A Morte do Assessor de Imprensa (em três capítulos).
Consultor de Comunicação e Blogger
3. A Comunicação Integrada e o Consultor de Comunicação
Após a exposição sobre a comunicação de e das Massas e o surgimento das Redes Sociais apresentando os factos que levam ao desaparecimento do assessor de imprensa tradicional e seguindo a velha máxima de “Rei morto, Rei posto”, convém esclarecer como se resolve a lacuna.
As redes sociais provocaram tamanha revolução na comunicação que podemos dividir o tempo comunicacional em duas eras: aRS (antes das Redes Sociais) e dRS (depois das Redes Sociais).
Na primeira o assessor de imprensa tradicional reinava. Na segunda ele desapareceu para dar lugar ao Consultor de Comunicação numa lógica de comunicação integrada. A nota informativa, a conferência de imprensa, a criação e manutenção dos diferentes instrumentos de comunicação digital da instituição (facebook, twitter, youtube, site institucional, etc.), as campanhas de publicidade e o marketing, a comunicação interna, a monitorização de todos os meios, as relações públicas, entre outras valências passam a estar integradas numa mesma filosofia de comunicação que não pode, em nome do seu sucesso, ser vista/criada/pensada de forma separada. Ora, por muito bom que seja nenhum ser humano o pode fazer sozinho. Ninguém consegue dominar tantas e tão diversificadas matérias a solo. Simultaneamente, o papel de proximidade entre o assessor de imprensa tradicional e o assessorado não se pode perder.
Por isso, hoje, o Consultor de Comunicação e as empresas do ramo são fundamentais para toda a comunicação da instituição, do cliente. Dotadas de vários especialistas nos diferentes “braços” elas substituem o velho assessor de imprensa tradicional através da figura do “consultor de comunicação” que mais não é do que o cérebro deste corpo que, no seu conjunto, vai permitir o correcto funcionamento de toda a comunicação agora perfeitamente integrada e composta por vários elementos especializados nos diferentes meios.
A necessidade de transformar a filosofia de comunicação das instituições no âmbito desta verdadeira revolução, passando a prioridade comunicacional de um só sentido (Instituição – OCS – Público) para uma comunicação múltipla (Instituição – Público; Instituição – OCS; Público – Instituição) vai obrigar a implementar esta nova lógica comunicacional empresarial de duplo sentido (Consultor/Empresa). Hoje, a instituição comunica para o seu público através das redes sociais e das campanhas publicitárias independentemente dos tradicionais media (que continuam a ser fundamentais mas que deixaram de ser “o único” meio) e é aqui que reside a mudança.
De repente…tudo mudou.
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