Já aqui falámos, por diversas vezes, da China. Eu própria sou uma apaixonada pela cultura, crente que este país mudará o panorama mundial dos negócios e da área digital.
Li hoje um interessante artigo (apesar das muitas gralhas que lá podem encontrar) sobre o mercado de luxo da China.
Alguns dados destacar:
Até 2015, a Ásia terá três milhões de milionários, contra 1,6 milhões em 2010.
A China deverá ter nesse ano (2015) cerca de 1,46 milhões de milionários, concentrando um total de 9,3 mil milhões de dólares em riqueza.
O mercado de luxo chinês estava estimado, em 2011, em 13 mil milhões de euros.
O consumo de produtos de luxo tem progredido ao ritmo de 27 % ao ano nos últimos cinco anos na zona da Grande China (continente, Hong Kong, Macau e Taiwan).
Já anteriormente mencionei e volto a referir, não sei quanto a vocês, mas eu cá já comprei o meu curso de mandarim. 再见.
(Artigo de Virgínia Coutinho, originalmente publicado no Mktonline.)
A China tem-se afirmado, nas últimas décadas, como uma potência e um dos motores fundamentais da economia global.
Desde as reformas económicas dos finais da década de 70 que o crescimento do país tem sido alucinante. Com um crescimento médio anual de 9,9%, entre 1978 e 2011, que se prevê que passe para 8,6% no período de 2011 a 2015, a China está entre os países com maior e mais rápido crescimento do mundo. O seu PIB representa hoje 13,61% do PIB mundial e a sua população, superior a 1,3 mil milhões de habitantes, corresponde a cerca de 20% da população mundial.
O ano de 1978 foi ainda importante para o empreendedorismo chinês. As reformas económicas de então impulsionaram o empreedendorismo e, hoje, a China tem um dos ambientes empresariais mais competitivos, o que se tem refletido na sua capacidade de inovação.
É habitual ouvir-se que “a Índia pensa e a China produz”, no entanto, os dados contrariam essa afirmação. Na verdade, a China, cujo investimento em inovação ultrapassa o investimento total da Europa, foi o país que registou, em 2010, o maior número de patentes, muitas das quais na área da tecnologia e do digital. Mais do que uma mera máquina produtora, esta potência tem demonstrado que sabe investir em conhecimento e que a sua posição económica não será temporária!
Estima-se que, em 2045, a China, o maior detentor da dívida norte-americana, seja a maior economia mundial, substituindo os Estados Unidos.
Não é nenhuma novidade que a China se está a tornar uma das principais potências mundiais. Com uma população de 1.3 biliões de habitantes e um crescimento anual na ordem dos 10%, a China tem-se assumido como o centro de produção mundial.
Muito se defendeu a ideia de que a “Índia pensa, China Produz”, mas o número de patentes registadas em 2010 vem refutar esta afirmação, sendo que a China pensa e é uma ameaça real para todas as economias quer sejam de “inovação”, quer sejam de “produção” (leia-se indústria têxtil e de calçado, em Portugal) .
Serviu este texto inicial para sucintamente introduzir o estudo da Mckinsey sobre as “TOP 25 áreas urbanas, em 2025”. Com alguma surpresa (ou não), todos os novos nomes para 2025 (em comparação com a lista de 2007) são de cidades chinesas. Prevê-se assim que, em 2025, a China seja detentora de 7 das “top 25 áreas urbanas”. Prevê-se ainda que a Europa tenha apenas 4 cidades listadas, por oposição às actuais 8. O que quererá isto dizer?
Não sei quanto a vocês, mas eu cá já comecei a aprender mandarim…
Nanjing Street, uma das principais avenidas de Xangai
Se há mercado com potencial de crescimento na área das Public Relations, esse mercado é o chinês. Até aqui nada de novo, até porque se está perante uma evidência natural que resulta do crescimento galopante da China. Aliás, o potencial de desenvolvimento na China estende-se a várias áreas.
Na arena internacional, a China é considerada hoje um “gigante”, o maior detentor mundial de dívida pública estrangeira, nomeadamente americana. A par do dinamismo económico, assente numa poderosa máquina produtiva e exportadora, a China tem apostado forte noutras áreas, sobretudo ao nível de infra-estruturas ferro e rodoviárias e no âmbito militar, nomeadamente com o investimento massivo na modernização da sua marinha.
Obviamente que tudo isto se relaciona e cria uma dinâmica de evolução na sociedade chinesa. Porém, é preciso sublinhar de que se trata de um processo ainda muito inicial.
É certo que existe uma elite forte e poderosa, capaz de gastar 500 a 1000 dólares com a maior das facilidades em qualquer saída à noite. Mas a classe média é ainda uma faixa muito reduzida da população, com pouco poder de compra e sem papel interventivo nos processos de decisão política, económica ou social. Não existe uma consciência colectiva de participação ou de exigência perante as entidades institucionais, empresas ou marcas.
A China ainda está num estádio primitivo das Public Relations, onde os decisores políticos, empresários e cidadãos estão alheados da lógica comunicacional, assim como das suas virtudes e potencialidades, e das temáticas que dominam as agendas de qualquer consultora a operar nos mercados e sociedades mais evoluídas.
Também as marcas internacionais presentes na China estão ainda na fase de “marcar terreno”, enquanto que os negócios das grandes empresas continuam a ser feitos com interlocutores do “aparelho” ou por contactos directos de empresários estrangeiros com homens de negócios locais.
No meio desta lógica, existe ainda pouco espaço para a concretização da prática das Public Relations na sua plenitude, embora existam já sinais claros de ser um sector a ter em conta e com perspectivas de crescimento.
Eis o panorama do sector de Public Relations na China via PRWeek.
Os destaques são a realidade da internet onde os clones dos principais sites são quem reina, tendo em conta os bloqueios da Great Firewall of China, e a liderança das multinacionais que entraram em força neste mercado, com algumas aquisições a fortalecer este cenário.
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