Quarta-feira, 10 de Julho de 2013

The art of political persuasion

Este é o título do artigo da Brunswick, onde Passos Coelho assume um papel central. Do tema título pouco se explora mas não deixa de ser uma interessante entrevista.

 

“Major imbalances that have accumulated over the years have created an image of Portugal that is now being rapidly corrected, and this is very impressive to foreign observers. However, internally this is not as obvious. We use the same language and the same terms with both foreign and domestic audiences, but we often receive a more positive response from those looking at the country from the outside.” 


Artigo aqui.

 

publicado por Virginia Coutinho às 09:39
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Sábado, 15 de Junho de 2013

Que Obama é um Presidente "cool", lá isso é!

Muitos podem criticar as suas políticas e até mesmo não gostar do seu estilo de governação, mas não há dúvida que Barack Obama imprimiu um novo estilo à figura tradicional do político "cinzento" e totalmente ignorante em relação às tendências urbanas.

 

O talentoso Eminem é um dos artistas favoritos de Obama, que certamente gostará bastante desta música Not Afraid, com uma mensagem positiva para a sociedade.

 

Alguém estaria a ver Cavaco Silva, Passos Coelho ou António José Seguro a gostarem, por exemplo, de Samuel Úria, Boss AC ou Sam the Kid?

 

Provavelmente nem sabem quem são.

 

publicado por Alexandre Guerra às 23:49
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Terça-feira, 14 de Maio de 2013

Imagens de Campanha, hoje no DE

publicado por Alexandre Guerra às 10:51
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Domingo, 12 de Maio de 2013

Imagens de Campanha de regresso para mais umas eleições

 

Em ano de eleições autárquicas o Imagens de Campanha está de volta, blogue através da qual se tem uma perspectiva muito interessante de uma vertente particular da comunicação política: todo o suporte gráfico das campanhas partidárias, sejam cartazes, folhetos, outdoors, materiais digitais, entre outros.

 

O Imagens de Campanha, lançado pelo Rodrigo Saraiva em 2009, e ao qual se juntou João Gomes de Almeida e Nuno Gouveia, terá esta época o reforço de Carlos Furtado. 

 

publicado por Alexandre Guerra às 21:43
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Quinta-feira, 28 de Março de 2013

Coerência e decência

Pacheco Pereira, uma espécie de virtuoso e iluminado do comentário nacional, está constantemente a atacar o "espaço mediático", esquecendo-se, certamente, que é nesse mesmo "espaço mediático" que se tem "alimentado" vorazmente ao longo de muitos anos.

 

Enfim, a coerência e a decência são virtudes cada vez mais raras nos intervenientes de sempre que ocupam esse "espaço mediático".

 

PS: O autor deste poleiro considera que o "espaço mediático" em Portugal está moribundo, mas a grande diferença é que não "alinha" e, muito menos, se "alimenta" dele.

publicado por Alexandre Guerra às 13:21
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Sexta-feira, 15 de Fevereiro de 2013

boa comunicação e bom marketing

Hoje na Assembleia da República assistiu-se a uma boa acção de marketing de guerrilha (nas galerias) e logo de seguida a um bom momento de comunicação política (resposta do Primeiro-ministro).

  

publicado por Rodrigo Saraiva às 12:49
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Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013

qual é a pressa?

Eis o último soundbite da política nacional.

Convém treinar as feições no próximo media training. É que elas também "falam". 

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 17:33
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Sexta-feira, 11 de Janeiro de 2013

Do problema comunicacional ao problema político

"As soon as you have a communications problem you have a political problem."


Frase proferida por um dos principais industriais franceses, citada pela Reuters, referindo-se às debilidades comunicacionais de François Hollande. 

publicado por Alexandre Guerra às 23:03
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Terça-feira, 16 de Outubro de 2012

comunicação NO relatório do Orçamento do Estado

Podia comentar esta notícia? Podia. Mas não me apetece.

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 18:44
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Quarta-feira, 3 de Outubro de 2012

Momentos históricos em debates presidenciais nos EUA

 

O New York Times compilou 12 momentos históricos de debates televisivos entre candidatos presidenciais nos Estados Unidos. Um registo a não perder para quem gosta de comunicação política.

publicado por Alexandre Guerra às 23:25
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Sexta-feira, 28 de Setembro de 2012

"Wake the fuck up"

publicado por Alexandre Guerra às 12:50
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Sexta-feira, 18 de Maio de 2012

"What we've got here is (a) failure to communicate"

Embora cansado e já sem a gravata que tinha levado para o Conselho de Ministros, foi num registo informal e de boa disposição que Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia, recebeu alguns bloguers para um jantar num restaurante em Lisboa, ontem à noite, depois de um dia que o próprio considerou de “histórico”, por causa das medidas aprovadas que visam cortes de 1.800 milhões de euros até 2020 nas rendas excessivas pagas às produtoras de electricidade.

 

Mais uma medida que Álvaro Santos Pereira considera inédita e que nenhum outro Governo tinha ousado até agora adoptar. Aliás, foi interessante ver o ministro liberto das amarras protocolares que a sua função o obriga, para assumir um registo mais desafiante face à Endesa, empresa que ontem reagiu criticamente às medidas anunciadas pelo Governo.

 

Álvaro Santos Pereira acredita que as medidas anunciadas ontem representam um abanão no “status quo” que estava instalado, sobretudo entre o Estado e as eléctricas, nomeadamente a EDP.

 

António Costa, no Diário Económico desta Sexta-feira, parece partilhar, de algum modo, essa ideia: “Tudo somado, o Governo fez o que nenhum outro tinha feito. Cortar 1.800 milhões de euros de apoios às produtoras eléctricas até 2020 corresponde a poupar às famílias e às empresas o pagamento de 1.800 milhões de euros na factura de electricidade.” 

 

O problema é que apesar dos bons propósitos de Álvaro Santos Pereira e da sua eventual vontade de enfrentar interesses instalados, o ministro da Economia reconhece que não está a conseguir chegar às pessoas. A mensagem simplesmente não passa. E não passa porquê? Perguntou Álvaro Santos Pereira aos bloguers.

 

A verdade é que as razões são várias, mas, acima de tudo, o ministro da Economia terá que perceber que se, por um lado, os portugueses têm uma grande capacidade de resiliência para encaixar as mais duras medidas e encontrar formas de responder à “crise”, por outro lado, as pessoas precisam de se sentir confortadas pelos seus líderes e ouvir da sua boca palavras inspiradoras.

 

Quando se trata de chegar à mente e ao coração das pessoas, por vezes, é preferível dar menos enfoque nas “medidas” e nos “indicadores” e ser-se mais emotivo, de modo e envolver a comunidade.

 

Até porque nalguns casos, mais do que as medidas impostas, os portugueses ficam é revoltados com o silêncio absoluto do Governo perante situações que enfrentam no seu quotidiano, tais como, as greves e as chantagens infindáveis das empresas do subsector dos transportes, quase todas falidas, que prejudicam milhares de pessoas. Este é apenas um exemplo entre muitos.

 

Os portugueses esperam que os seus políticos dêem um “murro na mesa” e partilhem com eles a sua indignação perante situações objectivamente condenáveis e injustas. Mas nada disso acontece.

 

Pelo contrário, a maioria dos membros do Governo, independentemente das medidas tomadas, limita-se a palavras de circunstância, refugiando-se no enquadramento legal e jurídico, não fazendo qualquer ruptura com o discurso tradicional (neste campo, muito há a aprender com a forma de se fazer política nos Estados Unidos e em Inglaterra).

 

Perante isto, as pessoas sentem-se revoltadas e desinteressam-se de tudo o resto, das "medidas anunciadas", por mais meritórias que sejam. É por isso importante que o ministro Álvaro Santos Pereira compreenda que uma coisa é demonstrar a sua vontade reformadora num jantar com alguns bloguers, outra coisa é exteriorizar essa sua determinação e emoção para os milhões de portugueses. 

publicado por Alexandre Guerra às 02:53
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Quinta-feira, 3 de Maio de 2012

Os bastidores da comunicação de um duelo político

Quando na Política estão em causa os mais elevados interesses de uma nação como a França, também a comunicação se eleva para patamares estratosféricos. Sobre a preparação do debate desta Quarta-feira à noite, entre François Hollande e Nicolas Sarkozy, para a derradeira volta das presidenciais francesas, é interessante ler a notícia acima da Isabel Arriaga e Cunha, correspondente do Público em Bruxelas.

publicado por Alexandre Guerra às 17:39
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Quarta-feira, 2 de Maio de 2012

We're going digital...

Retirado daqui: http://www.facebook.com/HugoMeloGomes

 

publicado por Alexandre Guerra às 17:50
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Sexta-feira, 27 de Abril de 2012

"A política é um jogo sujo", mesmo ao serviço do Bem

Agora, depois de o ter visto, o autor deste poleiro percebe porque é que o All The King’s Men (1949) é um daqueles filmes obrigatórios para quem trabalha em comunicação política.

 

Vencedor de três óscares da Academia, incluindo Melhor Filme, e baseado na obra homónima de Robert Penn Warren, de 1946, laureada com o Pulitzer no ano seguinte, All The King’s Men conta a história da ascensão política de Willie Stark nos anos 30 num Estado pobre dos Estados Unidos que, com a sua base de apoio assente nos “hicks” (provincianos, labregos), conquista o poder e o vai mantendo a todo o custo. Porque, a verdade é que a “política é um jogo sujo”, mesmo que esteja ao serviço do “Bem”.

 

A seu lado, Willie Stark tem Jack Burden, um antigo jornalista, que, acreditando no homem e no político, passa para o “outro lado” e se torna no seu assessor mais próximo.

 

O filme começa precisamente com Jack Burden, ainda repórter político do “Chronicle”, a ser chamado ao gabinete do seu editor. Este pergunta-lhe se já ouviu falar num tal de Willie Stark. Ao que Burden responde não.

 

É então que o editor lhe diz que se trata de um político de Kanoma City, uma capital de comarca “típica, quente, poeirenta e remota”, que se vai candidatar a um cargo público no “county council”.

 

E perante esta informação aparentemente algo inócua e sem interesse jornalístico, Stark pergunta: “E o que tem isso de especial?”

“Dizem que é um homem honesto”, responde o editor.

 

É neste discurso que Willie Stark, falando com paixão e com sinceridade ao povo, inverte a tendência negativa da sua primeira campanha eleitoral para Governador. Acabaria por perder, mas longe de ser a derrota estrondosa que muitos previam. Na altura em que soube os resultados eleitorais, anunciando a sua derrota, Willie Stark sorriu. Alguém perguntou-lhe porquê e ele respondeu: "Agora perdi, mas aprendi como se ganha!"

publicado por Alexandre Guerra às 21:09
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Quarta-feira, 28 de Março de 2012

A comunicação indiscreta dos presidentes apanhada por microfones inconvenientes

 

Ao longo dos anos têm sido vários os presidentes americanos a serem "apanhados" por microfones indiscretos. O site Politico recupera alguns desses momentos.

publicado por Alexandre Guerra às 00:05
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Segunda-feira, 26 de Março de 2012

séparés à la naissance

Para quem gosta de comunicação política e não se importa de ler francês, fica uma análise à comunicação nas presidenciais francesas, com imagens comparativas muito interessantes. Para abrir o apetite, deixo a minha preferida. A comparação, claro.

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 12:22
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Domingo, 22 de Janeiro de 2012

O homem ainda sabe como se ganha uma eleição


Apollo Theatre, New York, January 19, 2012

publicado por Alexandre Guerra às 20:01
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Sexta-feira, 6 de Janeiro de 2012

Do Brasil chega a revista Campaigns & Elections

 

Do Brasil chega a revista Campaigns & Elections que, na sua edição de estreia, conta com entrevistas aos melhores profissionais da comunicação política brasileira.

 

Este primeiro número da versão brasileira da revista mãe americana, tem ainda a colaboração de Fernando Lima, ex-assessor de imprensa e actual assessor político do Presidente Cavaco Silva.

 

A C&E Brasil pretende abordar temas de estratégia e de comunicação política, através de análise às novas tendências e ao que se passa nos bastidores do poder.

 

PiaR recomenda uma leitura ao primeiro número, que tem muita informação para reflectir.

publicado por Alexandre Guerra às 16:59
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Sábado, 5 de Novembro de 2011

As virtudes e os malefícios do "remix" entre a política e o entretenimento

Das elites para as massas, a comunicação política democratizou-se na sua elaboração e na sua interpretação. Esta é uma das muitas ideias que o sociólogo italiano Gianpietro Mazzoleni defendeu há dias na conferência Culture of Remix, realizada na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica de Lisboa.

 

O professor de Comunicação Política na Universidade de Milão, que deu uma interessante entrevista ao jornal i, não tem dúvidas ao afirmar que a “mudança tecnológica permitiu mais democracia na política e na comunicação”.

 

No entanto, avisa que esta maior acessibilidade à gestão da comunicação esbate a fronteira entre aquilo que é informação e o que é entretenimento. Por isso, o “infotainment” parece ser hoje o princípio que orienta muitos políticos na elaboração das suas estratégias de “Public Relations”.

 

Para Mazzoleni, esta nova relação de proximidade entre a informação e o entretenimento tem virtudes, mas contém também malefícios.

 

Por um lado, permite atrair mais pessoas para o consumo e discussão da informação, seja política, institucional ou comercial. Além disso, retira às elites o poder exclusivo de mediação no processo de gestão comunicacional, já que qualquer indivíduo tem ao seu dispor ferramentas que lhe permitem gerir e gerar a sua própria informação.

 

Mas, por outro lado, a lógica de “infotainment” pode provocar uma desvalorização dos critérios informativos, havendo uma tendência para que políticos, empresários e os emissores de mensagem em geral cedam a versões mais “light” da informação que pretendem comunicar.

 

Assim, esta tendência desvirtua a informação e retira-lhe características inatas, mas ao mesmo tempo dá-lhe uma roupagem mais atractiva e espectacular para o público de massas.

 

A “política pop”, de que Mazzoleni fala, é uma resposta dos políticos à necessidade de chegaram ao grande público, nem que para isso comprometam parte do carácter informativo. De resto, uma lógica que não é estranha aos estrategos da comunicação empresarial ou de produto.

 

Mazzoleni explica ainda que a tentação pela “política pop” pretende dar resposta à “incorporação de muitos cidadãos marginais na política”, que podem agora aceder a esta informação através das novas tecnologias de comunicação.

 

As realidades da blogosfera, do Twitter, do Facebook, do YouTube são exemplos desses novos canais de comunicação, dessa nova forma de gerir e gerar informação, nos quais o indivíduo ganha um protagonismo inédito. Tudo isto contribui para um “remix entre a política e as novas tecnologias de informação.”

 

publicado por Alexandre Guerra às 19:21
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