Poderá ser algum fenómeno meteorológico ou, talvez, um determinado alinhamento de planetas e luas, ou mesmo, quem sabe, algum problema com a água da companhia... Seja como for, é curioso que nos últimos tempos parece que anda para aí um vírus ou qualquer coisa do género que provoca delírios e alucinações em profissionais da comunicação.
Caso o leitor ainda não se tenha apercebido, o autor destas linhas tem lido e ouvido que há por aí alguns directores a posicionarem as suas agências de comunicação (por sua iniciativa, diga-se) entre as “três maiores” do mercado.
Ainda ontem à noite “alguém” confidenciava que a sua chefia também tinha sido afectada por esta misteriosa doença, que parece ser do foro cerebral e provoca um alheamento da realidade.
Esse “alguém” mostrava uma certa frustração, porque não obstante ser uma pessoa minimamente inteligente e atenta às coisas, ainda não tinha compreendido que raio de fórmula mágica foi aplicada pela sua chefia para colocar agência no “Top 3”.
Certo é o facto de se tratar de uma fórmula infalível, porque seja qual for o critério, o “Top 3” é sempre garantido.
Valores de facturação, número de colaboradores, tamanho do escritório, número de lugares no parque de estacionamento, quantidade de canetas por metro quadrado e de pacotes de clips por mesa, qualidade do papel higiénico das casas de banho, não interessa… O “Top 3” está sempre assegurado.
Ora, de acordo com a informação que o autor destas linhas tem, pelo menos duas agências já criaram o seu universo paralelo ao posicionarem-se entre as três maiores de Portugal, mas curiosamente nenhuma delas é a LPM, a Cunha Vaz ou a GCI, o que significa que estas três vão ter que lutar pelo único lugar vago no pódio.
Até ver… Não vá, entretanto, um outro director de agência ser “contaminado” por qualquer raio cósmico e considerar que a sua consultora também está no “Top 3”.
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