"A doença é transformada em cura", uma ideia materializada na paciente/psicanalista Sabina Spielrein, retratada no último filme de David Cronenberg, "Um Método Perigoso", e reforçada pelo próprio numa entrevista publicada ontem pelo Expresso.
É uma mulher que entra doente numa clínica na Suíça e, anos mais tarde, esbate as suas debilidades e fragilidades para se colocar numa posição de força. E não tivesse sido morta pelos nazis, talvez se tornasse na "primeira grande mulher psicanalista [...], talvez tivesse sido tão influente para o século XX como foram Freud e Jung", sublinha Cronenberg.
O importante aqui é perceber que da mesma forma que a doença pode ser transformada em cura, também a crise pode ser transformada em oportunidade, sobretudo nos difíceis tempos que se vivem. Uma comunicação de gestão de crise digna desse nome tem em vista, precisamente, esse fim.
O percurso não é fácil, pode ser turtuoso e frustrante, mas com criatividade, competência, conhecimento e determinação o processo vai-se desenrolando. Este é aliás um dos pontos mais interessantes do filme de Cronenberg, que permite ao telespectador constatar a evolução do processo ou, se o leitor preferir, do método.
O problema é que a maioria das empresas e das instituições tem pouca sensibilidade para este tipo de comunicação e esquece-se que existe um método a ela associado, só se lembrando que afinal a gestão de crise existe quando o fogo já vai com as labaredas bem altas.
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