Depois do “relações públicas sem croquete - uma visão moderna das RP”, do Renato Póvoas, eis que é lançado mais um livro que foca o mundo das public relations. Desta vez o autor é João Figueiredo, com o “Mais Capital com as Relações Públicas” que será lançado a 28 de Novembro, em Ponta Delgada.
Aguardemos então a chegada aos escaparates.
Este post / relato / comentário da Alda Telles, que subscrevo, sobre a intervenção de Henrique Monteiro ontem num debate em Lisboa sobre saúde e comunicação, com uma entrada a dois pés.
«10 razões que demonstram que o presente e o futuro da Comunicação pertence às Relações Públicas», um pragmático e pertinente post do Renato.
... para si. Um interessante e pertinente artigo. Valoriza algumas redes já defuntas e outras ainda a gatinhar e tem ali umas análises discutíveis, mas genericamente transmite bem o potencial de se "saber estar" nas redes sociais.
O PiaR tem vindo a acompanhar o percurso de Clarence Mitchell nas Public Relations. Sendo assim não podíamos deixar de dar nota da sua transferência da LEWIS PR para a Burson-Marsteller.
Desta maneira, mesmo que de forma afiliada, continua com um pé em Portugal.
Só é pena a visão redutora que transmite sobre a gestão de comunicação e public relations, mas até quem tira cursos na área da comunicação deve ter esta atitude para vencer na vida, em especial na vida profissional. Ficar em casa a enviar CV's não é, mesmo, a solução. Como diz o orador ... toca a "bater punho". Ter auto confiança e gerar oportunidades.
The networker, é a forma como Lucy Kellaway, jornalista do Financial Times, descreve Roland Rudd, fundador e alma da Finsbury e considerado pela PR Week um dos most influential PR people no UK.
Um texto decorrente de uma conversa que descreve esta incontornável personalidade do mundo das public relations.
obrigado ao Pedro Reis pelo envio do link.
Gosto de seguir o ranking “Os mais poderosos da economia portuguesa” elaborada pelo Jornal de Negócios. Já no ano passado segui com gosto. É uma iniciativa muito interessante.
Pensava eu que quando se iniciava a publicação já a tabela estava feita. E provavelmente até está. Mas ao ler o texto que substancia a designação de hoje a dúvida fica. Não porque não considere justos os elogios e factores apresentados sobre António Nogueira Leite, mas apenas porque aquando do inicio da publicação ainda não existia o factor mais referenciado no texto, a nomeação para a administração da CGD. A dúvida aumenta quando no quinto parágrafo é feita analogia à nomeação de Francisco Bandeira para o ranking de 2010.
Mas fico satisfeito com a entrada do António Nogueira Leite nesta tabela, tal como fiquei com a sua nomeação para a CGD. O currículo académico e profissional (e até o político) falam por ele. Ponto. Todos os dedinhos que por aí andam apontados não são mais que invejas e tacanhez.
Nota curiosa para quem analisa a vertente comunicacional. Este ranking apresenta aqueles que são os "amigos", "inimigos" e "aliados". Nestes últimos de António Nogueira Leite, o Negócios coloca as "Redes Sociais", visto que no facebook tem o máximo de amigos permitidos (os 5000) e por ser das personalidades públicas mais activas nas redes sociais.
a ver: vídeo onde Pedro Santos Guerreiro explica a iniciativa.
Quantos profissionais existem? Quantos são homens e mulheres? Em que faixas etárias? Quanto ganham? Quanto vale a indústria de Public Relations?
Estas foram algumas perguntas que estiveram na origem do PR Census no Reino Unido feito pela Harris Interactive para a PRWeek e a PRCA.
Neste momento só é possível ter acesso a dados muito genéricos. Se alguém adquirir o estudo avise.
Esta é uma boa iniciativa e é algo que fica como ideia para ser realizado por terras lusas. Um diagnóstico ao “estado da nação” comunicacional.
Se até lá ninguém ou algo tomar a iniciativa, pode sempre ser uma actividade da associação de profissionais. Sim, o assunto não está esquecido.
Hoje acordei com a notícia da morte do Diogo Vasconcelos. Há mortes que nos tocam e perturbam mais que outras. E esta é uma que me abalou.
Terei estado pessoalmente com o Diogo poucas vezes. Contam-se pelos dedos de uma mão. Mas com ele comuniquei muitas vezes. Por mail, por sms, pelo twitter, pelo facebook. O Diogo comunicava. E partilhava. E, principalmente, ensinava.
O Diogo teve um percurso de vida que admiro. Começando pelo seu papel no associativismo estudantil, foi Presidente da FAP - Federação Académica do Porto, e depois no impulsionamento da sociedade de informação, no lançamento da UMIC, na Presidência da APDC - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, sem esquecer a sua participação política no PSD.
O valor do Diogo era tal, que não fez apenas com que a Cisco o contratasse, mas que lhe atribuísse o título de distinguished fellow.
Aos 43 anos partiu, precocemente, um Comunicador de excelência.
Tal como esperava a presença de Larry King nas Conferências do Estoril foi um momento daqueles que não se esquece.
O Pedro Correia descreve bem aqui as mensagens deixadas por este Comunicador de excelência.
Tudo começo aqui no PiaR com este post. Na H&K tiveram olho e lançaram o desafio.
Agora novo desafio no percurso profissional da Cátia. Break a leg.
Curiosamente, no post inicial, o primeiro comentário foi do Andre Rabanea.
O Alexandre já mostrou o seu entusiasmo com as Conferências do Estoril devido à presença do Francis Fukuyama, um nome relevante que se junta a outros como Jordi Pujol, Mohamed ElBaradei, Nouriel Roubini ou Dominique de Villepin. A Economia e a Política estarão assim no centro das atenções e debates.
Mas por muito bons palestrantes que possam ser, não só no conteúdo, mas também na forma, do ponto de vista da comunicação é impossível não ficar com vontade de assistir às Conferências do Estoril pela presença do senhor da foto abaixo.
"A guerra dos verbos na Comunicação", um interessante texto do amigo Rodrigo Capella, demonstrando a realidade brasileira e as diferenças entre assessor e consultor.
Relativamente ao post do Pedro Faleiro, eis os meus comentários. Os meus, não necessariamente dos outros membros da Comissão Instaladora e outros Profissionais com quem tenho debatido o tema.
Todos os profissionais que são comunicadores, que são e desenvolvem a prática de Public Relations, o Conselho em Comunicação, independentemente de trabalharem em Agências / Consultoras ou em Empresas e Instituições, têm e terão objectivos em comum e assuntos em que estarão do mesmo lado da barricada na defesa dos seus interesses. Mas, há sempre os “mas”, a certa altura do “campeonato”, há interesses que serão divergentes. Especificamente quando os profissionais que trabalham nas Empresas e Instituições passam a ser contratantes dos serviços dos outros. Estes, os das Agências, prestam um serviço que os seus “colegas” vão, se assim quiserem, contratar. Como se costuma dizer na gíria profissional, uns estão do lado do cliente.
E é apenas por isto, por interesses divergentes, e não por alguém perder capacidades. Não dramatizemos.
O Pedro refere ainda, e bem, que há os profissionais liberais, os freelancers. Ora, se estes são prestadores de serviços de Conselho em Comunicação, à partida direi que poderão ser membros da associação.
E não nos podemos esquecer que em muitas Empresas e Instituições, embora estas possam ter Comunicadores, o poder de decisão na Comunicação não está propriamente nas mãos de Comunicadores.
Há ainda uma questão que me parece ser pertinente realçar. É que existe uma Associação, a APCE, onde todos - os freelancers, os das Agências e os das Empresas; os Comunicadores se podem encontrar. Eu próprio sou sócio da APCE. Esta que agora vai ser criada não pretende ser concorrente de qualquer outra, tal como já anunciado.
E por isto afirmo que não existiu nenhuma limitação ao debate. Existiu sim, um focalizar do mesmo.
Relativamente à analogia dos advogados, ao que sei, os que trabalham em gabinetes jurídicos de empresas e organizações, mantêm a sua inscrição na Ordem para efeitos de poderem ir a Tribunal, ou como se diz, ir “à barra”. Mas embora se deva fazer benchmarking, não sou grande apologista das analogias com outras profissões, sejam os advogados (Ordem) ou Jornalistas (Comissão da Carteira), pois as especificidades da nossa Actividade são muito próprias. Beber sim, mas sem ficar embriagado. Que isso fique para o PR After Work, onde não se limita nem focaliza.
Sobre a discussão em volta da criação de uma associação já tinha desafiado o Pedro Faleiro, que em conjunto com o Rui Calafate debatíamos por mail o tema, a fazer um post com o seu ponto de vista. Em sequência da notícia de ontem o Pedro enviou-me o texto que publico. E que darei resposta em post a seguir.
Uma última nota, o Pedro usa a designação APCC, uma escolha dele. A futura associação não tem ainda designação ou sigla.
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Associação Profissionais de Conselho em Comunicação
O que não entendo
Antes de mais:
Parabéns aos que passaram do “eles falam, falam…” para o “estamos a fazer” e se organizaram como comissão instaladora da Associação de Profissionais de Conselho em Comunicação (APCC). É de louvar a iniciativa que dá seguimento ao que vinha alimentando as hostes cibernautas. E, independentemente do que irão ler a seguir, desejo sorte e votos de sucesso à comissão instaladora.
Tive oportunidade de expressar a minha opinião sobre a questão da Ordem/Associação/Grémio dos profissionais de comunicação num texto que o Rui Calafate publicou no seu blogue. Os comentários e outros textos sobre o assunto traziam já uma ideia, para mim errada, que vejo agora concretizada pela comissão instaladora da APCC.
Após a leitura da notícia do Briefing conclui que, a comissão, desde logo, limitou o espectro de abrangência dos seus futuros associados e limitou o debate do que poderá ser a APCC.
E limitou neste ponto: “a entidade a ser criada deverá visar a promoção da profissão e a defesa dos profissionais que prestam este serviço, ou seja, os que trabalham em Agências / Consultoras”.
Lei e penso: E os outros? Os do Público? Do Privado? Das ONG´s? Profissionais Liberais? Desempregados (que antes trabalhavam em agências/consultoras)?
Depois de muita conversa, conversa antiga nos blogs e que ganhou força no grupo Comunicadores no facebook, um conjunto de profissionais decidiu meter mãos à obra e dar os primeiros passos para a criação de uma entidade que represente e defenda os Profissionais de Conselho em Comunicação.
O Briefing fez notícia e já existem posts sobre a mesma. Do Luís Paixão Martins, da Liliana de Almeida e do Rui Calafate, este último um dos membros da Comissão Instaladora. Para além do Rui e de mim, esta equipa integra ainda o António Marques Mendes, João Paulo Velez, Renato Póvoas, Susana Monteiro e Teresa Figueira.
Sou suspeito para falar, mas entendo ser uma equipa de luxo. Podiam ser outras pessoas? Podiam. Mas para começar tinha que ser alguém. Das conversas tidas, existe consenso nos objectivos e âmbito. Os próximos passos? Daremos notícias o mais breve possível.
Terá de ser uma entidade diferente. Com foco nos Profissionais, mas que envolva as entidades formativas e as empregadoras. E necessariamente diferente, numa perspectiva complementar com outras entidades de âmbito associativo já existentes.
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