Diego Oliva/Director do Facebook para o Sul da Europa/Foto AG
Uma revolução como nunca dantes vista nos últimos cinco anos na área da comunicação, foi desta forma que Tim Solomon, CEO Ogilvy Group Portugal, iniciou os trabalhos do Verge 2010. Dirigindo-se a uma audiência composta maioritariamente por marketeers, Solomon constatou: “As marcas enfrentam hoje grandes desafios como nunca.” Uma ideia corroborada por Eurico Nobre, Executive Director Ogilvy One/Ogilvy Interactive, que relembrou os fenómenos digitais nascidos desde 2005, tais como o YouTube, o Facebook ou o Twitter.
E foi precisamente para falar sobre uma destas novas realidades da Era Social que o Verge 2010 convidou Diego Oliva, director do Facebook para o Sul da Europa. Oliva começou por dizer que Portugal é um país com uma taxa de utilização do Facebook bastante elevada, onde se passam muitas horas a “comunicar” nesta plataforma.
Uma das ideias interessantes defendidas por Oliva é o facto de admitir que o Facebook não representa qualquer invenção, mas antes uma “evolução” na forma de comunicar entre as pessoas. A comunicação sempre existiu, e como tal aquilo que o Facebook fez foi potenciar uma plataforma de “social engagement”.
E como? Antes de mais, é preciso ter em consideração os três pilares em que assenta a rede social: Identidade, Partilha e Plataforma. Depois, tem que se ter em consideração a quem se dirige o Facebook: Utilizadores, “Developers” e Anunciantes (marcas e empresas).
Esta nova forma de comunicar pressupõe alterações de comportamentos sociais, nas quais o Facebook passa a ter um papel central. E esta nova realidade veio alterar profundamente a relação entre as marcas e as pessoas. Porque, como refere Oliva, “mais do que marketing, no Facebook está-se a falar de relações.
No caso concreto do Verge 2010, interessam as relações entre marcas e pessoas e neste sentido, Oliva avisa que as marcas devem fazer um esforço para que os seus fãs na rede se sintam especiais, dirigindo-lhes conteúdos específicos e envolvendo-os nas estratégias das próprias marcas.
E não pensem os leitores que apenas as grandes marcas têm capacidade para gerar fenómenos de "social engagement" no Facebook. Diego Oliva revelou vários exemplos de marcas que nasceram no Facebook, começando por se construir um base de fãs e a partir daí orientar as estratégias comerciais para cada pessoa, como se cada uma fosse especial e tivesse um tratamento diferenciado.
A partir daqui, as marcas vão alastrando a sua presença na rede, conseguindo uma penetração cada vez mais intensa, que poderá ser fundamental na gestão de seu negócio. Porque, como diz Oliva, o "word-of-mouth é a mais poderosa ferramenta de comunicação das marcas.
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