No outro dia o Alexandre fez aqui uma análise de uma música que, pela sua mensagem, tem (ou teria) condições para se tornar um hino de uma geração ou de um movimento. Tal já tinha acontecido em parte, como também refere o Alexandre com o “Que parva que eu sou” dos Deolinda. Num excelente post o Alexandre relaciona as mensagens da música com a manifestação “Geração à Rasca” e recorda o impacto, não apenas social e político, comunicacional daquele movimento.
Situações destas, em que movimentos sociais adoptam como seus músicas de mensagens fortes, não são um exclusivo de uma geração, nem de um país. A história encarrega-se de ir construindo momentos marcantes. Alguns mais efémeros, outros que deixam fortes marcas e trespassam calendários.
Ainda recentemente no Brasil a população saiu em força para as ruas. E continua a sair. Milhões de brasileiros em diversas cidades construíram impressionantes molduras humanas e obrigaram a “Presidenta” Dilma a tomar diversas medidas, que pelo que se vai assistindo são ainda insuficientes para satisfazer os brasileiros. Essas manifestações também adoptaram um hino e o seu nome virou o seu “grito de guerra”. Nas ruas e nas redes sociais o “Vem Pra Rua” tornou-se o mote e o motivador para demonstrar a vontade de mudanças do povo brasileiro.
Longe estariam os criativos da Leo Burnett Brasil de imaginar a dimensão que alcançou a sua criação para o seu cliente Fiat. A canção “Vem Pra Rua” foi a resposta criativa ao briefing recebido em que a Fiat, não sendo patrocinador oficial da Selecção brasileira nem do Mundial, queria mobilizar os brasileiros em torno da sua equipa e ocupar esse território tão disputado por marcas, onde muitas investem milhões.
Se o contrato da Leo com a Fiat tem cláusulas de sucesso por resultados obtidos o cheque deve ter muitos zeros.
Vejam o vídeo.
Interessante e pertinente post da Alda Telles sobre a história das Relações Públicas no Brasil e Portugal. Com apontamentos actuais e históricos que são sempre bom recordar.
Porque o mundo é cada vez mais um só, em especial devido à internet, deixo uma sugestão enviada pelo amigo Rodrigo Capella de um curso online.
Curso “Comunicação Corporativa na web 2.0” terá palestra de agências de comunicação, jornalistas e empreendedores
O curso online “Comunicação Corporativa na Web 2.0” está de volta e será realizado, pela Escola de Comunicação, de 3/3/2012 a 24/3/2012. Para atuar com excelência no ambiente 2.0, o comunicador precisa conhecer as diversas ferramentas disponíveis e escolher as mais adequadas. Realizado em sete aulas online (com duração de 03 horas cada uma, totalizando 21 horas), o inovador curso “Comunicação Corporativa na web 2.0” contará também com a presença de importantes palestrantes (IG, ProXXima, Ketchum Digital, Blog do Adonis, Classifriends, Indike, blog Rafael Designer, Lidifaria.com) e irá oferecer todos os embasamentos necessários para você criar, planejar, atuar e mensurar as suas ações digitais. Para mais informações, acesse.
"A guerra dos verbos na Comunicação", um interessante texto do amigo Rodrigo Capella, demonstrando a realidade brasileira e as diferenças entre assessor e consultor.
Hoje, 2 de Dezembro, no Brasil comemora-se o Dia Nacional das Relações Públicas, data que faz alusão ao nascimento de Eduardo Pinheiro Lobo, considerado o pioneiro das RP brasileiras.
E já está online a entrevista que dei ao Rodrigo Capella para o seu blog.
Tirando os exageros de simpatia do meu homónimo na apresentação, o destaque vai para como as pessoas, marcas e instituições devem marcar presença no twitter, um tema que está no topo da agenda comunicacional do Brasil. Tanto assim é que no fim da entrevista foi colocada uma sondagem perguntando “Em um projeto de PR 2.0, o perfil do Twitter deve ter um número limitado de mensagens por dia? (Sem contar RTs e DMs).”.
Depois de terem aderido a uma network internacional de consultoras especializadas em saúde, de bem recentemente terem mudado para novas instalações, entre outras notícias que vão apresentando, a Guess What anuncia uma parceria internacional que abre as portas ao mercado sul-americano.
O Jorge e o Renato têm vindo de forma sustentável, a construir e solidificar a Guess What. Percebe-se agora a sua falta de tempo para o Podcast.
Um abraço aos dois (e também ao FRente).
Através do Rodrigo Capella tive acesso ao Estudo “Assessor de Imprensa - Retrato comparativo desta profissão entre Brasil e Portugal e sua relação com a mídia.”, de Marcela Regina Ribeiro, que contou com a colaboração de profissionais portugueses, entre eles o Renato Póvoas.
Agora é uma questão de arranjar tempo para ler.
O tema dos últimos dias, sobre quem são os melhores profissionais para actuar na social media, também está na agenda no Brasil. No blog do meu homónimo Capella, a última entrevista, a Daniel Bruin, foca também este tema.
O Director da BrainPartners afirma «O conteúdo das mídias sociais deve ser feito somente pelas agências de comunicação e de RP». E vale a pena ler outros pensamentos de Daniel Bruin, pois foca outros temas que, curiosamente, também têm a sua semelhança com o panorama luso.
Nota: e no final tem um interessante anúncio de quem é o próximo entrevistado.
Este semana foi anunciada a entrada da Inforpress no Brasil, embora com diferente designação pois nas terras de Vera Cruz já havia uma empresa com o mesmo nome.
O meu homónimo, de apelido Capella, do outro lado do Atlântico, sempre atento, publicou uma entrevista com Nuria Vilanova, Presidente e Fundadora da Inforpress.
O Rodrigo Capella, nosso parceiro do outro lado do atlântico, que já aqui falámos aquando do lançamento do livro "Assessor de imprensa - fonte qualificada para uma boa notícia" e que recebemos aqui num Word-of-mouth, acabou de lançar o seu blog, o PR Interview.
As hostilidades abrem com uma entrevista a John Bell, Global Managing Director da Ogilvy PR.
Nas palavras do autor, o blog “é um espaço virtual focado nas últimas novidades e tendências de Assessoria de Imprensa. Com atualização quinzenal, o blog traz entrevistas internacionais e nacionais com os principais personagens do mundo da assessoria de imprensa.”
Um blog que fica ali na barra da direita, na secção “lá por fora”.
O Digital e o Meio Ambiente
por: Rodrigo Capella
Autor do livro “Assessor de Imprensa – fonte qualificada para uma boa notícia”
Não estranhe, por favor, o português deste texto. Sim, sou brasileiro e vou contar, após um gratificante convite de Rodrigo Saraiva, um pouco sobre como o Assessor de Imprensa (PR) trabalha por aqui.
Cada vez mais, as empresas brasileiras sentem a necessidade de utilizar as vastas ferramentas da comunicação 2.0, apoiadas, principalmente, no vídeo-release, podcast, mídias sociais e blogs.
Para participar, os assessores precisam ter habilidades para atuar, realmente, como consultores de comunicação, orientando os clientes sobre os melhores caminhos e práticas.
É necessário também ter uma relevante preocupação ambiental. Projetos interessantes já povoam a Internet, mas precisam, urgentemente, de ampliação. O Good Guide ajuda as pessoas a encontrar produtos seguros, saudáveis e verdes. Cada produto tem uma pontuação para Health, Environment e Society. A média dessas três pontuações forma o GoodGuide Rating, que define a posição do produto no ranking de busca. Genial! Já o No Impact Project propicia o verdadeiro engajamento ecológico e sustentável. Visite!
Neste contexto, as habilidades básicas dos assessores, como pesquisa, planejamento e estratégia, não podem ser esquecidas. No Brasil, há, cada vez mais, uma forte fusão entre Marketing e Assessoria de Imprensa e os comunicadores precisam, portanto, dominar todas as etapas da comunicação das marcas, como Análise, Adaptação, Ativação e Avaliação.
Esse é o presente! O futuro exigirá o acompanhamento do boca a boca, o monitoramento do espaço público e a imersão de tudo e de todos na social media, com foco na compreensão da mensagem e nas suas particularidades.
Maiores chances de um bom resultado? Bem provável! Vale à pena praticar!
Segunda-feira, recebemos neste poleiro um convidado especial do outro lado do Atlântico. O Rodrigo Capella, autor do livro "Assessor de imprensa - fonte qualificada para uma boa notícia".
A última edição da PRWeek Global analisa o Brasil enquanto mercado e o sector das Public Relations.
O “país irmão” assume cada vez mais destaque mundial e a PRWeek retrata bem alguns dos factores que têm potenciado o Brasil.
Ao nível das Public Relations destacam-se os dados de existirem mais de 1200 agências / consultoras com 15000 profissionais, sendo a larga maioria de pequena dimensão. Rosana Monteiro da Ketchum estima que apenas 10 destas empresas fiquem com uma fatia do sector que representa 80% da facturação.
A liderança do sector está dividida entre agências nacionais e as multinacionais, sendo que nestas a opção mais representativa foi a de aquisição de agências nacionais.
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