O “Comunicações ou Não”, blog do Telmo Carrapa, festejou o seu primeiro aniversário. Convidou alguns profissionais do sector para guest posts e teve a simpatia de me incluir no rol. Agradecendo, aceitei. Aqui podem ler o meu post e a partir daqui podem ler os dos restantes convivas.
E, mais uma vez, parabéns Telmo! Keep it going! B rulez ;-)
No seguimento da minha entrevista ao Rodrigo Capella, o Fernando Fonseca postou mostrando discordância no ponto em que refiro que uma presença de uma marca (ou instituição) nas redes sociais deve ter limites.
No post do Fernando vejo muita concordância com o que digo (e também com o que pratico). Mas vamos lá à parte da discordância, os tais limites que o Fernando refere ser “um princípio errado”.
O que estes limites significam é que a presença de uma marca não pode ser igual à de uma pessoa. Ter limites significa ter estratégia. Tão só isso. E uma estratégia que vá de encontro aos objectivos da marca, adequada à plataforma e aos públicos-alvo. E isto é o bom senso.
Se para ir ao encontro dos objectivos for necessário estabelecer um guião, assim seja.
Termino referindo que o Fernando concorda comigo. Tem que haver estratégia. E esta depende de várias variáveis.
O Alexandre Guerra, no seu papel de O Diplomata, vai estar na madrugada de hoje no Combate de Blogs, pelas 00h30 na TVI24. Dá-lhes!
Já por várias vezes houve pessoas que tentaram ditar a morte dos blogs, nomeadamente aquando do surgimento do twitter. Algo que não se confirma e que duvido vir a acontecer.
A blogosfera tem muita força, principalmente em alguns nichos. E um excelente exemplo são as mommy bloggers. Num tempo em que os media apostam em plataformas agregadoras, veja-se o recente caso do Tópicos do Jornal de Negócios, encontro um projecto interessante de agregação de blogs sobre gravidez e maternidade.
Fica a sugestão:
Eis que é inaugurado mais um poleiro blogosférico no sector da comunicação, o Apanhado na Rede, blog da Identidade Digital. A informação veio através do blog paterno e vai já ali para a barra direita ---»
Destaco já a abertura de hostilidades, assinada pela Núria Pinto. Um post que demonstra que na ID estão, a meu ver, com o foco certo. É que há quem pense que PR 2.0 é fazer páginas e criar perfis e há tanto para fazer sem esquecer as metodologias tradicionais.
A Carolina Enes, confirmo o que diz o Calafate de ser a minhota mais simpática, causou efeito viral na blogosfera da comunicação. Enviou uns mails e os bloggers responderam positivamente ao pedido de ajuda no trabalho que está a desenvolver no Mestrado. O pedido é para divulgar o link de um questionário (se ainda não responderam, é favor de o fazer) que visa analisar a relação entre duas profissões: jornalistas e relações públicas.
A Carolina conseguiu que o seu apelo fosse postado nos seguintes blogs (é possivel que me esteja a escapar algum):
on prosperity (e com uma nota posterior)
Relações Públicas sem croquete
Não deixa de ser curioso que a Carolina veja nos blogs um último reduto para o seu apelo surtir efeito depois de ter tentado, algum tempo atrás, que este questionário fosse disseminado por vias institucionais associativas e empresariais. Não resultou, vai directamente à fonte.
Última nota: sorte a da Carolina do mestrado ser na ESCS. Ou, conhecendo a Carolina, sorte a de um certo professor do ISCSP de não ter que arguir a Carolina.
o Oitavo Dia cometeu a loucura de me fazer umas perguntas, enquanto autor do PiaR, sobre como os bloggers compreendem as redes sociais e a relação destas com os blogues. E logo para abrir as hostilidades de uma série.
Os meus agradecimentos e os parabéns pelo design do blog, um dos melhores que já vi.
No seguimento deste episódio, que envolveu o professor Adriano Duarte Rodrigues, foram várias as opiniões publicadas:
e a Alda Telles (ver também comentários).
Uma última nota sobre a tomada de posição ou actuação das Associações. Percebo o que refere o António Marques Mendes, não sabemos se algo foi feito em termos institucionais, sendo um facto que as associações têm muito de public affairs. Mas imagino que como profissionais de comunicação que são / somos não se pode deixar de ver aqui uma oportunidade de defesa e promoção do sector e profissão. Acredito, por isso, que nos próximos dias veremos, pelo menos, um artigo de opinião. Recordo, por exemplo, o pertinente artigo do Luís Rosendo, enquanto Vice-presidente da APECOM, no jornal i em resposta ao Pedro Bidarra.
Parece que a blogosfera da Comunicação não mais será a mesma a partir do dia 15 de Outubro.
Durante uns tempos eu e o Alexandre lá nos fomos aguentando com a concorrência dos buzzófias, no que diz respeito a blogs colectivos, mas parece que vem aí artilharia de meter Respeito.
Alexandre, será que temos de reforçar fileiras?
a foto acima é tirada daqui.
O título deste post é o nome do mais recente poleiro blogosférico relacionado com o mundo da Comunicação, mas não só.
É o blog individual da Liliana de Almeida, que se apresenta assim.
Mais um blog a seguir e que vai ali para a barra da direita ---»
Os vizinhos do Buzzófias, o blog com o segundo nome mais engraçado da blogosfera da comunicação, festejam hoje o seu 2º aniversário.
A eles os parabéns e que venham de lá mais postas. E como recordar é viver, fui reler o primeiro post publicado. Foi da JMH! Já na altura um post muito nextpower ;-)
O Rodrigo Capella, nosso parceiro do outro lado do atlântico, que já aqui falámos aquando do lançamento do livro "Assessor de imprensa - fonte qualificada para uma boa notícia" e que recebemos aqui num Word-of-mouth, acabou de lançar o seu blog, o PR Interview.
As hostilidades abrem com uma entrevista a John Bell, Global Managing Director da Ogilvy PR.
Nas palavras do autor, o blog “é um espaço virtual focado nas últimas novidades e tendências de Assessoria de Imprensa. Com atualização quinzenal, o blog traz entrevistas internacionais e nacionais com os principais personagens do mundo da assessoria de imprensa.”
Um blog que fica ali na barra da direita, na secção “lá por fora”.
No mundo blogosférico festejar 5 anos de postas é, em bom português, muita fruta! Ou, neste caso e mesmo sem eles, muito croquete!
O Relações Públicas Sem Croquete festeja hoje o seu 5º aniversário e está de Parabéns o Renato.
E não são apenas 5 anos de posts. Este é um blog que já passou para livro. Mas não é "apenas" o blog e o livro. O Renato tem feito, ainda antes de eu andar por este mundo, um trabalho de formiguinha na promoção e defesa da nossa profissão que é de destacar. Exemplo disso a disponibilidade do Renato para participar em conferências e o divertido projecto do Podcast da GuessWhat, lançado em conjunto com o Jorge Azevedo.
Não sei se o Renato anda pelos lados A ou B da Comunicação, mas eu para além dos Parabéns, não hesito: Respect!
Depois do PiaR ter anunciado ao mundo em geral, e ao Dr. Pacheco Pereira em particular, que este continuaria sem perceber o craft, a arte, a técnica e a especialidade, o radar PiaR lança o alerta: dia 15 de Outubro o Dr. Pacheco Pereira vai teclar http://lpm.blogs.sapo.pt !!
Luta de classes
por: Luís Paixão Martins
Uma mão-cheia de apontamentos sobre o PR After Work e o associativismo do sector convocaram-me para esta pequena reflexão, agradecendo o acolhimento simpático do PiaR (já que atravesso período sem espaço próprio para o meu spin). E, como tirei um curso prático de marxismo pela vivência do PREC, sinto-me especialmente atraído pelo perfume de luta de classes que realça deste (“o sector não são só 30 directores de empresa”), este (“focando-se apenas nos lucros das suas empresas”) e este post (“normalmente assumidas pelos ‘donos’ das empresas”).
Sendo assim, gostaria de deixar a reflexão de um consultor transformado em administrador de uma empresa de Comunicação, aliás aquela que é, de longe, a maior empregadora do sector, procurando apresentar a minha visão sobre aqueles que são os obstáculos centrais ao desenvolvimento da nossa actividade.
Em primeiro lugar, entendo que o Conselho em Comunicação não tem o mínimo problema de notoriedade. Nos últimos anos, a notoriedade cresceu muito, em parte devido à visibilidade das nossas acções em disciplinas com maior atenção mediática, como a Comunicação Política, Comunicação Pública e Grupos de Interesses. Podemos dizer que não existe empresa, instituição, personalidade em Portugal que não recorra a serviços de Conselho em Comunicação.
Em segundo lugar, fatia importante desse crescimento de notoriedade deveu-se à propagação dos estereótipos associados à imagem do “dark side”, por muito que isso possa surpreender aqueles que julgam que somos uma espécie de meninos de coro do mundo do Marketing. É assim em todos os mercados do Mundo. Todas aquelas marcas globais a que consultoras portuguesas gostam de estar associadas (Burson-Marsteller, Hill&Knowlton, Edelman, etc., etc.) têm problemas de reputação. Sim, eu sei, é uma injustiça.
Em terceiro lugar, são os atributos de poder e influência associados à percepção das nossas marcas que muitos clientes procuram. Gosto de dizer que esses são os clientes mais sofisticados, no que à Comunicação respeita, porque são exactamente aqueles que a consideram mais crítica e, consequentemente, estão disponíveis para investir mais em Comunicação.
Quero com isto dizer que os obstáculos ao desenvolvimento do nosso sector não estão do lado da procura, estão do lado da oferta porque a nossa expansão será sempre limitada pela escassez de profissionais com formação e experiência suficientes para abraçar projectos de consultoria. Tal deve-se às características da formação universitária (muito académica, pouco virada para a relação com a prática) e à relativa juventude do próprio sector.
Neste contexto, seriam bem acolhidas estruturas associativas que visassem a melhoria da qualificação dos consultores de Comunicação, isto é, que se dedicassem ao “trabalho de casa”, numa escala que é difícil obter num sector muito pulverizado em termos empresariais, à sua informação, à vulgarização de ferramentas de trabalho.
A APECOM não serve, infelizmente, esses interesses dos operadores do mercado.
Nem serve os interesses de uma representação aos níveis social, económico e político, ao contrário do que ocorre, por exemplo, com a APAP – Associação Portuguesa das Empresas de Publicidade e Comunicação e, até, com a recém-criada APAME – Associação das Agências de Meios, que são reconhecidas como parceiros das indústrias dos Media e do Marketing. Pelo contrário, a APECOM parece continuar ocupada em servir apenas de palco à promoção empresarial do seu presidente.
Colegas consultores envolvidos nesta espécie de luta de classes: que fique claro que sem a melhoria da qualificação dos Consultores não teremos melhores consultoras de Comunicação. E que sem boas empresas não haverá lugar para bons (ou medíocres) consultores de comunicação. E que sem representatividade política, social e económica não receberemos acolhimento institucional. Por muitas associações que nasçam e sejam felizes.
PS: O “arrefecimento” que sentimos agora deve-se à conjuntura e não á notoriedade. Levantado o manto diáfano da fantasia a realidade é que a agregação das vendas em Portugal das consultoras mais representativas estagnou em 2009 e estou à vontade para fazer este registo porque a LPM foi uma excepção.
PS2: Será que, entre os associados da APECOM, ainda ninguém reparou que os anunciados novos prémios do sector são baptizados de “de reputação”, exactamente a proposta de valor da empresa de que o presidente da APECOM é accionista?
O PiaR festejou o segundo aniversário e foram várias as mensagens de felicitação. Em comentários aqui, no facebook e twitter e posts em poleiros vizinhos, a todos agradecemos a simpatia.
Na blogosfera da comunicação destacam-se a referência do Rui Calafate, o agradecimento do Telmo Carrapa e a musical homenagem do António Marques Mendes.
Destaco os posts, pois entendo que uma das regras elementares da presença da blogosfera é a linkagem - as referências, os agradecimentos, os comentários. No PiaR seguimos esta regra desde inicio. Não gosto da comunicação de sentido único (só deve ser usada em poucas situações), esta flui melhor e atinge melhores resultados quando tem dois sentidos. É fazer engagement!
Só hoje vi com atenção este post do Conquistador (de prémios) Pedro Rodrigues.
Num rápido post o Pedro faz várias coisas.
Começa por dar a conhecer mais um poleiro blogosférico dedicado aos eventos, o Eventlover, do Hugo Soares, e que vai lá ali para a barra da direita.
Depois faz simpáticas referências ao PiaR e ao It’s PR Stupid, adjectivando-me como Pedagogo. Já me chamaram muitas coisas, umas simpáticas e outras nem por isso, mas Pedagogo, confesso, foi a primeira vez. Obrigado Pedro.
O post do Pedro não termina sem um aviso – um desafio, aos leitores. E se juntar esse aviso com a adjectivação que deu ao Rui Calafate, isto promete!
Continuam a surgir bons posts sobre o papel e a definição dos blogs na sociedade mediática. Primeiro o Fernando Moreira de Sá aqui e agora a Maria João Nogueira (Jonas) aqui. E a Alda Telles volta à carga.
Depois disto e disto (e respectivos links em cada post), a Alda Telles ainda escreveu isto e o Rodrigo Moita de Deus isto. E o "sarrafeiro" Fernando Fonseca acrescentou isto.
Entretanto o Nuno Gouveia, qual "oportunista blogosférico", foi oportuno e apresenta uma excelente análise dos panorama blogosférico nos Estados Unidos da América e o papel dos blogs na política americana.
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