poucas vezes é referido como um homem de emoções.
Retirado daqui.
E no final do TribalMob eis ... Cristiano! A estátua de Cristiano Ronaldo.
Isto não é bom. Isto é muito bom!
Um grande filme da Nike com o português Cristiano Ronaldo em destaque no final.
Brutal argumento, fantástica produção e realização.
Já agora, apareçam aqui no PiaR às 14h em ponto.
Depois de reservarem o Marquês de Pombal os guerrilheiros vermelhos foram reserBar a Rotunda da Boavista. Se à primeira podia parecer uma acção pontual para diversão e criação de buzz, com esta investida podemos começar a questionar se já existe um objectivo concreto.
Mas nesta segunda acção há um pormenor que das duas uma: ou me está a escapar algo, visto não saber qual o objectivo final, ou não estudaram bem o terreno e pode ter sido um tiro no pé. É que estão a reserBar um local onde a estátua é de um leão a esmagar uma águia.
Por muito que me custe destacar algo relacionado com um dos chamados "grandes", esta acção é 20 valores.
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