Sexta-feira, 17 de Dezembro de 2010

adeus hi5

Vincenzo Cosenza tem feito um trabalho muito interessante mapeando as redes sociais lideres no mundo, país a país. De 6 em 6 meses lança um mapa actualizado. Na imagem em baixo é possível verificar como o facebook foi conquistando território. Até há pouco tempo atrás ainda havia quem achava que em Portugal o hi5 mantinha a sua liderança e influência. O mapa de Junho de 2010 já não o dizia. O de Dezembro confirma-o.

 

O facebook marcou mesmo diferença, conseguiu atrair públicos, principalmente etários, que o hi5 nunca conquistou. Mas havia quem dizia que os miúdos se mantinham no hi5. O mapa confirma que o facebook também conquistou os mais novos.

 

Neste link podem ainda ver outras análises, nomeadamente a confirmação da afirmação do twitter e do renascimento do linkedin.

 

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 14:14
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Quinta-feira, 9 de Dezembro de 2010

Sim Fernando, limites!

No seguimento da minha entrevista ao Rodrigo Capella, o Fernando Fonseca postou mostrando discordância no ponto em que refiro que uma presença de uma marca (ou instituição) nas redes sociais deve ter limites.

 

No post do Fernando vejo muita concordância com o que digo (e também com o que pratico). Mas vamos lá à parte da discordância, os tais limites que o Fernando refere ser “um princípio errado”.

 

O que estes limites significam é que a presença de uma marca não pode ser igual à de uma pessoa. Ter limites significa ter estratégia. Tão só isso. E uma estratégia que vá de encontro aos objectivos da marca, adequada à plataforma e aos públicos-alvo. E isto é o bom senso.

 

Se para ir ao encontro dos objectivos for necessário estabelecer um guião, assim seja.

 

Termino referindo que o Fernando concorda comigo. Tem que haver estratégia. E esta depende de várias variáveis.

publicado por Rodrigo Saraiva às 19:40
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Sexta-feira, 12 de Novembro de 2010

Word of Mouth - Armando Alves

 

 

Há vida para além do Facebook 

 

por: Armando Alves

Web Strategist e Responsável pelo departamento de media social da Fullsix Portugal

 

Com pouco mais de 400 mil utilizadores em 2009 para mais de 2.8 milhões em Novembro de 2010, o Facebook tem vindo a assistir a um notável crescimento em Portugal, com muitas empresas, organizações e celebridades a usarem a o serviço criado por Mark Zuckerberg para comunicação. Mas nem o tão poderoso Facebook consegue ultrapassar a catástrofe de Malthus: a assímptota de crescimento do serviço está a atingir o seu patamar máximo, com uma taxa de penetração na ordem dos 90% nos segmentos demográficos principais.

O crescimento de pessoas pode estabilizar mas aumentam as páginas criadas pelas marcas, os passatempos (a maior parte deles contra os termos de serviço do Facebook), os anúncios. E com cada vez mais ruído, apetece apenas citar Yogi Berra: “Nobody goes there anymore. It's too crowded.”

 

A miopia pelo alcançar do maior número de fãs impede também as marcas de reflectirem sobre o que é realmente importante para essas comunidades e quão relevante é para os objectivos de negócio, agravado pela ilusão que todos os fãs são valiosos, quando muitos deles são extremamente voláteis, motivados por pechinchas e baixa fricção no acto de “Gosto”.

 

 

(clicar para ver maior) 

 

Não deixa de ser irónico que marcas que sempre quiseram controlo sobre a sua comunicação, estejam a entregar de mão beijada toneladas de informação a uma plataforma externa, onde têm poucas capacidades de trabalhar relações com os seus consumidores e qualificar os seus comportamentos, eventualmente criando as bases para o que se poderia chamar de social CRM.

 

Mas há vida para além do Facebook. Perguntem às mommy bloggers, que de ausentes digitais antes da gravidez, alteram o seu comportamento para criadoras de conteúdo regular. Ou para fóruns de tecnologia que geram milhares de comentários por dia, com opiniões qualificadas que ajudam à tomada de decisão por parte dos consumidores. Ou ainda para o 3º maior motor de busca, o YouTube, que além da Katyzinha tem também webcasts de maquilhagem ou reportagens sobre eventos.

 

Pensar fora da caixa do Facebook é assim um dos passos mais importantes para equilibrar o défice de estratégia de media social.

publicado por Rodrigo Saraiva às 15:22
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Quarta-feira, 10 de Novembro de 2010

Word of Mouth - Virgínia Coutinho

 

 

 

Porque está a Família Real Britânica nas redes sociais? 

 

por: Virgínia Coutinho

Organizadora do Upload Lisboa

 

A página oficial de Facebook da Família Real Britânica foi lançada esta segunda-feira, contando já com cerca de 200 000 seguidores.

 

Antes do seu lançamento oficial já o Daily Mail tinha dado a conhecer o aspecto da página, não deixando de também fazer humor, e muita especulação havia em redor desta nova aposta online.

 

No seguimento dessa notícia, no passado domingo, por volta das 21h, foi criada uma página (falsa) intitulada “The British Monarchy”, tal como a que fora previamente anunciado.

 

A falta de dados na parte das infos (ver aqui), a não actividade (ver aqui), a não formatação de tabs, o reduzido conteúdo (quer em fotos, falta de vídeos, etc), o lançamento num domingo ao final da tarde e  o facto de não corresponder à previamente anunciada por alguns meios, levaria a pensar que se trataria de uma página falsa. No entanto, apesar dessas evidências, em 3h de existência a página arrecadava já mais de 5000 seguidores.

 

Curiosamente (ou não) na manhã de segunda-feira a página tinha desaparecido e todos os seguidores tinham sido transferidos para a página oficial, onde a liberdade para se fazer comentários como este e este não eram possíveis (restam apenas estes screen shots).

 

O que choca neste caso é que o canal Youtube também não permite comentários, bem como o Flickr. A conta no twitter não segue ninguém, nem responde aos seus seguidores.  A questão que se coloca portanto é: Porque está a Família Real nas redes sociais?

 

É caso para dizer, ovelhas não são para mato…

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 12:07
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Quarta-feira, 3 de Novembro de 2010

Word of Mouth - Virgínia Coutinho

 

 

  

Quanto vale um fã? Nada! 

 

por: Virgínia Coutinho

Organizadora do Upload Lisboa 

 

No seguimento do meu último post no PiaR, onde critico a forma desmesurada com que as marcas tentam obter fãs no Facebook, surge a discussão de quanto vale um fã/seguidor, ao que firmemente respondo: um fã ou seguidor por si só, não vale nada!

 

O inevitável desejo de se querer quantificar os retornos de investimento (return on attention, return on engagement, return on,… são difíceis de calcular e dificéis de explicar a um cliente) , leva a que muitas empresas se tenham já debruçado sobre o valor de um fã do Facebook/seguidor no Twitter (“How much worth a fan?” on Google).

 

Se em Abril de 2010, um estudo da Vitrue afirmava que um fã de uma marca, no Facebook, valia 3,6 doláres americanos (valor variável), em Julho de 2010 um outro estudo da Syncapse, defendia que o valor era de 138 dólares americanos (considerando que o valor era variável de empresa para empresa).

 

Este tópico do valor dos fãs, e a necessidade de transpôr tudo para métricas exactas (estámos a falar de relações senhores!!), tem-me tocado particularmente… Seria difícil de adivinhar que um fã não valeria nada, se não se criasse uma interacção com ele que fizesse com que se pudesse traduzir em ganhos “monetários”? Uma empresa como X, que tem 10000 fãs, mas os deixa “a ganhar pó”, tem uma rede mais valiosa do que a Z, que promove constantemente brainstorms, ouve os seus fãs, pergunta a sua opinião?

 

Agradavelmente, na semana passada recebi mais um post que defendia esta posição e o qual achei que merecia algum destaque. Para além do ponto de vista muito assertivo e claro sobre o valor dos fãs “Até que a marca faça algo para criar valor e interagir com os fãs, eles não têm nenhum valor”, o autor faz excelente distinção entre técnicas de pushing e pulling na comunicação online, clarificando algumas vantagens e desvantagens de ambas as técnicas.

 

Fica um apelo, caros colegas, deixem de lado a quantidade para “inglês ver” e criem estratégias e dinâmicas que se traduzam em verdadeiro valor.

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 08:32
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Segunda-feira, 2 de Agosto de 2010

Word of Mouth - Virgínia Coutinho

  

 

 

Bater no ceguinho

 

por: Virgínia Coutinho

 

 

Esta altura do ano foi sempre propícia a passatempos...

 

Com o advento, e hoje império, do Facebook, esta foi a ferramenta eleita para os “passatempos de verão”! O prémio costuma passar pelos bilhetes para festivais (ver aquiaqui) e, mesmo quando o prémio difere a mecânica continua a mesma : fazer com que o maior número de amigos votem na nossa frase, foto, vídeo, … (aqui, aqui e aqui)

 

Esses passatempos de "likes” têm algumas vantagens evidentes, tais como:

- Aumento do número de fãs da página (especialmente se somos uma agência que tem de mostrar trabalho ao cliente - tendo o número de fãs como a métrica mais evidente)

- Maior buzz (os participantes têm um papel activo na sua vitória através da conquista de “votos”)

- Maior número de participações

- Decisão final facilitada

 

É sobre este último ponto que me vou debruçar…

Isso costumava ser assim e poderia ser desta forma caso fossem todos idóneos / jogassem segundo as regras (este tipo de passatempos é hoje muito discutido quanto à sua eficácia!). A criação de perfis falsos (e outras técnicas mirabolantes de angariação de votos) tem dificultado o “apuramento” de vencedores, causando descontentamento geral entre os participantes.

 

A parte pior é que todos sabem disto e continuam a… “bater no ceguinho”!

 

Como utilizadora do Facebook, que já participou neste tipo de concursos, a existência dos mesmos não me incomoda(embora incomode muitas outras pessoas ao ponto de se formarem grupos como este e este), mas como interessada na área era algo que tentaria não fazer: criar um destes concursos.

 

Para todos os que fizeram ou pensam fazer um “passatempo de likes”, fica a reflexão e já agora… uma enumeração das principais desvantagens:

- É raro ganhar o melhor (quantidade em detrimento de qualidade)

- As amostras (e por consequência o universo de estudo) ficam viciadas, o que significa que apenas terão um conjunto de “marmanjos” desinteressados e um outro conjunto de pessoas que nem sequer existem

- O descontentamento pode gerar situações de crise

 

Sintam-se à vontade para acrescentar mais alguns pontos que lhes pareçam pertinentes!

 

 

 

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 15:43
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Sexta-feira, 2 de Julho de 2010

Freaking Good Poleiro

Eis mais um poleiro blogosférico que vai ali para a barra da direita, o Brand Freak.

 

De onde se destaca este post que, em sequência da discussão em torno da campanha do Mitsubishi ASX, apresenta várias campanhas onde as marcas trazem o facebook para as suas campanhas.

publicado por Rodrigo Saraiva às 08:45
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Segunda-feira, 28 de Junho de 2010

Word of Mouth - Virgínia Coutinho

 

  

Pior a emenda que o soneto

 

por: Virgínia Coutinho

 

 

Há situações que não precisam de muitas palavras nem explicações e penso que estamos perante uma delas!

 

O anúncio do novo carro da Mitsubishi, o ASX, em que convidava o leitor a “ser amigo da marca” foi alvo de uma polémica de enorme abrangência. Para além de termos um URL que apenas através do Firefox direccionava para a página, temos uma marca que convida para “ser seu amigo”, o que viola os Termos e Condições do Facebook (um perfil deverá ser usado por uma pessoa real e não por uma marca/instituição com fins lucrativos). Acrescenta-se o tom de comunicação usado nas redes sociais, em que a marca é personificada: “Sou o novo Crossover da Mitsubishi”, “Que tal um fim-de-semana comigo e uma estadia para 2 pessoas numa Pousada de Portugal? Quem é amigo!?”, “Mudei de casa! Agora estou aqui (…)”
 
A resposta está, indubitavelmente à altura do primeiro anúncio e pouco há a dizer. A falta de originalidade é evidente e incapacidade de resposta também o é! Uma marca que é alvo das mais acérrimas críticas, responde tarde (julgo ter havido um gap de mais de um mês) e responde mal! As soluções poderiam passar por ironizar a falta de conhecimento evidente na forma de estarem nas redes sociais, por um pedido de desculpa, no entanto a opção passou por silenciosamente trocar os outdoors: o mesmo (mau) mood gráfico, as mensagens corrigidas.
 
Atrevo-me a dizer que estamos perante mais uma marca que resolve estar nas redes sociais por ver estar os outros…

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 12:17
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Sexta-feira, 11 de Junho de 2010

Word of Mouth - Virgínia Coutinho

 

  

Mundial e conduta 2.0

 

por: Virgínia Coutinho

direcção de marca e comunicação da EDP

 

 

 

As empresas têm-se deparado com a necessidade de estabelecer códigos de conduta que regulamentem a forma de estar dos seus funcionários nos social media.

 

Se por um lado, empresas como a Coca-cola e Kodak deixam ao critério dos seus colaboradores a forma de utilização dos social media e a menção da marca nesse contexto (apelando apenas ao bom senso e transparência), nem sempre a “liberdade” é bem vista.

 

Muitas outras empresas optam por proibir o seu uso. Na realidade portuguesa existem empresas onde o uso das redes sociais é apenas permitido, no local de trabalho, a partir das 18h30, noutras o seu uso no contexto de trabalho é completamente proibido A ideia de que a diminuição da produtividade está relacionado com o uso de social media no trabalho, não é uma crença de apenas países como a Índia – ver estudo, e muitos outros problemas advindos desta utilização, como problemas de segurança, deixam os empregadores reticentes. Apesar de todos os riscos, continua-se a acreditar que as vantagens da liberdade de uso são maiores.

 

Este post faz ainda mais sentido se tivermos em conta que a selecção espanhola tinha sido proibida, em finais de Maio, de usar as redes sociais, e ontem o seleccionador holandês, Bert van Marwijk, proibiu também a sua selecção de usar o Twitter durante o Mundial.

 

Possivelmente ninguém poderia antever a necessidade de uma selecção de futebol ter um código de conduta 2.0 (tal como a TAP também não pensou precisar), mas na verdade todo o tipo de instituição/organização que implique pessoas utilizadoras do mais variados tipos de social media, precisa de se precaver. A criação de um código de conduta nas redes sociais pode parecer algo pouco necessário, mas cada vez mais se vê que a melhor forma de evitar problemas será antecipá-los e que a proibição está longe de ser a solução.

Ver também.

publicado por Rodrigo Saraiva às 14:55
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Quinta-feira, 20 de Maio de 2010

estar ou não estar nas redes sociais, um case study num poleiro vizinho

O Bruno Ribeiro fez um post, no excelente Dissonância Cognitiva, onde analisa a campanha do novo Mitsubishi ASX e dá a sua opinião dos pontos positivos e negativos que encontra. Um pertinente post, numa campanha que usa um meio tradicional (outdoor) para chamar as pessoas para um novo meio (facebook).

 

Entretanto o post, pela interacção dos comentários, aumentou a sua pertinência, estando quase a chegar ao nível de ser um case study de como se deve e não deve interagir nos novos media. Não só das marcas, mas agora pelos profissionais da comunicação.

 

Vão ler, que vale mesmo a pena.

publicado por Rodrigo Saraiva às 16:24
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Segunda-feira, 17 de Maio de 2010

estar ou não estar nas redes sociais, um case study pessoal

Penso que começa a ser conhecido o meu vício gastronómico por um bom sushi.

 

Ontem, a caminho de casa, decido ir buscar uma caixa deste manjar. Como passava junto à Beloura lembrei-me que no Fashion Spot (o antigo Beloura Shopping) havia um restaurante de sushi e resolvi ir experimentar. O nome do restaurante: Sushi San.

 

Tive azar. Apanhei, por diversos motivos, um mau serviço. Primeiro demoraram muito, mas isso até nem foi o mais grave, pois por vezes acontece uma avalanche de pedidos. E ou vamos embora ou esperamos. E eu decidi esperar. O Sushi Man foi atencioso e foi pedindo desculpa pelo atraso.

O problema veio no fim pois o pedido estava trocado, não correspondendo ao que tinha pago. E não houve por parte do restaurante um “mimo” extra como um tónico para angariar um cliente que tinha um tempo de espera considerável.

 

Podia ter reclamado no momento, mas como começava a estar tarde, a fome apertava, o meu filho queimava energias e tenho pouco perfil para reclamações e possíveis inerentes discussões, decidi seguir com o que tinha.

 

Em resumo, foi isto que aconteceu.

 

Entretanto entrei no twitter e partilhei a má experiência (com as mensagens a ficarem também no facebook). Fiquei a pensar que estas redes sociais até funcionam como um livro de reclamações de nova geração.

 

Hoje recebi, no facebook, uma mensagem de um proprietário do restaurante, preocupado com o que eu tinha escrito e a pedir se poderia explicar em pormenor o que tinha acontecido. Respondi no momento e acrescentei umas sugestões. Seguiu-se a contra resposta, pedindo desculpas pela situação, explicando os motivos pelos quais ontem tinha sido um dia atípico e agradecendo as sugestões. Fez também um convite para que regresse ao restaurante.

 

E porque escrevo eu isto?

 

Em primeiro porque devo dar o mesmo espaço de destaque ao cuidado, simpatia e atenção do proprietário que dei quando critiquei o restaurante.

 

E depois porque é um pequeno, mas bom exemplo, das potencialidades das redes sociais, neste caso do facebook.

 

Vemos muitas marcas presentes nas redes sociais. Lá está, apenas presentes. E depois não interagem com actuais e potenciais clientes. Não criam relações. Não promovem engagement. E muitas há que não monitorizam o que é dito sobre elas. Neste caso o proprietário estava atento e não ficou quieto. Agiu. E de um já insatisfeito cliente conseguiu alguém disposto a dar um passo atrás e a lá voltar. De alguém a fazer buzz pela negativa, conseguiu, no mínimo estancar a crítica.

 

Até porque fiquei mesmo irritado foi quando cheguei a casa e o sushi era bom.

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 17:46
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