Quinta-feira, 4 de Agosto de 2011
O João Villalobos colocou no facebook esta frase de Don Corleone:
“A man who doesn't spend time with his family can never be a real man”.
Há certas sabedorias que não devemos, jamais, contrariar. Mas, olhando à profissão de public relations, quase que apetece dizer que Don Corleone, embora tenha skills para tal, nunca poderia trabalhar em PR.
nota: fica sempre a dúvida sobre que família se fala.
De Emilio Barzini a 4 de Agosto de 2011
Discordo completamente. Trabalhar em PR não pode, nem deve implicar a atitude de se abdicar da família.
Façamos o exercício: os ROI's da família são os momentos que passamos com ela. Sem ROI's não há fee mensal, nem tão pouco sucess fee, o que pode levar a uma insatisfação prolongada e a que o nosso cliente procure outra agência. A família nao quer apenas receber o clipping, quer um exercício de engagement constante, posicionamento, superação e satisfação. Se não obtivemos os ROI's necessários, o mais provável é entrar em gestão de crise...e vocês sabem o que isso pode significar.
Sabendo nós, os profissionais de PR, das várias fases que compõem a gestão de cliente, seria sensato que fizessemos uma interessante analogia em relação ao mundo empresarial que nos circunda e o seio familiar em que nos inserimos. Não é assim tão diferente.
E se há situações em que há uma monopolização do tempo por parte do mundo laboral- que por vezes se esquece do lado humano dos seus profissionais - temos sempre a hipótese de estabelecer os limites e relembrar-lhe de que somos apenas humanos. Por exemplo, começando uma conversa desta forma...
"I'm gonna make you an offer you can't refuse"
Don Corleane era o melhor no seu ramo - ilícito é certo - mas sabia que a família lhe trazia o equilíbrio necessário para poder ser verdadeiramente feliz e realizado.
Cabe a cada profissional de PR estabelecer o equilíbrio, ou desiquilíbro da balança.
Quero crer que as chefias valorizam também o homem por detrás do profissional. E se não o fazem, o mercado ainda vai aceitando bons profissionais...há mais que uma Famiglia neste mercado.
Emilio, muito bom contributo para esta análise. Fantásticas analogias :)
obviamente que cabe a cada um não "arquivar" a sua vida pessoal e familiar. Sou daqueles que valorizam a pessoa por trás do profissional, mas deixe-me que lhe diga que já encontrei vários profissionais, chefias ou não, que não o fazem.
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