A acção de “guerrilha ideológica” perpetrada pelo 31 da Armada teve resultados impressionantes, demonstrando assim o poder das redes sociais e de uma acção de guerrilha com conta, peso e medida.
Vejamos:
- no próprio dia os principais jornais tinham a acção como notícia de destaque nas edições online;
- algumas notícias receberam centenas de comentários, mais de 470 no Público (e em outra mais de 300) e mais de 160 no Sol. No Correio da Manhã é a notícia mais comentada;
- O Público chegou, numa quase acção de contra terrorismo, a descobrir o filme feito pelo 31 e a colocá-lo em destaque na homepage. Ontem nas notícias, hoje no banner superior.
- o post do próprio 31 da Armada, com o Comunicado, passou a ser o mais comentado do blog com 198 comentários;
- a TSF abriu noticiários com a acção;
- os 3 canais televisivos fizeram reportagem. Na SIC e TVI entrevistando os responsáveis. A peça da RTP pecou por não perceber o conteúdo e âmbito da acção;
- no Twitter foram centenas de tweets relativos ao assunto;
- centenas de blogs a fazerem referências;
- os vários vídeos no Sapo e Youtube somam milhares de visualizações. Só o video original já chegava às 129588 !!!!!! (ver adenda no final)
- nas edições em papel dos principais jornais destacam-se o Público e DN com chamadas de capa e este último com uma página inteira, mais entrevista na última página e um artigo de opinião de Ferreira Fernandes;
- o blog “adversário” O Arrastão dedica um cartoon de Pedro Vieira ao feito;
- o 31 da Armada atingiu um impressionante numero de quase 25 000 visitantes no dia. Hoje, ainda o dia vai a meio e está quase nas 14000;
Aqui pelos poleiros da comunicação já existem posts do Salvador da Cunha, no Buzzófias, na GuessWhat e, pois claro, alguns no Lugares Mesmo Comuns.
O PiaR está a tentar contactar um especialista para um word-of-mouth especial. Veremos se aceita o desafio / convite.
adenda: afinal o video original conta (neste momento) com 13863 visualizações. A estas devem ser somadas outras tantas das "cópias" criadas entretanto, quer no Sapo como no Youtube. As tais cento e trinta mil são o total dos filmes do perfil 31tv no Sapovideo. Mesmo assim este dado não altera uma virgula ao conteúdo, nem à análise, deste post. Um case studie de comunicação integrada.
De H. Azinheira a 12 de Agosto de 2009
Querer referendar a monarquia em Portugal, só porque alguns países, ditos mais desenvolvidos, estão sob um regime monárquico (acrescentaria constitucional), é simplesmente um acto de má fé! Marrocos, Tailândia e Nepal são exemplos de países com regimes monárquicos e que não estão , de forma alguma, próximos de Portugal em variados rankings de desenvolvimento (http:/www.fundforpeace.org web /index.php?option=com_content&task=view&id=229&Itemid=366)
Comparando com o nosso vizinho, será que alguém intelectualmente honesto acredita que o desenvolvimento da Espanha foi incentivado pela família real?
Será que criando um regime monárquico em Itália se resolveriam os problemas crónicos de corrupcão e de desenvolvimento diferenciado norte/sul?
Não se confundam questoes sociológicas e culturais com regimes politicos!
Melhores cumprimentos,
H. Azinheira
De Veiga da Fonseca a 15 de Agosto de 2009
A questão do referendo não é, de todo, sustentável por comparações com terceiros, nem acima nem abaixo no ranking. Deve sim - e é assim que entendo a questão - ser sustentada por todos que defendendo valores democráticos, não temem que as decisões sejam postas a votos.
O valor de uma república que se recusa a ir a votos para saber se os votantes a querem, é nulo.
É a negação descarada dos seus princípios mais básicos que a enfraquece, mais do que qualquer acção de partidários de outro tipo de regime.
Resta pois agradecer a estes republicanos de gema a sua preciosa e continuada contribuição para a queda - de podre - do regime vigente.
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