Muito se fala da forma como deveremos comunicar com os nossos consumidores nesta "era da Web Social" e, acima de tudo, como é importante ouvi-los!
Se Akio Morita se podia gabar de que "não servia mercados, criava-os", hoje são poucas as empresas que o podem fazer! Os consumidores passam 24% do tempo online a consultar blogs e redes sociais e a partilhar as suas crenças, desejos, necessidades, nestas plataformas ... e porque é que existem tão poucas empresas a ouvi-los?
Há vários anos que a Mattel mostra que está ciente desta (r)evolução, tendo dado as primeiras provas na (gestão de) crise de 2007, onde tiveram uma atitude transparente e honesta, aliada a uma rápida resposta, usando os meios online. (Ver a análise do Bruno Amaral sobre esta gestão, aqui)
A situação era grave mas a empresa conseguiu mostrar que se preocupava com os seus consumidores, que os respeitava e ouvia, tendo tido um desempenho exemplar nesta gestão de crise.
Em Janeiro do presente ano, Jane Bingham e Rebecca Sypin, mães de duas crianças que tiveram de se sujeitar a tratamentos para o cancro e que, por consequência, perderam o seu cabelo, criaram um movimento que pretendia levar a Mattel a produzir uma Barbie careca. Esse movimento reuniu mais de 150 000 pessoas, em 4 meses, numa página de Facebook.
A Mattel ouviu e anunciou que produzirá Barbies carecas, que posteriormente serão distribuídas por hospitais e outras instituições que acolhem estas crianças.
Muitos Parabéns pela atitude, Mattel!
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