Terça-feira, 17 de Fevereiro de 2015

Afinal não eram assim tão Charlie Hebdo

É curioso...há pouco mais de um mês, todos eram "Charlie Hebdo", todos eram pela liberdade de expressão e pelo respeito à sátira. Agora, a Liga Portuguesa de Futebol e a FPF estão indignadas com a Sagres, por causa de um vídeo publicitário que aquela empresa fez, precisamente, a fazer humor com um autêntico "frango" dado pelo guarda redes do Sporting, Rui Patrício, num jogo com o Belenenses.

 

Do ponto de vista comercial, percebe-se a decisão da Sagres em pedir desculpa e retirar a campanha, já que foi pressionada por aquelas instituições e tem muitos interesses no mundo do futebol, mas do ponto de vista dos princípios, a empresa fez mal. A verdade é que o vídeo não tinha qualquer ofensa ao jogador Rui Patrício. Mal está a sociedade, se não tem poder de encaixe para um vídeo como este.

 

publicado por Alexandre Guerra às 10:12
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Quinta-feira, 5 de Dezembro de 2013

Os portugueses finalistas do Eurobest 2013

Radio

Categoria "Travel, Entertainment & Leisure"

Agência: Fuel Lisboa

Projecto: Pink Hollywood

 

Film

Categoria "Entertainment & Leisure"

Agência: Fuel Lisboa

Produtora: SYNC Lisbon

Projecto: Pride Heart 

 

Categoria "Fundraising & Appeals"

Agência: MSTF Partners Lisbon

Produtora: Garage Films Lisbon

Projecto: First Time

 

Design

Categoria "Stationery"

Agência: MSTF Partners Lisbon

Projecto: Tell a Story

 

Promo & Activation

Categoria "Best New Product Launch/Re-Launch/Shopper Marketing)"

Agência: O Escritório Estoril

Projecto: A Small Demonstration

publicado por Alexandre Guerra às 13:37
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Quarta-feira, 4 de Dezembro de 2013

Portugal, um país que encara a crise de saltos altos

 

"Portugal is walking the crisis in high heels."

 

Rodney Collins, director da McCann Truth Central para a região EMEA, durante uma apresentação no Festival Eurobest 2013, a propósito da capacidade de Portugal de afirmação internacional e exportadora na indústria do calçado em pleno ambiente de crise. 

publicado por Alexandre Guerra às 19:59
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Responder à "crise" com "partilha", dizem os especialistas da criatividade

Amostra do trabalho de Rupert Bryan, realizador da Motion Picture House, que esteve esta manhã no Festival Eurobest 2013  

 

Dos primeiros seminários realizados na 25ª edição do Festival Eurobest, a decorrer entre Quarta e Sexta-feira no Cinema São Jorge, em Lisboa, há dois conceitos que saltam de imediato à vista: "crise" e "partilha". A "crise" porque, nos dias que correm, é um factor incontornável para todos os profissionais que desenvolvem criatividade para marcas, instituições ou qualquer outro tipo de entidades. Sendo impossível fugir a essa realidade, é então preferível conhecê-la [a crise] melhor para que os homens da criatividade possam encontrar soluções que permitam acrescentar valor na "indústria da comunicação".

 

E terá sido Rodney Collins, director da McCann Truth Central para a região EMEA, que mais directamente pegou no tema ao fazer uma apresentação chamada "Creativity in Crisis", na qual divulgou em primeira mão um estudo feito em seis países (Portugal, Tunísia, Espanha, Itália, Chipre e Grécia), precisamente sobre a percepção que as pessoas têm da crise e como estas têm reagido perante a actual conjuntura.

 

Porque só compreendendo essas dinâmicas é possível responder à pergunta feita por Collins: "De onde vem a criatividade em tempos de crise?" E é na resposta a esta questão que se chega ao conceito de "partilha". Durante a apresentação, o director da McCann Erickson foi dando vários exemplos, em diferentes países, da criatividade assente na "partilha" de ideias, de valores, de marcas, de objectivos, etc. Para Collins está-se a viver "the new age of sharing".

 

Num seminário anterior, Rupert Bryan, da Motion Picture House, também chamava a atenção para a importância da concretização de "parcerias fortes" no processo criativo. Sobretudo nestes tempos, os criativos têm que meter o "ego" na gaveta e não ter medo de parcerias entre profissionais.   

publicado por Alexandre Guerra às 15:11
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Sexta-feira, 8 de Novembro de 2013

Buscas ao BES são notícia, mas pouco...

Ontem, o Ministério Público (MP) fez buscas ao departamento financeiro do BES no âmbito de uma investigação em curso, que afecta as cúpulas daquela instituição bancária. No entanto, a imprensa diário de hoje limita-se a pequenas notícias no interior das suas edições (com uma excepção), sem haver sequer uma chamadinha de primeira página (aqui não há excepção). Nem mesmo a imprensa económica o fez. 

 

Não querendo imiscuir-se nos critérios editoriais dos jornais, o autor deste poleiro questiona-se se aquela notícia não teria importância para uma maior visibilidade. E a razão para que tal não tenha acontecido estará relacionada com o facto do BES encher diariamente os jornais com publicidade de página inteira? Uma reflexão que o PiaR deixa aos seus leitores.

publicado por Alexandre Guerra às 15:23
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Quinta-feira, 31 de Outubro de 2013

Quando um publicitário se liberta das "amarras" da publicidade para criar arte

Armando Bo (Jr.), neto do famoso realizador argentino com o mesmo nome, era até há bem pouco tempo um homem da publicidade, habituado, certamente, a uma linguagem mais "orientada para resultados", dentro de rígidos padrões comerciais, na qual a componente artística é, por vezes, sacrificada por outros interesses mais mundanos, mas provavelmente mais lucrativos.  

 

Numa entrevista lia-se que Armando Bo é publicitário de profissão e cineasta de paixão. Percebe-se que a paixão surja com o cinema e não com a publicidade, uma actividade que, apesar da sua (aparente) irreverência, obedece a lógicas empresariais e de marketing, limitidas pela condição humana das gentes que lideram essas estratégias.

 

Não é por isso de estranhar que um homem como Armando Bo, inspirado por outros valores, encontre no cinema a expressão máxima para a sua arte, procurando a oportunidade para se "libertar" do mundo da publicidade.

 

"O Último Elvis" é o resultado dessa paixão. Um filme que retrata uma obsessão dramática de alguém que acredita ter sido bafejado por Deus com o dom da voz.         

 

Bem recebido em vários festivais internacionais, como o de Sundance, e considerado um dos melhores filmes do ano de 2012 na América Latina, "O Último Elvis" chegou na semana passada a Portugal, passando quase despercebido, remetido para apenas uma sala (King).

 

Além da qualidade técnica e artística do filme, "O Último Elvis" é mais um bom exemplo do processo de "passagem" de homens como Armando Bo, ao decidirem "libertar-se" das "amarras" da publicidade para se entregarem à criatividade da Sétima Arte. 

publicado por Alexandre Guerra às 17:14
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Segunda-feira, 29 de Julho de 2013

[Word of Mouth] A fusão inesperada


 

A fusão inesperada

 

 

por: Carlos Martinho

editor de conteúdos na GCI

 

“Uma grande notícia para dois homens – Maurice Levy, CEO da Publicis, e John Wren, CEO da Omnicom – mas desconcertante para 130 mil colaboradores e centenas de clientes”. Mais coisa, menos coisa, era assim que, no sábado à noite, alguém se refira no Twitter à fusão entre estas duas gigantes dos serviços de marketing.

 

Primeira conclusão da fusão Publicis/Omnicom: esta é uma das mais surpreendentes notícias de sempre da indústria do marketing e estava fora dos radares do mais optimista, visionário e ingénuo analista de mercado. Primeiro, porque se tratam de duas culturas completamente diferentes, a proteccionista francesa e a controladora norte-americana. O que sairá daqui?

 

Em segundo lugar, porque durante anos se falou numa possível aquisição da Havas – outra das holdings do top six, também francesa – pela Publicis, mas o negócio nunca se realizou.

 

Em terceiro, porque, como notou o CEO da Havas, David Jones, os clientes querem agências mais ágeis e empreendedoras, e não “burocracia e processos complexos”. Este será um argumento interessante para as holdings/agências mais pequenas lucrarem com a fusão.

 

Finalmente, porque o timing é muito interessante mas pouco habitual: um pacato fim-de-semana de férias, uma péssima altura para deixar os banhos caribenhos com a família para apanhar um avião. A maioria dos clientes – e certamente muitos dos executivos e gestores da Publicis/Omnicom – terão sido avisados do negócio pelos media, o que não deixa de ser arriscado para a reputação da futura holding.

 

A francesa Publicis é liderada desde 1987 por Maurice Levy, de quem terá partido a sugestão para a fusão, há cinco meses. Tem uma forte presença em França e no continente europeu, com agências como Leo Burnett, Publicis, Saatchi & Saatchi, Barte Bogle Hegarty (BBH), Fallon, VivaKi, Digitas, Starcom, ZenitOptimedia, Razorfish, MSL… A delicadeza da fusão para os seus clientes locais obrigou a que o negócio fosse anunciado em Paris. Nos Champs-Élysées.

 

A Omnicom é a típica multinacional norte-americana, que domina o mercado local e detém agências como BBDO, TBWA, DDB, OMD, Fleishman-Hillard, Porter Novelli ou Interbrand.

 

Apesar de tudo, as duas holdings podem complementar-se – a Omnicom tem uma visão tradicional da publicidade; a Publicis é fortíssima no digital. Veremos se os reguladores concordam.

 

Portugal

É difícil prever as consequências desta fusão para o mercado português. Em publicidade, Omnicom e Publicis estão presentes com as suas maiores agências, assim como em planeamento de meios. Mas, nesta indústria, é normal que uma determinada holding detenha quatro ou cinco agências no mesmo mercado. Ou melhor, era normal.

 

Em PR, a especificidade do nosso mercado, liderado por consultoras locais, não antevê grandes mudanças. Das principais marcas de PR da nova holding – MSL, Kekst, FleishmanHillard, Ketchum, Porter Novelli e Cone –, apenas a Porter Novelli está presente em Portugal de forma independente. Haverá espaço para a criação de uma nova super-agência? Teoricamente, sim, mas não será fácil de a implementar no terreno.

 

Colosso global

A nova holding já tem nome – Publicis Omnicom Group – e terá dois co-CEO nos primeiros 30 meses: Levy e Wren. Depois, Wren – 61 anos e uma década mais novo que Levy – deverá liderar o grupo, mantendo-se o septuagenário francês como chairman não-executivo.

 

Com $23 mil milhões de receitas, a holding ficará sedeada na Holanda, mantendo os escritórios operacionais em Paris e Nova Iorque. O grande objectivo será poupar $500 milhões em sinergias operacionais, o que já provocou a reacção de sir Martin Sorrell, CEO da até agora líder WPP: “Será interessante ver como [a nova holding] poderá poupar $500 milhões em sinergias, sem despedimentos”.

 

Alguns analistas frisam que esta operação cria em Sorrell uma pressão extra para voltar às compras. Algo que este, aliás, tem feito regularmente. Em cima da mesa estará o grupo Interpublic (IPG), que passou a terceiro maior grupo de comunicação e ainda não reagiu à fusão.

 

O negócio poderá efectivar-se entre o último trimestre de 2013 e o primeiro de 2014. Se for realmente concretizado, virará a indústria de cima para baixo. Nada será como dantes.

 

Segundo a Adage, Coca-Cola, Pepsi, AT&T, Sprint, T-Mobile e Verizon são alguns dos potenciais clientes-conflito. Ainda assim, este número será muito maior, se analisado mercado a mercado. Será esta uma oportunidade para as agências mais pequenas reforçarem o seu portfólio de clientes? Possivelmente, sim.

imagem do Diário Económico

publicado por Rodrigo Saraiva às 12:04
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Sexta-feira, 19 de Julho de 2013

Sugestão de fim-de-semana

Inaugurada a 17 de maio e disponível até 27 de outubro, a exposição temporária "O Consumo Feliz", do CCB, é um must see para quem gosta de comunicação e de publicidade.

 

A exposição O Consumo Feliz: Publicidade e sociedade no século XX apresenta uma seleção de mais de 350 obras da Colecção Berardo de Arte Publicitária, que no total reúne um conjunto de cerca de 1500 exemplares. 


 


 

 


Fui e recomendo!

publicado por Virginia Coutinho às 14:09
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Quinta-feira, 30 de Maio de 2013

O PiaR já tinha dito que o Fuel TV era "cool"

Vídeo da Surge Skateboarding Magazine postado no Facebook do Fuel TV, com os melhores momentos do Element Skate Ramp Tour que decorreu em Braga. A associação das marcas Element e Ericeira Surf Shop é evidente.

 

Em Outubro de 2011 referia-se aqui neste poleiro que a "segmentação de 'produto' e de público é a principal virtude da 'cabo'. Aquilo que cada um quer ver é aquilo que cada um vê. É verdade que há canais com mais e menos qualidade, mas é inegável que a oferta é variada e contínua". 


E nesta lógica o PiaR chamava a atenção para o Fuel TV, como uma "das melhoras coisas e mais refrescantes que a 'cabo' tem para oferecer, já que abre uma janela para modalidades mais 'extreme' e para tendências que os generalistas nacionais nunca ousaram sequer dar uma amostra, por mais pequena que fosse".


E acrescentava que "além da excelente qualidade dos seus programas e filmes, o Fuel TV, que é um canal internacional, tem conteúdos nacionais, fazendo, por exemplo, a cobertura de algumas provas em Portugal".


Pois esta Quinta-feira, lia-se na Meios & Publicidade que, embora o Fuel TV não tenha surgido há muito tempo na grelha de canais dos principais operadores de televisão nacionais, "já se está a assumir como uma potencial plataforma de comunicação das marcas com o segmento mais jovem. Marcas como a Moche já não dispensam o canal no seu plano de meios". Mas muitas mais há. 

publicado por Alexandre Guerra às 19:33
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Terça-feira, 23 de Abril de 2013

ROI-te de inveja

Com o título do post acho que está tudo dito. Esta campanha é simplesmente genial. Num tempo em que as pessoas gostam de autofagia, uma excelente campanha para que as mulheres sejam mais auto confiantes. E ainda dou mais valor por saber que está um português na génese criativa.

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 09:13
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Sexta-feira, 23 de Novembro de 2012

A notícia que muitos aguardavam

 

As receitas publicitárias da imprensa on line nos Estados Unidos deverão superar este ano, pela primeira vez, as das versões impressas. Uma notícia muito importante e inspiradora para um sector que atravessa momentos difíceis.

publicado por Alexandre Guerra às 12:22
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Segunda-feira, 24 de Setembro de 2012

Comunicação a quanto obrigas

Foi este o título escolhido pela jornalista Rita Roque, da Antena1, para uma peça que foca como as agências de comunicação e de publicidade se adaptaram em momentos de crise.

 

Confesso que já não me recordava desta participação. Foi em Abril, aquando do PR After Work. E aqui tinha referido a presença da Rita.

 

Agora fico sujeito às críticas.

 

 

se o embed não funcionar, fica aqui o link directo para o site da antena1

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 09:06
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Sexta-feira, 27 de Julho de 2012

começam oficialmente os Jogos Olímpicos

força aos atletas e agradecimento às mães.

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 10:53
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Domingo, 8 de Julho de 2012

Uma "montra" ignorada pelos directores de marketing das empresas nacionais

Peter Sagan, da Liquigas, na vitória da 1ª etapa do Tour 2012/FOTO: UCI 

 

Por estes dias, durante três semanas, são milhões as pessoas que se juntam nas bermas das estradas francesas e as que estão em frente aos televisores a acompanhar um dos maiores espectáculos do mundo, o Le Tour de France.

 

A prova rainha do ciclismo é a maior montra internacional para as equipas/marcas se mostrarem ao mundo, com três semanas de audiência garantida a nível planetário. Se a esta prova se juntar as outras duas grandes voltas do calendário UCI World Tour, o Giro e a La Vuelta, então são mais seis semanas de competição com transmissão directa para quase todo o mundo.

 

A estas ainda se podem juntar inúmeras provas com audiência garantida, tais como a volta à Polónia, a volta à Califórnia, a Paris-Nice ou a Critérium du Dauphiné. A estas ainda se podem juntar provas clássicas (de um dia), como a mítica Paris-Roubaix, com transmissão televisiva assegurada e ampla cobertura noticiosa.

 

Enfim, se se contabilizar todas as provas do calendário anual da UCI World Tour, ou seja as mais importantes, está-se a falar de cerca de 150 dias de competição, a maioria com cobertura televisiva e impacto noticioso, obviamente com diferentes audiências.

 

E este impacto corresponde um retorno directo e gigantesco para as marcas que dão os nomes às equipas de ciclismo. Porque, na verdade, as marcas são as equipas, sendo o ciclismo o único desporto onde tal acontece.

 

Não se tratam de meros patrocínios como acontece noutros desportos, mas sim de uma das equipas/marcas que se valorizam automaticamente junto dos adeptos e potenciais consumidores.

 

Só o ciclismo permite essa relação, na qual os adeptos se entusiasmam por marcas. Algo impensável em circunstâncias normais.

 

Alguém no seu perfeito juízo imaginava-se a “torcer” euforicamente por marcas como Liquigas (fornecedora de gás natural em Itália), OmegaPharma (medicamentos), Vacansoleil (rede de parques de campismo), Cofidis (financeira), Europcar (rent a car), Rabobank (serviços financeiros), Saxo Bank (banco) ou a Lampre (empresa de revestimento de aço). Apenas para citar algumas equipas que estão neste momento a participar no Tour.

 

Entusiasmo do público na berma da estrada à espera da passagem das equipas/marcas na 2ª etapa do Tour deste ano 

 

Estas, como outras empresas, há muito perceberam a importância de diversificar o seu investimento em marketing e publicidade para projectos verdadeiramente integrados numa lógica de public relations, como é o caso de uma equipa de ciclismo Pro Tour (o escalão máximo).

 

Também em Portugal há marcas que perceberam a importância de investirem no ciclismo como forma de potenciarem a sua notoriedade. A Porta da Ravessa foi uma delas, lembrou o ciclista Bruno Pires, durante os comentários na Eurosport à etapa de Sábado do Tour. Dizia Bruno Pires, um dos grandes valores nacionais da modalidade actualmente na Saxo Bank, que o retorno da Porta da Ravessa foi imediato.

 

E, por isso, lamenta que as marcas e empresas nacionais estejam a investir cada vez menos no ciclismo nacional, num País que estima muito a modalidade e numa altura em que cada vez há mais atletas portugueses a pertenceram ao pelotão internacional.

 

Numa conversa muito interessante com os habituais comentadores da Eurospot, Bruno Pires acrescentou que um dos problemas das grandes empesas nacionais é a falta de mentalidade e de abertura para a diversificação das suas estratégias de marketing. E sublinhou que, apesar da crise, o problema não é necessariamente a falta de dinheiro, já que as grandes empresas nacionais não têm tido problemas em canalizar verbas avultadas para o futebol ou para festivais.

 

E é aqui que reside a grande questão, porque as grandes empresas nacionais basicamente circunscrevem àquelas duas áreas os investimentos mais significativos.

 

É sem dúvida uma estratégia de marketing conservadora e pouco ambiciosa, sobretudo se tivermos em consideração empresas com uma dimensão assinalável, como são o caso da EDP, da Sonae, da Cimpor, do BES, da PT, ou da Galp.

 

Bruno Pires salientou, no entanto, que muitas das vezes o problema não está nos gestores de topo ou nos administradores dessas empresas, mas sim na falta de conhecimento e de visão dos directores de marketing. Uma ideia com a qual o autor destas linhas concorda em absoluto.

 

Para empresas daquela dimensão estaria perfeitamente ao alcance um investimento para se construir uma equipa de dimensão internacional, que não precisava de ser necessariamente Pro Tour.

 

Além de potenciaram um entusiasmo nacional em redor das suas marcas (algo que não existe), aquelas e outras empresas portuguesas poderiam explorar a sua imagem em mercados internacionais onde estejam a operar ou a pensar entrar através da participação das suas equipas em provas naqueles países.

publicado por Alexandre Guerra às 22:46
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Quinta-feira, 15 de Março de 2012

mas o que é que fazemos profissionalmente?

 
 
 
 
 
publicado por Rodrigo Saraiva às 16:08
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Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2012

Porque é que isto me soa a familiar?

Tem sido muito interessante analisar o pós apresentação do ranking da APAP. Embora as reacções estejam a ser quase apenas focadas nas agências e profissionais da publicidade deve-se recordar que a APAP tem como associadas diversas agências / consultoras de comunicação. Mas para além das palavras, que me parecem certeiras, da Sofia Barros, secretária-geral da APAP, foquemo-nos então apenas na publicidade e nas reacções.

 

"Como em todos os negócios temos de evoluir para sobreviver. Mas há um perigo muito real que a pressão conjunta de um enorme push para a poupança de custos do lado dos clientes e o dumping de preço feito por agências irresponsáveis irá simplesmente levar a que a nossa indústria seja vista como fornecedor genérico de conteúdos para canais diversos, desvalorizando a contribuição que as ideias e a inovação podem trazer para as marcas e serviços". – Tim Solomon, CEO da Ogilvy & Mather Portugal

 

"Há agências (…) a mais em Portugal" - Lourenço Thomaz, director criativo e fundador da Partners

 

"Em momentos económicos difíceis como os de hoje, onde uma enorme retração está a ter lugar, infelizmente, é expectável que algumas agências estejam a lutar pela sobrevivência." - Anthony Gibson, presidente do grupo Publicis Portugal

 

"Só duas ou três 'verdadeiras' agências (…) sairão da crise incólumes" – Ricardo Monteiro, Vice-presidente mundial da Euro RSCG e CEO de Portugal

 

Porque é que isto me soa a familiar?

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 18:21
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Segunda-feira, 28 de Novembro de 2011

a evolução dos Mad Men

 

daqui.

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 10:22
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Quarta-feira, 2 de Novembro de 2011

acima dos umbigos

calculo que deve haver gente neste vídeo que não consiga estar na mesma sala. Mas quando o reason why é superior aos umbigos o resultado só pode ser bom. Aqui pelo mundo das PR, imaginam isto a acontecer?

 

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 10:32
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Segunda-feira, 2 de Maio de 2011

Uma inspiração da publicidade...

 

 

Nunca fui adepta de livros de motivação, nem o é a pessoa que me ofertou "It´s not how good you are, it´s how good you want to be", de Paul Arden, um livro do qual fiz questão de aqui falar.

 

Paul Arden é um senhor da publicidade e, embora muitas vezes se fale numa Guerra Fria entre a Publicidade e outras áreas de Comunicação, os seus pontos de vista/sugestões podem ser aplicados a toda a área da comunicação, outras áreas de negócio e até mesmo forma de estar na vida.

 

Não me quero alongar muito sobre o autor, que afirma que ser despedido 5 vezes durante a sua carreira foi do melhor que lhe aconteceu profissionalmente (contrariamente ao que muitos de nós poderia pensar), nem do livro que nos incentiva ao risco, ao pensamento ousado e original, desafiando preconceitos sociais sobre comportamentos, requisitos, posturas profissionais apropriadas nas indústrias criativas.

 

Aqui ficam alguns excertos, em inglês:

 

"Your job at school is to accumulate and remember facts. The more you know, the better you do" (..) "It doesn´t mean they are stupid. It means their imagination hasn´t been fired up by academic intuition"

 

"People who are conventionally clever get jobs on their qualifications (the past) not on their desire to succeed (the future)"

 

"Knowlege comes from the Past, so it´s safe. It is also out of date. It´s the opposite of originality"

 

"To be original, seek your inspiration from unexpected sources"

 

"We are all in advertising. It is part of life"

 

Por fim, deixo apenas uma citação de Einstein, mencionada no livro,  "There is nothing that is a more certain sign of insanity than to do the same thingh over and over and expects the results to be different".

 

publicado por Virginia Coutinho às 08:45
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Quinta-feira, 3 de Fevereiro de 2011

Eu também fui assim. Depois descobri as Public Relations.

 

publicado por Rodrigo Saraiva às 16:02
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