Pelo facto de estar envolvido na dinamização da Associação de Profissionais, e mesmo tendo esta um âmbito distinto, tenho evitado comentar o que se passa na associação patronal do sector, a APECOM, nomeadamente a saída do Salvador da Cunha / Lift da presidência e a inerente necessidade de preencher essa vacatura. Mais que preencher vacatura, foi a própria APECOM a anunciar que realizaria eleições.
Recentemente foi noticiado o que já era assunto de conversas, a dificuldade de encontrar alguém que assumisse a Presidência ou a vontade de muitos associados de chancelarem quem se disponibilizava e de integrar os órgãos sociais.
Ficamos hoje a saber que afinal não houve eleições e que apenas foi preenchido o lugar de Presidente da Direcção, tendo sido escolhido Alexandre Cordeiro / C&C.
Não conheço pessoalmente Alexandre Cordeiro, mas pela história e percurso, quer o seu próprio como o da empresa, é alguém que quem está neste sector deve respeitar e considerar.
E talvez seja pelo respeito que muitos dos seus pares lhe têm que foi esta a solução encontrada. Alexandre Cordeiro era o Presidente da Assembleia Geral depois de ter presidido à Direcção da APECOM durante alguns mandatos. Recorde-se que recentemente, na primeira edição dos Prémios Reputação, foi-lhe atribuído o Prémio Carreira, com todo o significado que isso tem.
É por estes motivos e não pelas capacidades do próprio Alexandre Cordeiro que considero esta notícia como negativa. Os associados da APECOM fizeram uma maldade ao Alexandre Cordeiro. Aquilo que temos é um regresso, não houve capacidade de renovação. A imagem que a APECOM dá para fora é de que foi preciso recorrer aos “cabelos brancos” para que a Associação não caísse de vez, depois da saída de vários associados.
Aquilo que agora deverá acontecer é o preparar a Associação para a tal renovação e refrescamento que se impõe. Porque o sector precisa de uma associação patronal activa e consensual.
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