É desta forma que Caroline Randle designa o Special One, José Mourinho, na PRWeek. A relação com os media pode ser quente, mas estes simplesmente adoram-no.
Deve ser sempre o objectivo de cada um em tudo na vida. Porque ninguém é perfeito.
E neste caso em particular, porque eu gostaria de ser, já agora, Campeão do Mundo.
Quando o corpo não tem juízo, as PR é que “pagam”!
Há instituições no mundo que não brincam em serviço no que diz respeito a comunicação, nomeadamente na projecção da sua reputação e do seu poder.
No mundo desportivo, e em particular no futebol, nuestros hermanos há muito que estão uns anos à frente.
Veja-se o caso do Real Madrid que em sequência do sorteio do Campeonato do Mundo não perdeu tempo e lançou uma conferência de imprensa com 7 dos seus jogadores internacionais. Cada um de seu país. Todos potenciais candidatos ao titulo.
A conferência serviu oficialmente para que jornalistas pudessem ter reacções de vários jogadores internacionais. Mas o que acaba por também passar é uma imagem de poder do Real Madrid. Poder desportivo, mas também financeiro.
Em comunicação não há dúvidas: Hala Madrid.
One day you're in, and the next day you're out.
Esta frase, potenciada por Heidi Klum, aplica-se ao mundo da moda. Mas é uma realidade em tantas outras actividades, como seja, por exemplo, o desporto!
Podemos até dizer que é a versão tuga do "de bestial a besta".
E se há actividade onde, por culpa própria, os seus artistas sabem-no bem é o futebol. Numa área onde os públicos se regem pela emoção, as dificuldades comunicacionais inatas e um ego gigante tornam estes artistas um alvo fácil para passarem de ídolos num dia para odiados no seguinte.
Veja-se o caso mais recente de David Beckham no seu regresso a Los Angeles. Tivesse sido bem aconselhado ao nível da comunicação e talvez o seu ego não o colocasse nesta situação. Como afirma a PR Week «David Beckham needs to improve PR in wake of LA Galaxy fans' reception».
Ponto prévio: Nunca gostei do barc€lona (sim, o clube) mas sempre admirei Guardiola como jogador.
E este começa agora a provar que para além de um excelente jogador irá ser um treinador de alto nível.
Bastariam os resultados que obteve esta época para o comprovar, mas a análise deve ser feita nos detalhes que são conhecidos.
Ficou-se agora a saber que, em segredo e em conjunto com o canal de televisão catalão, preparou um filme para ser visionado pela equipa antes da final da Champions League em Roma. Neste filme são misturadas imagens da época com outras do filme Gladiador.
Dois resultados: um excelente filme e uma equipa motivada que venceu a final!
A comunicação ao serviço do desporto.
A principal critica que foi feita à Comitiva Portuguesa, presente nos Jogos Olímpicos de Pequim, não foi relativa aos resultados desportivos, mas sim no que diz respeito à Comunicação. As infelizmente famosas declarações de vários atletas e dirigentes foram claras num aspecto:a Comunicação falhou.
Falhou em Pequim. Mas começou a falhar em Portugal, pela falta de preparação.
Certamente que todos os profissionais de comunicação se devem ter perguntado como foi isto possível? Devemos ter imaginado, diversas vezes, como não existiram acções e documentos básicos de preparação e prevenção?! Note-se que parto do pressuposto em que não existiu preparação.
As pessoas falavam sobre isto durante os jogos, mas não se escrevia. No fim, uma das nossas convidadas para o "Word of Mouth" chegou a dizer-me que era o tema que, possivelmente, iria abordar.
Luís Paixão Martins, no passado dia 21, deixou duas perguntas no Lugares Comuns.
Ontem quando via, em directo, o início da Conferência de Imprensa de Nelson Évora e Vanessa Fernandes no aeroporto, reparei no jornalista João Querido Manha a "coordenar as operações". Lembrei-me que já tinha ouvido (ou lido) que era ele o Adido de Imprensa da Missão Portuguesa. Uma rápida busca no Sapo Notícias ou Google News confirma o facto com declarações em várias notícias.
Mas o Adido da Missão não é novo nestas andanças, pois há 4 anos, em Atenas, exerceu as mesmas funções. Terá andado separado do COP e dos atletas nos últimos 4 anos? Não! O próprio afirma, num post, no seu blog "Zona de Ataque", de Setembro de 2007, que desde 2003 acompanha os atletas de muito perto.
Para além do post supra mencionado, que merece vista atenta, aconselho a leitura de outros.
Vou parar de fazer buscas. A cada click e cada link fico mais preocupado. Talvez fosse preferível continuar na ignorância e a fazer perguntas.
Houvesse tanta competência nas Relações Públicas como houve na angariação de patrocínios e tudo teria sido diferente. Esperemos que esta última não seja prejudicada pelas falhas da primeira.
Nelson Évora é Campeão Olímpico!
Portugal ganhou uma medalha de ouro!
Ontem e hoje foi a grande notícia. Abriu telejornais e foi o principal tema de conversas.
Nos principais jornais diários generalistas (DN, JN, CM, Público, 24H, PJ) é o principal tema de capa.
E nos desportivos?
A Bola
O Jogo
e o Record!
palavras (imagens) para quê?
Entre muitas coisas e objectivos, os Jogos Olímpicos são, para o país organizador, uma enorme acção de public relations.
Organizando estes Jogos a China terá alguns posicionamentos a transmitir, muitos bem frisados na Cerimónia de Abertura. Um país com uma vasta história e tradição mas com olho no futuro através de uma capacidade de inovação tremenda, um país cultural e desportivamente riquíssimo e um país que mantém uma enorme capacidade de trabalho e de extrema organização.
Estes eram, certamente, objectivos bem delineados pela China.
Só me resta a dúvida se, através desta mega acção de public relations, a China estava preocupada com a sua reputação, num ponto de vista mais macro, ou se isso lhes é indiferente?
Inclino-me mais para a "indiferença". É que havendo preocupação, nem esta acção lhes vale.
Adenda:
vejo no Fundo da Comunicação que a última edição da Presspectives aborda, na sua primeira página, este tema.
Fiquei chocado com a noticia que a China vai limitar o acesso à internet, durante os Jogos Olímpicos, a jornalistas.
Mas tenho uma dúvida!
Não sei se fique chocado com o regime chinês pela limitação ou com o resto do mundo, nomeadamente o Comité Olímpico, por acreditarem que nada disso iria acontecer.
Mas estou chocado!
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