Terça-feira, 30 de Junho de 2015

Lançamento do livro "Insondáveis Sondagens"

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publicado por Alexandre Guerra às 15:04
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Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2014

Sem as ferramentas certas não há boa comunicação

Quantas vezes um consultor de comunicação, no quotidiano da sua profissão, se terá confrontado com altos responsáveis pela gestão de uma empresa ou de uma organização desprovidos dos princípios mais elementares da comunicação? Provavelmente, algumas… Mais do que as que seriam desejáveis.

 

E é por isso que o mais recente livro de J. Martins Lampreia, “Ferramentas de Comunicação para Gestores”, pode ser uma grande ajuda para esses profissionais, porque de forma muito objectiva e concisa proporciona um conhecimento sistematizado dos princípios e das normas da comunicação institucional.   

 

J. Martins Lampreia recorre à sua experiência de mais de 30 anos no sector da comunicação empresarial, sendo uma das principais referências na área do Lóbi em Portugal e na Europa, trabalhando há muito em Bruxelas junto das instituições europeias.

 

Com os temas bem arrumados em quatro capítulos – “comunicação interpessoal”, “comunicação empresarial”, “gestão de crise” e “relações institucionais e lóbi” –, o livro tem o prefácio de Pedro Luiz de Castro, também ele um homem da comunicação, com quem, aliás, o autor deste poleiro já teve o privilégio de trabalhar.

 

E a pergunta de partida não podia ser mais pertinente: “Acha mesmo que sabe comunicar?” Porque, efectivamente, e ao contrário do que muitos gestores pensam, comunicar é uma área de especialização como tantas outras que são fundamentais para o sucesso de qualquer empresa. O problema, lê-se ainda no prefácio, é que muitos gestores e decisores vêem a comunicação com uma “disciplina menor, no vasto universo empresarial, institucional ou até político”. A questão é que “a comunicação deve ser, hoje em dia, uma actividade transversal a toda a empresa”.

 

De tal forma que J. Martins Lampreia fala em “subsectores de especialização” dentro da comunicação. No entanto, é compreensível que um gestor no topo da pirâmide queira obter um conhecimento mais abrangente do processo de comunicação, sobretudo por quatro razões: para o gestor ter “um certo controlo do processo” dentro da empresa; por haver um“envolvimento cada vez maior por parte do gestor”; pelo facto da imagem da empresa ser “cada vez mais indissociável da imagem do seu responsável máximo”; e por causa da evolução dos meios de comunicação digitais, ou seja, “o responsável máximo não pode estar arredado desta tendência, sendo mesmo ‘obrigado’ a participar”.  

 

As primeiras “ferramentas” que J. Martins Lampreia apresenta são focadas para relação que o gestor tem com os seus colaboradores ou outros interlocutores. Ferramentas, por exemplo, para gerir a distância física entre pessoas, para ler a linguagem corporal, para falar em público, para fazer melhor uso das técnicas de neuromarketing, ou para, simplesmente, tirar o melhor partido de reuniões.

 

Já no campo da comunicação empresarial, J. Martins Lampreia avança com noções que devem ser dominadas pelos gestores, nomeadamente, ao nível da estrutura das organizações que lideram e das suas dinâmicas internas. É muito interessante ler sobre a dinâmica de relacionamento entre a comunicação interna e a esfera do endomarketing.

 

Com aquelas ferramentas apreendidas, o gestor poderá e deverá então ficar a conhecer os princípios e normas que norteiam sub-sectores da comunicação tão importantes para uma empresa, como é a “gestão de crise”, as “relações institucionais” e o “lóbi”. Porque, como escreve J. Martins Lampreia, "nos dias de hoje, qualquer pessoa com uma posição de liderança precisa não apenas de ser um bom comunicador, como também de entender toda a engrenagem e as regras básicas, que moldam o universo da comunicação".

publicado por Alexandre Guerra às 08:46
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