Tony Fish/Foto AG
Tony Fish, autor do “My Digital Footprint” e do “Mobile Web 2.0”, contou esta tarde uma história. “Once upon a time” as marcas tinham como objectivo sacar dinheiro aos consumidores, estando estes remetidos para o final da cadeia, sem poder ou influência. Hoje, pergunta Fish, o que mudou? Nada, responde. As empresas continuam a querer “sacar” dinheiro aos consumidores, no entanto, existe uma grande diferença: o consumidor encontra-se agora no início da cadeia. E tem poder e capacidade de influenciar as próprias marcas.
A mobilidade das comunicações aliada ao digital torna o consumidor receptor constante de informação, mas também emissor de opiniões e de percepções para as marcas.
Para Tony Fish, é esta a grande virtude do conceito “mobile”. Sempre que o consumidor interage com o mundo digital vai deixando um rasto, embora nem sempre pacífico, já que um dos grandes “issues” é definir as fronteiras entre a informação pública e privada.
Seja como for, o utilizador passa a fornecer informação às marcas, ao mesmo tempo que é consumidor. Todo este processo de análise poderá valorizar uma marca ou produto entre a sua criação e o consumo.
Ao longo deste processo de valorização vai-se criando “reputação” em torno desse produto ou marca. E a “reputação”, diz Tony Fish, “é a moeda da Internet”.
O “mobile” assume-se com um factor importante no momento da escolha, quase imediata junto da prateleira, algo impossível com a TV ou a com a informação clássica de Internet.
Mas isto só é realizável a partir do momento em que as marcas prevêem os comportamentos e as atitudes do consumidor. Compreender as suas rotinas permite às marcas orientar informação específica e útil para os consumidores, antecipando-se, assim, quanto às suas preferências e hábitos.
Por um lado, o consumidor partilha informação com as marcas, ao mesmo tempo estas retribuem com informação seleccionada, eliminando todo o excesso que não é do interesse de determinada pessoa.
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